O cinquentenário da morte de Albert Camus foi evocado em muitos blogues portugueses. A maior parte fez referência à cronologia biográfica que elaborei e publiquei. A todos agradeço as palavras amáveis que me dirigiram. Não nomeio ninguém para não cometer a inevitável injustiça do esquecimento. Assinalo, isso sim, o esquecimento generalizado da efeméride pelos meios de comunicação tradicionais portugueses, uma espécie de rasura da memória da criação artística e acção cívica, e política, de um homem que não transigiu, no seu tempo, com o totalitarismo fosse qual fosse a sua natureza. Entre as excepções o Expresso publicará, no próximo sábado, um artigo da Prof. ª Maria Luísa Malato Borralho autora nos anos 80 de um livro, provavelmente o único publicado em Portugal, por autor português acerca de Camus, por sinal, de muita qualidade que bem merecia ser reeditado. Republico a Cronologia, após revisão, por esta autora, AQUI.
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