Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
domingo, outubro 9
O ACORDO
"Primeiro-ministro apresentou acordo de rendimentos para a legislatura, assinado com patrões e UGT um dia antes da apresentação do Orçamento do Estado. Numa cerimónia inédita, sindicatos e patrões deixaram leves críticas à forma apressada com que o processo foi conduzido mas elogiaram ministros e prometeram “empenho” num “caminho” de quatro anos. Costa sai sorridente: eis a maioria absoluta dialogante." (In "Expresso")
O acordo de concertação social a médio prazo foi assinado pelo governo e os parceiros da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) - integrando o que vulgarmente se designa por patrões e sindicatos - o que ao contrário do que dizem vários comentadores (notoriamente desorientados) não é inédito sempre com a ausência de assinatura da CGTP que nunca assina nada embora nos bastidores possa dizer que concorda mas que não pode assinar. Trata-se de uma grande vitória do governo de Costa digam o que disserem os criticos. As coisas são como são e neste momento crítico da vida nacional e internacional reunir forças criando consensos entre parceiros com interesses diversos e por vezes opostos é uma mais valia que qualquer governo muito gostaria de obter.(Os comentadores em cima do acontecimento mostram-se pouco preparados para as surpresas nem se tendo dado ao trabalho de ler o texto do acordo que foi tornado público e dizem disparates sem fim.) É a vida ...
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