Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quinta-feira, junho 12
10 Junho
Passou o 10 de junho com discursos cerimoniais politicamente corretos.O país confronta-se com a sua face miguelista - a aspiração ao poder absoluto - que se confronta com o velho liberalismo de várias matizes. É uma história antiga. Pelo menos desde o século XVIII que este confronto marca a passagem do tempo. É dificil discernir, no nosso tempo, os desígnios dos "absolutistas". A sua ponta de lança tem no cerne a designada segurança dos nativos e a ameaça da portugalidade pelo afluxo de imigrantes que se instalam ou passam em trânsito após adquirirem a nacionalidade. Os nativos estão velhos e cansados e não dão sinais verdadeiros de pânico. Os negócios carecem de mão de obra barata que os nativos não almejam. Restam os arruaceiros que vociferam investindo encobertos pelas claques e pela redes sociais. Tudo visto e ponderado é tudo bastante ridículo. Quais os interesses que se encobrem nestas arruaças? Os verdadeiros interesses estão todos instalados ou em instalação a coberto dos poderes que supostamente são ameaçados. Os imigrantes não ameaçam nada nem ninguém. São os novos pobres e, ou os acolhemos a nosso serviço, ou morremos com eles. A força pública que arrecade os arruaceiros. (Estou a acabar de ler o longo romançe da Teresa Horta acerca da Marquesa de Alorna e está lá tudo na segunda metade do século XVIII.Pombal, D. Maria. D. João VI, o Intendente Pina Manique)... Fotografia - a Guida sentada no local onde foi enforcada a familia dos Marquezes de Távora-familiares diretos da Maria Teresa Horta.
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