quarta-feira, junho 22

quarta-feira, junho 8

ANTÓNIO COSTA (2)



Cada um sabe de si, faz opções, escolhe caminhos e prazos, entendo a opção de Costa se for esta a opção de Costa. Mas o PS ficará menos coerente na sua afirmação política no próximo futuro. Reparo que os fazedores de opinião da actual maioria passam mais tempo a falar do PS do que de outra coisa qualquer. O PS é um partido charneira e precisaria de encontrar uma liderança forte. Parece que não vai acontecer...

segunda-feira, junho 6

ANTÓNIO COSTA



Não sei o que se está a passar nos bastidores do PS. O que sei é o que vem nas notícias. Mas, na minha modesta opinião, António Costa tomará uma opção errada se não avançar para a liderança do PS. O tempo político já não é o que era. As dificuldades do país exigem as soluções mais fortes. Também na oposição. O PS não pode ser, neste tempo, um vazio de política no verdadeiro sentido da palavra. A disputa do poder político democrático faz-se a uma velocidade alucinante e sem tréguas. Quem faltar hoje à chamada, sendo o melhor, amanhã perderá.
.

Hector Berlioz



Muitos ficaram felizes com a derrota de Sócrates mesmo muitos daqueles que antes o apoiaram. O pior mal não é a adversidade na luta por fazer vencer uma ideia é a ausência de ideias pelas quais valha a pena lutar. Um dia, mais tarde que cedo, se sentirá a sua falta. Adiante, por agora, pois chegará o tempo próprio para tentar entender o ódio que Sócrates suscitou em tanta “gente de bem”.

Mas o futuro continua a precisar de ideias renovadoras, projectos mobilizadores e gestores ousados cuja acção convergente as exigências do Memorando de Entendimento não dispensa. A começar na própria reforma da democracia representativa pois não se pode desvalorizar o facto de ter sido a ABSTENÇÃO a grande vencedora destas eleições com 41,1% dos votos (mesmo com muitos eleitores fantasmas!).

Hoje, na hora da derrota, Sócrates deve ter sentido o velho sentimento da ingratidão que se apossa dos grandes lutadores quando perdem. Mas o seu discurso de derrota foi uma notável lição de política democrática, assumindo as responsabilidades pelo resultado, retirando as consequências e reafirmando, ao mesmo tempo, de forma positiva e inequívoca, os valores do único partido da esquerda democrática portuguesa – O Partido Socialista - quer seja chamado a exerçer funções de governo, quer seja chamado a ser oposição.

O PS é um partido nacional, fundador da democracia em Portugal e, seja qual for a sua futura liderança,  desempenhará em tempo de oposição um papel central na política portuguesa. Ninguém pense que é possível fazer frente aos desafios que se perfilam no horizonte da vida nacional se o futuro governo de maioria, centro direita, assentar a sua orientação política na hostilização da esquerda derrotada nestas eleições e, muito menos, hostilizando o Partido Socialista.

sexta-feira, junho 3

Dvorak



Se quisermos acreditar nas sondagens olhando para elas, uma a uma, as eleições legislativas de 5 de Junho de 2011 são um assunto arrumado. Mas mantendo-me fiel aos meus princípios quero crer que a democracia representativa, que muito prezo, só se realiza, plenamente, nas urnas. Quero dizer, prosaicamente, que só se cumpre com o voto dos cidadãos. Pela parte que me toca, como sempre aconteceu desde o 25 de Abril de 1974, votar é um acto mobilizador que me faz sentir orgulhoso do nosso regime democrático, com suas virtudes e defeitos, um acto de prazer que partilho com os meus concidadãos seja qual for a cor do seu voto. Como sempre, desde 1979, votarei no PS e, desta vez, como voto em Lisboa, ofereço-o ao meu amigo de sempre: Eduardo Ferro Rodrigues: Que viva!
.

segunda-feira, maio 30

Marouan Benabdallah

Mário Soares e os outros ...



