Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
terça-feira, junho 11
O posicionamento
Curiosos discursos pós eleitorais, na praça pública, de vitória e de derrota. Quem obteve mais votos? Quem congrega mais comentadores? Quem engrossa mais a voz e fala mais tempo? Nestas eleições europeias os democratas mantiveram a maioria. Ontem numa mesa de café ao meu lado um conviva afirmava que a IL é de esquerda. O pai corrigiu. Está difícil o posicionamento. O velho embaixador, tempos atrás, disse que a extrema direita não existe. Está difícil o discurso, em curso.
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1 comentário:
Seria bom explicar o que é extrema-direita. Noutros tempos a coisa era clara: um regime autoritário de direita, fascista ou não, com proibição de partidos políticos, polícia política, prisões políticas, censura. Enfim, o que tínhamos por cá até 1974.
Mas hoje parece que continua a ser isso mas é muito mais: ser contra políticas abertas de migrações, defender que os migrantes se devem integrar nas sociedades em que residem, defender os valores da moral cristã tradicional (divórcio, aborto, lgbti, esta então a mais sagrada das causas), desconfiar das causas e da existência de alterações climáticas, tudo isto parece que já é extrema-direita. Se assim é lembra-me um papagaio à janela que de vez em quando, faz muitos anos, zurzia sabe-se lá para quem: fascista!
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