As derivas autoritárias crescem por todo o lado “invadindo” os regimes políticos democráticos assentes no sufrágio universal em seus diversos modelos. Se Trump emergiu nos USA e Bolsonaro no Brasil, não esquecendo que a China é governada em regime de partido único, o Partido Comunista, e vão três “países-continentes”, a culpa da ascensão dos partidos de extrema direita na Europa não pode ser assacada, de forma ligeira, à UE. Pelo contrário, em minha opinião, a Europa resiste e não tem outro caminho senão combater o autoritarismo, dentro e fora dela própria, pelo incremento da diplomacia do diálogo assumindo sempre a primeira linha do primado da mediação sobre o confronto, da promoção da paz e da concórdia entre as nações, sobre a guerra. Mesmo em contracorrente tudo começando pela nossa própria ação individual no seio das comunidades locais, inventando novas formas de resistência à intolerância e ao ódio.
(Fotografia de René Char, poeta e capitão da Resistência ao nazi fascismo.)
1 comentário:
Enviar um comentário