A participação de Mário Soares na campanha eleitoral, em defesa do PS, tem muito significado. Ele é o político português vivo com maior prestígio nacional e internacional. É um crítico do estado da União Europeia, e de Sócrates, e as suas posições públicas têm sido contínuas, nunca escondendo dúvidas e divergências com quem quer que seja. Elogiou a personalidade de Passos Coelho, tem apelado a um entendimento pós eleitoral entre os partidos do chamado arco da governação, na base do diálogo e da convergência, mas assumiu abertamente a defesa do voto no PS e a defesa do seu líder. Um político com uma longevidade impressionante que incomoda muita gente com a sua irreverência e capacidade de surpreender. Enfim politica! Muitos sectores da comunicação social ficaram hoje sem jeito no tratamento da sua entrada na campanha eleitoral. Notícias truncadas e omissões, esvaziando a importância pública do seu pronunciamento. Espero agora que surjam nesta campanha também Jorge Sampaio e António Guterres, em defesa do partido do qual foram líderes, pois Ferro Rodrigues já lá está como candidato. Só Constâncio, vice-presidente do BCE, uma das organizações integrantes da troika, tem um álibi perfeito para se manter em silêncio. Os outros não!
.

sexta-feira, maio 27

Re- Memorando



O chamado Memorando de Entendimento está traduzido, e publicado, há um ror de dias. Salvo raras excepções, na qual se inclui o Ferro Rodrigues, ninguém se interessou por introduzir o tema na campanha. Um deserto de debate acerca do núcleo duro das medidas que qualquer que seja o governo terá que aplicar no futuro próximo. Muito próximo. Seco. Conciso. Preciso. Com metas e prazos fixados. E também com algumas margens de flexibilidade. O essencial resume-se em duas palavras: governar bem e depressa! Estão a ver? Será necessária convergência e união! Estão a ver? Um Presidente da República interveniente, desde a primeira hora, no quadro da Constituição! Estão a ver? Que nem a esquerda, nem a direita sejam lançadas em bloco para a oposição! Estão a ver? Muitas condições, e muito exigentes, no exercício inteligente da política. Política! Estão a ver? Re- Mmeorando: em lugar do debate acerca do seu conteúdo, a querela acerca da forma da sua versão final. 

Neil Young

segunda-feira, maio 23

Kate Royal



Daqui

Há certas coisas que não faço. Há muitas coisas que não faço. Tal como a maioria das pessoas. Somos diferentes e as coisas que não fazemos manifestam-se através dessa diferença. Há outras coisas que faço. Algumas, sei que são coisas antigas que a maioria das pessoas não faz e podem causar espanto. Também cheguei a ver na idade adulta carroças puxadas a cavalo nas ruas centrais de Lisboa. Hoje já não é possível ver carroças puxadas à força de bestas nas ruas centrais de Lisboa. Uma coisa antiga que ninguém já acha possível vir a renascer. Mas transportamos connosco hábitos, e traços de carácter, que nasceram e morrerão connosco. Coisas antigas que os partidos reflectem pois são intrínsecas à nossa cultura.

7/4/2011
.

Dominique Strauss-Kahn por Bernard-Henri Lévy





domingo, maio 22

Luanda Cozetti e Mafalda Arnauth



Luta eleitoral. A partir deste dia, pós congresso socialista, suceder-se-ão os episódios próprios de uma campanha eleitoral. Reina a paz social. Salvo uma ou outra greve, sempre dos mesmos grupos sociais protegidos pelo emprego público, o povo sustem a respiração para que não lhe caia em cima a desdita da fome e da miséria. O nosso povo aspira a ser remediado, por isso a sua sina para a acomodação e, ao mesmo tempo, a sua capacidade de resistência. Os que vierem de fora, com a missão de negociar a concessão de um pacote financeiro, se estiverem de olhos abertos, tomarão nota que este povo não é o que pensaram que fosse. Um povo secular que deu novos mundos ao mundo, um povo que inaugurou antes de tempo a era global. Um povo resistente à adversidade. Um povo sereno perante os perigos. Crente perante o insondável e destemido perante os desafios da sobrevivência. Como muito bem observou um cineasta O Bom Povo Português.

