Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, março 2
PCP - o toque de finados
Hoje um militante comunista com o qual me encontro quase todos os dias num restaurante abeirou-se de mim e disse-me que estava muito zangado com o PCP; pouco depois fez questão de dizer que estava mesmo disposto a apresentar a demissão do partido. Mais me fez crer que a sequência de tomadas de posição do PCP, a culminar no apoio à Russia na sua guerra contra a Ucrânia, é o toque de finados deste partido centenário. Julgo que ninguém de bom senso, por mais esforço que faça, é capaz de entender os sucessivos posicionamentos politicos do PCP. Um declinio sem glória de um partido que resistiu ao fascismo mas que não vai resistir à democracia.
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