Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quinta-feira, agosto 2
A sul - mais um ano
Como sempre no verão regresso às origens. É mais do que uma rotina ou facilidade de viagem por razões económicas, ou familiares, é a satisfação de uma necessidade. Respirar o ar da minha meninice que se distingue de todos os outros, olhar o espaço e a gente que nele habita, reconhecer a própria identidade nos lugares que trago agarrados na memória. Tudo simples e natural. Reencontro já poucos dos meus amigos de juventude (ontem o Silvino)porque o tempo é cruel. Encontrei-me com o Gervásio, meu primo irmão, o mais velho de todos os familiares diretos, igual a si próprio para além da sua relativa surdez. Reconheço-me a mim próprio no ar que se respira e nas escassas falas que sobrevivem.
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1 comentário:
Bom voltar e rever as blogagens em curso. Cada ano, mês, dia, não importa.
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