domingo, março 7

Imigração - para compreender a questão

Para os interessados na questão da imigração é útil ver uma notícia de hoje, domingo, no PÚBLICO referente à estratégia da extrema-direita face ás políticas de imigração na EU; reflectir acerca de um ESTUDO IRLANDÊS acerca das necessidades de licenciados, até 2010, naquele país e reflectir também nas conclusões do ESTUDO PORTUGUÊS: "Contributos dos Imigrantes para a Demografia Portuguesa".

Naide

Tenho acompanhado o seu percurso desportivo. Naide Gomes pareceu-me logo estar destinada a grandes feitos. Mas tudo podiam não passar de falsas expectativas. Ás vezes acontece não se confirmarem os talentos quando a competição começa a ser muito exigente. Mas neste caso temos seguramente uma campeã. Isto sim é uma bênção para qualquer país. Ainda por cima encanta o seu sorriso. Os seus gestos técnicos parecem perfeitos. A alta competição não a intimida. O seu corpo jovem promete estar muito longe de ter atingido a maturidade. Campeã do mundo do pentatlo é mais do que ser uma campeã qualquer. O pentatlo é uma prova que exige muita capacidade técnica. É diferente de uma maratona ou de uma corrida de fundo. Deveria ter enchido com a sua imagem as primeiras páginas dos jornais e preenchido longamente as aberturas dos telejornais. Mas não é muito popular! Ainda se fosse o Avelino…ou uma denúncia escandalosa.

sábado, março 6

A lista PS e a sua cabeça

Vejam este caso singular. Desta vez, com invejável distância e profissional rigor, o PS escolheu a sua lista às eleições europeias. Tudo foi feito e apresentado publicamente nos conformes. O Dr. Sousa Franco nem sequer é militante do PS. Até o director do Expresso que, nos últimos tempos, mais parece um "valium 10" fora de prazo, vem hoje reconhecer que o homem escolhido para encabeçar esta batalha pelo PS é de alta categoria, uma mais valia para o PS e, deduz-se, um contributo válido para a qualidade do debate político em Portugal. Mas nota-se uma reacção na opinião publicada de perplexidade pelo facto, imagine-se! de a lista escolhida ser boa demais. Assim os bons dirigentes do PS, participando nas eleições europeias, estariam a abandonar o barco. Por outro lado, dizem que o líder elevou a fasquia demais quando anunciou que quer ganhá-las. Ora para ganhar um "campeonato" tem de se ter uma boa equipa e, no PS, ninguém perdoaria ao líder se não entrasse para o ganhar. E ganhando-o, está bem de ver, ninguém estará em condições de pedir a cabeça do líder. Para "tramar" o líder teria de ter acontecido tudo ao contrário: Sousa Franco não ter aceite ser cabeça de lista e os melhores dirigentes do PS serem afastados de a integrar gerando profundas divisões internas. Nada disso aconteceu e o PS pode, além do mais, apresentar-se ao povo português como um partido que valoriza a questão europeia. O mesmo não poderá dizer o PSD ao ser "obrigado" ao embaraço de fazer uma coligação com o PP.

sexta-feira, março 5

SONETO POR OCASIÃO DA ASCENSÃO
DOS DOIS AERONAUTAS
MR POITEVIN E UM JUMENTO
NO PORTO, A 23 DE AGOSTO DE 1857


Intrépido francês! - Bem mal conheces
A terra onde aumentar tentas a glória!
Não deixarás aqui longa memória,
Nem aplausos terás - que os não mereces!

Se, um burro ao ar erguendo, te engrandeces,
Lá na França, onde tens fama notória,
Basta que esse país te dê na história
O lugar que te deve, e que apeteces:

Embora um asno aqui suba contigo,
Só porque vais com ele, exposto aos ventos,
Entre essas multidões achas abrigo:

Vai mais longe mostrar os teus inventos,
Que é costume, no Porto, muito antigo,
Subirem, mais que os homens, os jumentos.

epigrama


Um sujeito, em mim atento,
ver um mau homem, dizia.
- Reflectiam, como espelhos,
certos botões que eu trazia.

outro epigrama


Certo adorador de Baco
mandou fazer seu retrato
por afamado pintor.
para adorno de uma casa
de que ele era benfeitor.

