sábado, março 3

José Manuel Galvão Teles

Hoje comprei, a título excecional, o Expresso porque quis ler a entrevista do José Manuel Galvão Teles. Foi ele que permitiu por sua iniciativa, e influência, criar as infraestruturas mínimas da aventura do MES no imediato pós 25 de abril. O seu posicionamento perante a politica e a vida, a meus olhos, revela-se nesta entrevista: singular e desprendido. O seu testemunho é autêntico e, por vezes, comovente. O que ele foi capaz de fazer naqueles breves, e trepidantes, meses de abril a dezembro de 74!

Foi um dos subscritores da primeira Declaração politica do MES (com Manuel Lopes, António Rosas, António Santos Júnior, Rogério de Jesus, António Machado, Francisco Farrica, Edilberto Moço, Luís Filipe Fazendeiro, Luís Manuel Espadaneiro, Carlos Pratas, José Galamba de Oliveira, Víctor Wengorovius, Joaquim Mestre, Eduardo Ferro Rodrigues, Nuno Teotónio Pereira e César Oliveira.)

Rompeu com o MES no I Congresso, de dezembro de 74, subscrevendo um documento/moção, datado de 30 novembro de 1974, intitulado (imaginem!): “O MES E A ACTUAL FASE DA LUTA REVOLUCIONÁRIA – AS TAREFAS IMEDIATAS DO MOVIMENTO”, também subscrito por Armando Trigo e Abreu, César Oliveira, Francisco Soares, Joaquim Mestre, João Bénard da Costa, João Cravinho, Jorge Sampaio e Nuno Brederode Santos.

Marcou presença no jantar de extinção do MES, realizado em 7 de outubro de 1981, surgindo na fotografia, de autoria de António Pais, com Francisco Soares, César de Oliveira e João Cravinho.

Sem comentários: