quarta-feira, janeiro 12

COSTA NÃO É MEDINA

O jogo das sondagens e uma questão pertinente. Um vencedor folgado nas sondagens pode desmobilizar o seu elitorado natural. No caso o PS ao surgir mais folgado nestas últimas sondagens poderia provocar o chamado "efeito Moedas". Da minha aobservação julgo que nestas eleições a situação se apresenta com substancal diferença: Costa não é Medina, é mais presente, enérgico e profissional e estas não são eleições autárquicas, mas legislativas. É o governo que está em jogo e a maior parte do eleitorado do PS não vai deixar de votar pelo efeito do excesso de confiança, pois não quer a direita no governo. O efeito "fadida do poder" não me parece suficiente para virar o jogo. Lembro-me das legislativas de 1991 - seis anos após Cavaco ter assumido o Governo - e ainda com recursos para investir, apesar da fadiga, ter ganho com maioria absoluta contra Sampaio. Veremos. "Em resposta ao PÚBLICO, o director-geral da Intercampus assinala o aumento do número de indecisos e explica como a liderança de um candidato nas sondagens pode causar a desmobilização do seu eleitorado pela ideia de que a vitória está garantida. O exemplo mais recente é a surpreendente derrota de Fernando Medina na corrida autárquica de Lisboa."

2 comentários:

encantos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
encantos disse...

...completamente de acordo