quinta-feira, janeiro 1

1 de Janeiro


Primeiro dia do ano da graça de 2015. Não sei o que escrevi, por aqui, desde 2004, no primeiro dia dos últimos dez anos. Insisto, por gosto, em manter este espaço escrevendo quase sempre directo na tela esbranquiçada. O tempo tende a corroer a memória e a percepção desse fenómeno leva-me a preservar um espaço público (que sei que é restrito) no qual a possa evocar. A evocação da memória que está ao meu alcance evocar e que muitos dos meus amigos visitantes (alguns amigos pessoais) não se importam em comigo partilhar. Não me sentiria de bem comigo sem a sua presença, sua atenção atenta e crítica, que é parte da construção deste espaço de comunicação sem custos, nem constrangimento a fidelidades certas. Prossigamos.

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