"Percebo - lhe diz o artista
com afectados carinhos -
"Quer colocá-lo na sala
da Companhia dos Vinhos!"

de:
SÁTIRAS, de Faustino Xavier de Novais. Organização e prefácio de José Viale Moutnho. Lisboa: Ulmeiro, 1998.

(Poemas gentilmente enviados por José Viale Moutinho)






quinta-feira, março 4

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha


Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...


FLORBELA ESPANCA (1894-1930)


Envelhecimento activo

O envelhecimento activo é um dos grandes desafios do mundo ocidental para os próximos decénios. Uma utopia que assumiu a forma de objectivo colocado pela "Estratégia de Lisboa" sendo uma das primeiras prioridades da EU. O objectivo é atingir 50% de taxa de emprego, até 2010, para as pessoas do grupo etário dos 55 aos 64 anos. A taxa actual é de 40,1%. Este é um assunto politicamente relevante. Trabalhar até mais tarde, em boas condições físicas e mentais, é um sinal de progresso. Não é um objectivo conservador. Tem coerência social e económica num contexto de forte envelhecimento demográfico. Este é, nos nossos tempos, um dos maiores desafios de qualquer política progressista. Quem trata desta questão a sério no nosso País?


quarta-feira, março 3

Assoprando o lume do populismo

Sousa Franco

não presta para candidato às europeias pelo PS porque tem passado. É o que deixam no ar algumas opiniões publicadas. Por enquanto aludem, ao de leve, aos males de um passado que, pelo simples facto de existir, é em si mesmo um perigo. A "pesada herança" volta sempre à tona. Mais tarde virão, em força, as notícias desses males. O passado, em democracia, tornou-se um cutelo sobre a cabeça dos cidadãos que aspirem à participação cívica e política. O passado do primeiro governo do PS começa a ser um bocado longínquo. Governante ou gestor, público, semi-público ou privado, com experiência, desde que tenha passado, não presta. Mas será possível encontrar algum candidato, cidadão experiente, que não tenha passado? O PSD arrisca embarcar nesta dança perigosa. O populismo empurra a opinião pública para a depreciação ou excomunhão dos políticos experientes ("são todos iguais!") e estimula a veneração dos "impolutos salvadores da Pátria". No posicionamento dos partidos acerca do

"aborto"

avulta, pelo avesso, a mesma questão. Desta vez não é a opinião publicada mas alguns deputados do PSD que votam ao contrário das suas declaradas convicções políticas. "Estou de acordo, por isso voto contra!", ou seja, colocam a democracia no fio da navalha. Abrem o caminho à volúpia populista que tudo faz para minar a credibilidade das instituições democráticas. A direita radical exulta e a confiança do povo na democracia esmorece.

terça-feira, março 2

ESTRATÉGIA DE LISBOA

Teresa de Sousa escreveu hoje no Público um importante artigo sob o título: "Um Relatório aterrador e uma sala quase vazia". Já abordei, diversas vezes, este mesmo tema.
Não posso estar mais de acordo.

IMIGRAÇÃO

Estudo da UE

Um Estudo da União Europeia aponta para que, mesmo em caso de adopção de um modelo de plena livre circulação, os fluxos migratórios provenientes do conjunto dos 10 novos Estados aderentes para o conjunto dos 15 Estados membros actuais, ao longo dos próximos 5 anos, representariam cerca de 1% da população activa dos novos Estados da EU, ou seja, 220.000 pessoas, por ano, num universo de 450 milhões de habitantes da EU. Mostra-se assim como são infundados os receios de que venha a ocorrer uma "invasão" dos 15 actuais Estados membros por imigrantes provenientes dos 10 novos países aderentes.

Serra da Estrela

O post "Venha a Portugal" inserido hoje no blog da Direcção da Associação de Estudantes de Direito da Nova, cujo tema me interessa, suscita-me um comentário.

