segunda-feira, março 2

2015 - dia 2 de março


Houve um tempo em que acreditei na bondade intrínseca do homem, a velha crença na superioridade da filosofia de Rousseau, misturada com uma longa vivência, enquanto jovem adulto, por razões históricas, no período dos chamados 40 anos gloriosos, do crescimento económico que se julgava iria perdurar para todo o sempre. Deveria saber por uma miríade de outras razões, oriundas da religião na qual fui educado, nos livros que li e nas experiências que vivi, que não é assim. O homem não é naturalmente bom. Mas sou obrigado a fazer um esforço para assumir esta negação da bondade intrínseca do homem. Mas não posso mais deixar-me iludir. Vamos caminhando.

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