Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
sexta-feira, fevereiro 9
DA POLÍTICA
Um simples exercício de bom senso explica a razão de não ser favorável à democracia o chamado bloco central. O atual contexto da relação de forças a nível nacional, europeu e mundial mostra a ascensão - ou manutenção - dos populismos radicais. No caso português se o PS e o PSD, partidos do centro esquerda e centro direita, estabelecessem coligação, ou acordo politico com incidência parlamentar, tendo em vista a viabilização de governos minoritários, deixariam livre o espaço da oposição para os partidos populistas radicais. Os governos poderiam, a curto prazo, aparentar fortaleza mas o inevitável descontentamento popular tornaria a direita populista e radical mais forte a médio e longo prazo.
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