sábado, janeiro 1

ANTI NUCLEAR SEMPRE

O novo governo alemão manifesta-se contra o que se julgaria ser uma impensável proposta da UE: "incluir a energia nuclear no grupo das actividades económicas sustentáveis da União Europeia." Paradoxal esta situação certamente resultante de poderosos interesses que me movem nos meandros dos proclamados grandes desígnios da transição ecológica. Espero bem que o governo alemão mantenha uma posição contrária e que Portugal, honrando a sua tradição anti nuclear, faça ouvir a sua voz, contra. “Parece-me um erro absoluto que a Comissão Europeia (CE) pretenda incluir a energia nuclear no grupo das actividades económicas sustentáveis da União Europeia (UE)”, disse a ministra do Ambiente alemã, Steffi Lemke, em declarações ao grupo de comunicação social Funke. Segundo a ministra, dos Verdes alemães (um dos três partidos da coligação governamental), “uma forma de energia que, por um lado, pode levar a catástrofes ambientais devastadoras – em caso de acidente grave num reactor – e, por outro, deixa grandes quantidades de resíduos perigosos altamente radioactivos, não pode ser sustentável”. “Vamos agora estudar os critérios do projecto que a CE nos apresentou na noite de sexta-feira e chegar a acordo sobre a questão dentro do Governo”, disse a ministra, afirmando ser “extremamente problemático” que a Comissão “queira dispensar uma consulta pública numa questão tão delicada”. (In "Público") "España rechaza la propuesta de Bruselas para que la nuclear y el gas sean consideradas energías verdes El Gobierno defiende que ambas queden recogidas en una categoría intermedia, “ámbar”, pero no que queden a la misma altura de otras tecnologías “sin riesgo ni daño ambiental” (In "El País")

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