Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
domingo, fevereiro 11
PALPITES XXXLIV
Em Portugal após a ditadura que se designou por "Estado Novo" cujo cinquentenário da queda se celebra no próximo 25 de abril, a direita, herdeira do "Estado Novo", é multifacetada, em torno de uma raíz comum. Falo de hoje e não do imediato pós 25 de abril. Mas o dado mais curioso no tempo em que Trump anuncia que, se chegar a presidente, vai deportar massivamente os imigrantes, é o fato do lider da extrema direita em Portugal se declarar discípulo de Sá Carneiro - um social democrata autêntico - e ser um dessidente do PSD, sem ideias e doutrina próprias. No presente debate acerca de alianças pós eleitorais é necessário entender que os jogadores da direita, nas suas diversas facetas, orbitam em torno de um eixo central, o PSD. Ou seja os interesses em jogo em todas as disputas politicas em Portugal, em particular os do capital financeiro, dispõem na direita de um partido charneira que é o PSD. O resto são ornamentos de ocasião.
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