Mais uma pincelada acerca das eleições autárquicas que se avizinham. Dia 1 de outubro. Será um domingo como é da tradição portuguesa, mas poderiam realizar-se num dia de semana como acontece noutros países. Para mim seria indiferente pois sempre votei em todas as eleições em democracia (e mesmo nalgumas farsas eleitorais em ditadura). Gosto de votar, não só por dever mas por prazer. (Talvez fosse um dia destes, no entanto, de fazer uma revisão profunda à lei eleitoral no âmbito da modernização administrativa, para tornar o voto mais presto e atraente - vamos a isso senhor Governo e/ou Senhoras e senhores deputados?). Mesmo que rebentem as mais desvairadas borbulhas caluniosas, ou floresçam alguns populismos protofascistas, a opinião e o debate são livres em Portugal, o que alguns não valorizam o suficiente. A falta da liberdade não é uma experiência que se recomende, nem é de ter comiseração pela falta de memória de suas nefastas consequências. O meu pai, nascido em 1910, só conheceu, na idade adulta, a cor da liberdade com 63 anos de idade...é algo inexplicável mas que aconteceu mesmo!
E quanto ao próximo voto aqui fica a minha declaração de interesses: em conformidade com o meu ideário, vou votar, em Lisboa, no PS. (Outra nunca poderia ser a minha opção pois, desta vez, até pertenço à comissão de honra cujo convite aceitei com muito gosto.)
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