Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
segunda-feira, novembro 1
Oremos!
Por estes dias correm por diversos países europeus notícias de politicos que preconizam a administração da chamada dose de reforço (a 3ª dose). É o caso, por exemplo, da Alemanha e da Áustria. Os numeros de infetados com covid 19 disparam nesses paises com o consequente aumento de todos os indicadores negativos. Sabem qual é a diferença entre a situação desses países (incluindo Rússia e países de leste) e Portugal? É que nesses países a taxa de vacinação completa da população no melhor dos casos não ultrapassa os 65% enquanto em Portugal já ultrapassou os 85%. O discurso corrente em Portugal é curiosamente que tal se deve ao Almirante Gouveia e Melo e aos portugueses como se não existisse o SNS, ao mesmo tempo carregado negativamente com casos noticiados todos os dias. É um processo de contrainformação habitual visando atacar o SNS aproveitando as suas fraquezas e omitindo as suas qualidades que permitiram o sucesso do processo vacinal. Não tarda surgirão no caso mais que provável de eleições antecipadas os programas dos partidos de direita e quero ver o que preconizam para o sistema de saúde nacional e aposto que no meio de toda a retórica esses programas terão no centro uma só palavra: privatização. Entretanto a própria OMS dá como exemplo ao mundo o caso de Portugal. E estimo que a evolução da pandemia em Portugal, neste inverno, seja mutissimo menos preocupante que na maioria desses paises que incluem os chamados países ricos. Neste contexto criar as condições para desencadear eleições legislativas antecipadas será um das maiores erros politicos da história da democracia politica portuguesa. Oremos!
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