Que luz mais forte me alumiou
Os sentidos sob o sol dourado,
Põe o chapéu dizia minha mãe
E rebelde fugia para o telhado.
Que cheiros mais inebriantes
Os canteiros floridos de rosas,
Assoa o nariz dizia minha mãe
Caindo eu quedas desditosas.
Que luz mais forte me alumiou
Os dias senão o sorriso franco
De minha mãe por vezes triste
Os pés firmes no chão branco.
Lisboa, 5 de Março de 2009
Os sentidos sob o sol dourado,
Põe o chapéu dizia minha mãe
E rebelde fugia para o telhado.
Que cheiros mais inebriantes
Os canteiros floridos de rosas,
Assoa o nariz dizia minha mãe
Caindo eu quedas desditosas.
Que luz mais forte me alumiou
Os dias senão o sorriso franco
De minha mãe por vezes triste
Os pés firmes no chão branco.
Lisboa, 5 de Março de 2009
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4 comentários:
Meu querido Eduardo, um grande beijo de Parabéns neste dia em que comemoras mais um aniversário e em que fazes com que continuem entre nós as memórias dos que já partiram. Um beijo, Bel
Do poema - o silêncio necessário para se ler os que sabem afirmar o sentimento.
Do que li no comentário em cima - um grande abraço de parabéns!
Primo Eduardo um beijão grande de parabéns por mais um ano.Consegues,com a maior das perfeições, fazer-nos recordar quem já cá não está. A tia Lucilia, cuja memória é aquela máquina, não se esquece dos anos de ninguém.
Bjs, Conceição
É comovente a ternura que dispensa à memória da senhora sua Mãe. Já não é a primeira vez que venho a esta caixa de comentários exaltar este seu nobre sentimento. Os meus respeitos e a minha admiração
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