sábado, agosto 29

ELEIÇÕES - 29 de agosto

A um mês e poucos dias das eleições legislativas toda a gente, mesmo toda a gente, deve estar preparada para tudo o que se diz, se anuncia, promete, proclama, se subentende, se faz e ameaça fazer, de dentro, e de fora, do circulo restrito dos políticos na refrega eleitoral. Uma nota acerca do tema que me apraz deixar registada: diga-se o que se disser o PS português pertence à família política europeia, e mundial, da social democracia, do socialismo democrático e do trabalhismo. Trata-se de uma questão de atualidade, por razão dos debates eleitorais, mas também uma questão histórica herdada dos tempos longínquos da revolução industrial. Quer queiram, ou não queiram, o PS português é, na verdade, um partido do centro/esquerda no modelo construído após o 25 de abril (certamente discutível) da nossa democracia representativa, existindo partidos representativos à sua direita - PSD e CDS/PP e à sua esquerda - PCP e BE. Já sabemos que é um caso de estudo na situação atual da Europa na qual emergem novas forças politicas organizadas, com expressão eleitoral, que colocam novos desafios mas, em Portugal, o PS é o que é: o partido dominante e congregador do centro/esquerda, com vocação para a construção de soluções de governo. Quais? Não sei, pois esse veredito compete aos eleitores que somos, afinal, nós todos.

1 comentário:

Miguel disse...

Noto uma importante divergência com o teu amigo féfé, segundo o qual não existe partido à esquerda do pêésse.

Miguel Teotónio Pereira