quinta-feira, março 11

Marcelo - II mandato

Passou um dia sobre a tomada de posse de Marcelo, já parece imenso tempo de tal forma que ia começar a escrever uma frase como se estivesse atrasado no comentário ao reinício de funções do PR. Não é uma rotina, muito menos obrigação,não sou comentador político, simplesmente cidadadão, com acesso à palavra, como na verdade sempre aconteceu, sob diversas formas, desde a adolescência. Marcelo além do mais é um personagem fascinante, diria uma personalidade de rasgos surpreendentes, de sensibilidade autoalimentada pela necessidade de estar presente, de exuberância racional excessiva, uma surpresa para muitos de nós que somos herdeiros do binário tendencialmente simplista da contraposição direit/esquerda. Em 2016 não votei Marcelo, mas depressa percebi (e escrevi)que havia sido eleito um presidente diferente (nem falo em Cavaco), mais atento às necessidades do nosso tempo, quando o povo tende a descrer da democracia, exigindo alento para além de promessas de melhores tempos e carece da segurança improvável trazida por uma palavra afetuosa ou um inesperado abraço. Coisas do imaterial. Desta vez levou o meu voto e logo na noite eleitoral percebi que o mereceu e mais ainda com o discurso de posse. Ele há coisas na politica como na vida que trancendem o que julgavamos como adquiridos imutáveis mudando o sentido dos nossos gest sem mudar a essência das nossas convições.

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