Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, outubro 22
Balsemão
Confesso que estou cansado de eleições e dou por mim a desgostar dos cartazes com as caras de candidatos que vão encher o espaço público. Aprendi desde 25 de abril de 75 a gostar de eleições e a vibrar com elas, um método de escolha - um homem um voto - livre e secreto, com o qual muitos sonharam, e do qual Balssemão terá sido um dos maiores entusiastas. Morreu, era da geração do meu irmão, nascidos pelo meio dos anos 30, os anos da guerra civil espanhola e da mais dura ditadura salazarista - o PPD, o Expresso e SIC imortalizaram-no nos anais da democracia portuguesa - uma das mais representativas de todas as democracias da qual a principio desconfiei. Estava errado e de tudo se fez história que a nossa memória preserva, sem esquecer que foi o 25 de abril de 1974 que abriu as portas da liberdade, de todas as liberdades. Salvé Balsemão!
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