11/4/2011

sexta-feira, maio 20

ADELE



O debate. Gostei do tom geral do debate apesar do desgaste deste modelo. Nenhum dos intervenientes hipotecou futuros, desejáveis, necessários e inevitáveis, entendimentos políticos. Sócrates esteve bem, conseguindo quase sempre marcar a agenda do debate. Passos superou-se face a anteriores desempenhos não perdendo a compostura. Sócrates foi igual a si próprio sem ser excessivo. O desgaste da governação faz parte das regras do jogo mas Sócrates acomoda esse desgaste como poucos políticos em qualquer parte do mundo!. Ninguém pode dizer com segurança que deste debate saiu um derrotado e um vencedor. Apesar de todos os "clubismos partidários" este é um facto positivo. Pois há mais vida, e política, para além das eleições.
.

segunda-feira, maio 16

CARMINHO



Numa rua mesmo ao lado de minha casa estão a construir uma escola nova. Todos os dias verifico os seus progressos. Antes estava lá uma escola pré fabricada de madeira, coisa boa, que julgo ter sido oferecida pelos suecos logo após o 25 de Abril de 74. Esta escola nova é um edifício moderno que tenho visto crescer no lugar da escola de madeira muito antiga, entretanto demolida, que tão bem serviu tantos anos. Dirá a propósito um nostálgico do passado: que pena deitarem abaixo um prefabricado de madeira que ainda estava em tão bom estado de uso! Mais na moda dirá um crítico acérrimo de Sócrates: que desperdício de dinheiro aplicado em obras sumptuárias! Dirá um ministro (ou ministra) da educação de um hipotético futuro governo do PSD: a obra tem defeitos, podia ter sido evitada, mas dá muito jeito! Digo eu: a escola está construída e fará parte da história de um período de forte progresso da educação em Portugal! O que dirão os alunos, as famílias, os professores? Hoje, amanhã, depois ...
.

quinta-feira, maio 12

CIRANDA DA BAILARINA



Ciranda da Bailarina de Edu Lobo (música) e Chico Buarque (poema), pelos próprios, em defesa da liberdade de expressão de pensamento, contra a censura, em defesa do Dr. Catroga! Todo o mundo tem pentelho, só a bailarina que não tem!  
.

quinta-feira, maio 5

ARDEM-ME OS OLHOS



Ardem-me os olhos. De cada vez que roubo tempo ao sono, ardem-me os olhos. Lava-os com água fria, e ardem-me os olhos. Será o tempo roubado ao sono? Pois quando encontro tema que me entusiasme logo me esquecem os ardores. Podem-me arder os olhos mas, por vezes, não os sinto arder. Ou quase não os sinto. Não sei o que acontece. Mas o corpo quando se cansa é mais por aborrecimento do que pelas duras penas que lhe inflijo. Sinto-o. É o melhor elogio que lhe posso fazer. Ele responde arquejante de prazer.

11/9/2008

[Uma série de posts acerca das eleições legislativas de 5 de junho de 2011, mesmo quando não parece.]

domingo, maio 1

quinta-feira, abril 28

Aniversário

“ – Meu corpo, quem mais receias?
- Receio quem não escolhi.”

 [Jorge de Sena in Vilancete “Amor” – “Pedra Filosofal” – Poesia I]


segunda-feira, abril 25

25 de Abril


Eu próprio e o Eduardo Ferro Rodrigues, hoje, num encontro de celebração do 37º aniversário do 25 de Abril e do 25º aniversário da nossa adesão ao Partido Socialista em memória dos nossos companheiros Afonso de Barros, Agostinho Roseta e Vítor Wengorovius. Na hora do regresso do Eduardo Ferro Rodrigues às lides políticas – a mais nobre das actividades - reproduzo um texto, publicado em 11 de Abril de 2007 que lhe foi dedicado. Perdoar sim, esquecer nunca!