A Serra da Estrela tem sido um lugar de equívocos no que respeita à sua vocação turística. Desde há anos que alguns responsáveis da Região de Turismo e de outras entidades querem tornar a Serra da Estrela um destino turístico "de neve". Essa estratégia tem tido múltiplos desenvolvimentos e diversas associações de interesses. Mas há um pequeno problema: a Serra da Estrela não tem neve com abundância, previsibilidade e durabilidade. Para tornar a estratégia "destino neve" ainda mais absurda os pontos mais altos da Serra não são dotados de acessos que correspondam às expectativas dos visitantes nos poucos dias em que neva. Os autênticos destinos de neve, atraentes para os portugueses, estão fora de Portugal. Estão, para não ir mais longe, em Espanha. São destinos previsíveis, pois há sempre neve, e acessível em termos de distância e de preços. A Serra da Estrela, no contexto da Beira Interior, pode ser um magnífico destino turístico de Inverno no qual a neve é um factor complementar de atracção. O que existe, em permanência, na Serra da Estrela são a paisagem, as gentes e a gastronomia. A única estratégia turística, com viabilidade e rentabilidade, a desenvolver na Serra da Estrela, é a que assentar na natureza - "turismo em espaço rural", com alojamento qualificado e diferenciado, caminhos e "rotas", homologadas e seguras, para percorrer a pé, de bicicleta e em veículos todo-o-terreno, desporto aventura, termalismo, gastronomia...O desenvolvimento de uma estratégia de promoção da Serra da Estrela, a nível nacional e internacional, por outro lado, só será viável no contexto de uma região mais vasta: a Beira Interior. Em síntese: a Serra da Estrela não tem "massa crítica" para ser um "destino de neve" mas, no contexto da região da Beira Interior, é um destino de Inverno com imenso potencial.

segunda-feira, março 1

PRESIDENTE EUROPEISTA
A intervenção do Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, a que me referi num post anterior, foi proferida na Sessão de Abertura do Seminário: "QUE PORTUGAL NA NOVA EUROPA ?", organizado pelo Conselho Económico e Social, na Assembleia da República, em 27 de Fevereiro de 2004. Agora disponível, na íntegra, no site oficial da Presidência da República.

Faro Cidade desfigurada


Visitei este fim-de-semana uma cidade desfigurada. A minha cidade de Faro.

O processo de destruição é antigo. Mas acelerou nos últimos anos. A cidade foi desfigurada pela mistura de todos os géneros de prédios, fachadas, estilos e materiais. Em compensação podia ter-se desenvolvido uma nova dinâmica, em particular, através da preservação da "baixa alargada". Não foi assim. A cidade está desfigurada. Não se trata de ser contra a construção e sabemos que alguns responsáveis pelo gestão da cidade se preocuparam. Mas o panorama que se pode observar é um desastre. Não é possível aceitar que se não cumpram as regras mínimas nas intervenções urbanas. Parece que passou por ali uma "guerra civil" que feriu a cidade de morte. E a destruição continua. Observei, este fim-de-semana, demolições de prédios tradicionais. As poucas vivendas que resistem são aprisionadas por construções em altura. As casas antigas, com qualidade (outras existem sem interesse arquitectónico) são emparedadas, isoladas, privadas da luz do sol, cercadas pela especulação que abocanha o território sem piedade. As modernas zonas verdes são escassas e descuidadas e os tradicionais quintais desapareceram. O comércio mal sobrevive na paisagem desoladora da "baixa", com pouca animação e quase deserta de gente e de bulício. As grandes superfícies comerciais, criadas nas antigas hortas dos arrabaldes, são um atractivo mas não acrescentaram cidade à cidade. O cais industrial está abandonado à extracção de areias, as obras meritórias, como a Biblioteca Municipal, parecem escondidas e desvalorizadas. As novas obras, em curso, são projectos antigos e sobredimensionados. A eventual "Capital da Cultura", em 2005, pode dar visibilidade à cidade mas não acode aos seus verdadeiros problemas de fundo. O que falta é uma ideia clarividente e mobilizadora para a regeneração da cidade. Creio que muitos ainda acreditam que o progresso não é destruição, horror urbano e pura especulação.

domingo, fevereiro 29

A TV NO SEU MELHOR

Três reportagens magníficas

Vi recentemente três reportagens, de grande qualidade, na SIC, abordando temas delicados e comoventes. É a TV mobilizadoras da nossa vontade de participação cívica.