Na nossa sociedade, porventura em todas as sociedades, pairam no ar bandos de abutres tristes. O que mais os excita é o sangue que vislumbram no chão da vida com suas miras telescópicas. Os abutres crentes em Deus, acreditando na vida para além da morte, estão em vantagem. Os que acreditam acima de tudo na vida humana, eivada de suas vicissitudes terrenas, preocupam-se com as pedras. O título de um poema que publiquei dias atrás – “Fidelidade à Terra” – contém todo um programa que organiza a filosofia de vida daqueles que, como eu, acreditam num mundo sem Deus mas que não abdica do Sagrado.
O que mais impressiona na nossa vida pública é a capacidade de persuasão dos “media”, oráculos da verdade indesmentível sobreposta à realidade dos factos e, ainda mais, ver desfilar as legiões silenciosas dos crentes na representação da verdade falsificada. Como se a vida pública fosse uma cenografia pela qual desfila um imenso elenco de actores – primeiras figuras e figurantes – dos quais se espera que representem os papéis que os poderes mediáticos lhes impõem e destinam.
Todo o enredo foi escrito algures por alguém que aparece a público, com o rosto encoberto, sob anonimato, travestido de outrem, podendo mesmo ser assumido amigo companheiro e camarada, vertendo, gota a gota, no ar a insídia na qual se respira a trama que elimina a confiança e torna inânime a autoridade até à sua destruição final. Os abutres tristes de ontem correm sérios riscos de morrer às mãos dos abutres tristes de hoje.
Só há uma profilaxia radical para a perfídia na vida pública que todos os clássicos descrevem, com apurada argúcia e fino detalhe, – Nicolau Maquiavel – é afastarmo-nos dela sem desprezo pela coragem dos homens públicos que, afrontando os horrores da voracidade dos abutres tristes, tentam mudar a vida dos povos e das nações e que, por norma, são devorados pelas suas próprias obras e ambição. Mas, ao menos, que sejam capazes de dar aos cidadãos de boa vontade exemplos de sublime humildade ou de sábia abdicação.

(Com uma dedicatória ao Eduardo Ferro Rodrigues.)

.

Elis Regina

terça-feira, abril 19

Pelo 80º aniversário da II República de Espanha



“…porquê a Espanha? Confesso que sinto uma certa vergonha de fazer tal pergunta em seu lugar. Porquê Guernica, Gabriel Marcel? Porquê este ponto de encontro onde, pela primeira vez, face a um mundo ainda adormecido no seu conforto e na sua moral miserável, Hitler, Mussolini e Franco demonstraram a umas crianças o que era a técnica totalitária? Sim, porquê esse encontro que nos dizia respeito também a nós? Era a primeira vez que os homens da minha idade viam a injustiça triunfar na História. O sangue da inocência corria então no meio de um imenso palavreado farisaico que, de facto, ainda hoje continua. Porquê a Espanha? Porque poucos são os que não têm que lavar esse sangue das mãos. Sejam quais forem as razões do anticomunismo, e eu conheço algumas boas razões, nunca nós o poderemos aceitar se ele vai ao ponto de esquecer essa injustiça, que se perpetua com a cumplicidade dos nossos governos. Já declarei o mais alto possível a ideia que tenho dos campos de concentração russos. Mas não é isso que me fará esquecer Dachau, Buchenwald e a inominável agonia de milhões de homens, nem a hedionda repressão que dizimou a República Espanhola. Sim, apesar da comiseração dos nossos grandes políticos, tudo isso terá de ser denunciado em conjunto. E não perdoarei esta peste horrível ao Ocidente, só porque ela lavra no Leste em mais ampla extensão. Escreveu você que, para quem estiver bem informado, não é da Espanha que neste momento chegam as notícias mais capazes de desesperar os que prezam a dignidade humana. Está mal informado, Gabriel Marcel. Ainda ontem cinco opositores políticos foram, em Espanha, condenados à morte. Você, porém, cultivando o esquecimento, já se preparava para estar mal informado. Esquece-se que as primeiras armas da guerra totalitária foram ensopadas no sangue espanhol. Esquece-se de que, em 1936, um general rebelde sublevou, em nome de Cristo, um exército de Mouros, que lançou contra o governo legal da República Espanhola, fez triunfar uma causa injusta, depois de inexplicáveis massacres, e deu início a uma repressão atroz que durou dez anos e ainda não acabou. De facto, é verdade. Porquê a Espanha? Porque você e muitos outros perderam a memória.”

Daqui  recuperando um post de 2006 citando Albert Camus que foi toda a vida defensor da República e feroz adversário da ditadura franquista.
.

Ode à alegria



Uma estrada com dois sentidos?
.

sexta-feira, abril 15

MEU POVO, MEU ABISMO



Meu povo é meu abismo.
Nele me perco:
a sua tanta dor me deixa
surdo e cego.

Meu povo é meu castigo
meu flagelo:
seu desamparo,
meu erro.

Meu povo é meu destino
meu futuro:
se ele não vira em mim
veneno ou canto –

               apenas morro

Ferreirra Gullar

----------------------------------

“Meu Povo, meu Abismo”

Tão belo o poema
Tão curto e conciso
Tão presente tão futuro

Tão belo o poema
Que nem preciso ser
Poeta p´ra escrever
Um poema no espaço
Livre de seu destino

Tão belo o poema
Que podia ser hino

15/3/2008

Krassimira Stoyanova

sexta-feira, abril 8

O MEU TIO VENTURA MORREU



O meu tio Ventura, noutros tempos, foi regedor. Lembro-me de discutir política com ele. No tempo da ditadura. As minhas ideias deviam soar-lhe a utopias sem raízes na terra seca que cultivava. As dele soavam-me ao velho mundo que, para mim, estava para sucumbir. Não sabia a data, nem o modo, mas estava para acabar. Eu, na verdade, não sabia nada da vida. Mas tinha convicções fortes e ele gostava de me ouvir. Eu, pelo meu lado, gostava de o ouvir falar.

Mesmo hoje, nos seus mais de 90 anos, gosto do seu discurso enérgico. Com ele compreendi que somos, sempre, ao mesmo tempo, derrotados e vencedores. Nunca definitivamente derrotados, nem nunca definitivamente vencedores. Aprendi que é possível um radicalismo tolerante. Ou uma tolerância radical. Sermos absolutamente contra, aceitando as diferenças. Exigir aos outros que nos aceitem e exigir, a nós próprios, a aceitação dos outros. Sempre, toda a vida, sem quebras nem desfalecimentos.

Por isso compreendo que, nas eleições democráticas, todos os concorrentes se declarem vencedores mesmo que tenham sido vencidos. Todos compreendemos que é um jogo. Com ele os homens evitam digladiar-se através da violência física. As eleições democráticas são um ritual de tolerância mesmo quando as vozes se elevam mais alto e estalam as recriminações.

Mesmo quando são eleitos aqueles que julgamos desmerecer do voto popular. Mesmo depois de ter votado tanta vez sinto orgulho na democracia portuguesa e um prazer especial no acto de votar.

Sinto-me constrangido ao ler tanta abjecção intelectual, tanta intolerância, face às imperfeições do homem - candidatos e eleitores - que se revelam, abertamente, na disputa democrática. Os críticos, descrentes, abstinentes, ausentes e presentes não se observam a si próprios?

Eu sempre votei como se fosse colocar uma flor aos pés de um corpo perfeito de mulher.

[Ao receber a notícia da morte do meu tio Ventura aos 97 anos, salvé!]

segunda-feira, abril 4

Bom Censo



Ontem preenchi online o Censo com toda a família. Fácil e não encontrei aleijão ou deformidade no dito cujo. Mas verifico, pelas notícias, que é muito difícil contar os portugueses ...  e ainda mais difícil perguntar acerca da sua real situação na sociedade.... Imaginem o Brasil ...
.

PORTUGAL, Alexandre O'Neill - Filipa Leal