Desemprego

Uma reportagem mostra imagens da tragédia do desemprego. Mulheres, quase só mulheres, de rosto nobre e comovido, despedindo-se das companheiras de trabalho. Nalguns casos uma vida inteira de trabalho em comum. A despedida de uma vida de esperanças perdidas. Lágrimas e sorrisos, palavras sussurradas e cúmplices, olhares embaciados e amargos de raiva e incerteza. Mas paira no ar, na respiração da reportagem, uma réstia de esperança. As pessoas parecem dispostas a enfrentar as dificuldades da vida.

Doença

Uma outra ousa penetrar, até ao âmago, na tragédia da doença. Na Unidade de Cuidados Paliativos da Instituto de Oncologia do Porto a esperança de encontrar o conforto no fim da vida. Os corredores e os espaços parecem não ter sentido. Os gestos serenos das enfermeiras e os rostos e vozes das doentes, quase só mulheres, apesar de dolorosos, deixam transparecer amargura, mas também lucidez e gratidão. As imagens mostram como a vida pode ser vivida com dignidade até ao fim. Lutar para que os outros vivam, cuidando deles, sem nunca perder a esperança. O voluntariado e as ajudas desinteressadas! A vida no seu melhor, perto do fim ou a meio caminho. Afinal não está a vida sempre perto do fim? Quem sabe?

Jogo

A última reportagem aborda a epopeia da equipa de futebol do Culatrense, Ilha da Culatra, Concelho de Faro, mas com tudo a ver com Olhão. A Ilha tem uma população jovem onde falta quase tudo. Mas a equipa participa no Campeonato Distrital do Algarve. Imagens magníficas da Ria Formosa: os azuis fortes do mar e o voo suave das aves a propósito das viagens de barco na travessia da ilha para a cidade. Metade da equipa treina na ilha e outra metade em Olhão. Juntam-se à 5ª feira. A vontade de participar no jogo sem outro interesse senão a pura participação. Prémios simbólicos no sucesso, tácticas de jogo desenhadas, a marcador, nos azulejos do balneário. A realidade real do país contruída pelos seus cidadãos. O regresso quase perfeito aos primórdios de uma relação pura entre a vida, o trabalho e o jogo. Os homens pisam o chão e lutam por ganhar no velho Estádio Padinha, em Olhão, onde tantas vezes fui, pela mão de meu pai. Como se fora num qualquer estádio do Euro.

As TVs passam, vezes sem conta, notícias repugnantes na busca exclusiva de audiências. Mentiras e indignidades. É a sua vertente mercantil. Mas, outras vezes, recompensam-nos com o melhor da vida e de nós. É a sua vertente humana. E nos revemos nelas.

SOUSA FRANCO

Uma boa escolha do PS.

Em primeiro lugar porque é um cabeça de lista para as eleições europeias que precisa do aparelho mas só no ouvido; em segundo porque é muito selectivo a ouvir e, em terceiro, embora não pareça, é um político a sério…O PS, desta vez, fez as coisas bem feitas: antecipou-se, marcou o terreno, colocou os adversários na defensiva. Dá até a sensação que a coligação PSD/PP foi obrigada a adoptar, à pressa, um slogan perigoso para o PSD: "Força Portugal". Por outro lado não há, no terreno empresarial e social, sinais de retoma económica. Para o perceber basta ouvir os empresários sejam pequenos, médios ou grandes. Na economia, até Junho, nada de essencial vai mudar.

sexta-feira, fevereiro 27

UM PRESIDENTE EUROPEISTA


O Presidente da República, Jorge Sampaio, na parte final de um discurso de hoje, crítica directamente aqueles que menosprezam a Europa em favor da "Aliança Atlântica". O interesse desta alusão está no facto de ser explícita e… vinda de quem vem...

"E é forte a convicção de que seria um desastroso erro de estratégia, de incalculáveis consequências negativas, conceber que o futuro de Portugal possa ter lugar à margem do processo de integração europeia.
Aos que nisso acreditem - num salutar direito de opinião - responderei apenas que se esquecem que vivemos num mundo globalizado em que, só pertencendo a um espaço integrado, se conseguirá assegurar a defesa eficaz dos nossos interesses nacionais, no plano político, no campo económico, no domínio cultural. É, pois, pela Europa, e não contra a Europa, que nos devemos bater, pela defesa intransigente do acervo de valores e princípios que até agora têm modelado o seu rosto, nomeadamente, pela preservação da igualdade, pelo reforço da solidariedade e pela manutenção da coesão entre todos os seus Membros.
Aos que à integração europeia e ao alargamento atribuem o ónus das nossas presentes dificuldades económicas, lembrarei que aumentar a produtividade, investir numa economia competitiva, num sistema produtivo moderno, inovador, tecnologicamente avançado, capaz de produzir bens e serviços de qualidade nos mercados internacionais é responsabilidade que cabe, em primeira mão, aos empresários, aos trabalhadores, ao Governo e aos poderes locais e que, nestes domínios, a União Europeia desempenha afinal um papel decisivo ao criar um quadro de regulação necessário a um desenvolvimento sustentado e equitativo.
E aos que imaginam que a alternativa à Europa está no Atlântico, lembrarei também que muita da nossa capacidade de intervenção nos espaços tradicionais da acção externa portuguesa dependerá do lugar útil que conseguirmos assegurar no seio da União Europeia, como parceiro activo e empenhado.
Pela minha parte, não tenho quaisquer dúvidas de que para Portugal a aposta certa é a Europa e que, para Portugal, a participação no processo político de integração europeia é uma questão de identidade."

Uma estranha notícia

"ESPAÇO
Lançamento de Rosetta adiado novamente"

A cultura portuguesa vê assim adiada mais uma oportunidade da ganhar visibilidade...

TC avalia Sector Empresarial do Estado

Durão Barroso já criou 39 novas empresas públicas


Será verdade, será mentira? Vem no SEMANÁRIO ECONÓMICO

quarta-feira, fevereiro 25

DR. CORDEIRO - I



"Prescreveram poucos genéricos

Medicamentos: farmácias culpam médicos pelo aumento da despesa dos utentes

O presidente da Associação Nacional das Farmácias responsabilizou hoje os médicos pelo aumento de 85 mil euros da despesa dos utentes com medicamentos em 2003, alegando que a prescrição de genéricos ainda é insuficiente. " Público
Bem me queria parecer que a despesa com medicamentos a cargo dos consumidores ia aumentar! O Dr. Cordeiro acusa os médicos! O Dr. Cordeiro faz a gestão dos dinheiros! Dr. Cordeiro a Ministro da Saúde, Já!

DR. CORDEIRO - II

"Gastos com medicamentos


Nova política prejudica os utentes Os portugueses estão a gastar mais em medicamentos. As despesas com os fármacos abrangidos pela nova forma de comparticipação aumentaram 85 mil euros em 2003. A conclusão é da Associação Nacional de Farmácias (ANF) que, esta quarta-feira, faz o balanço da política do medicamento". SIC
Um ângulo diferente de abordagem da mesma questão. O Dr. Cordeiro prepara-se para assumir a defesa de uma política social para o medicamento. Afinal a nova política do medicamente prejudica os cidadãos. O Dr. Cordeiro prepara qualquer coisa...

DR. CORDEIRO - III


"Preço dos medicamentos para os mais pobres pode subir em 2005

O presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF) alertou hoje para o risco de aumento do preço dos medicamentos para os doentes mais pobres no próximo ano, se o Governo não garantir a manutenção do acréscimo na comparticipação dos genéricos.

João Cordeiro defende a política do medicamento desenvolvida pelo Ministério da Saúde, mas alerta que há um risco de acréscimo de preço para os medicamentos dos doentes mais pobres porque a taxa de majoração na comparticipação do Estado para os medicamentos com genéricos equivalentes no mercado só está em vigor até ao final deste ano" PÚBLICO/lLUSA

Está devendado o mistério. O Dr. Cordeiro quer mais dinheiro. Verseja e com razão...