Desta vez o ponto de partida para o tema foi, paradoxalmente, uma reflexão acerca das razões da longevidade de alguns ícones da moda. No
MARGENS DE ERRO é possível obter uma apreciação do
estado das sondagens tendo por alvo, não as “top models", mas as eleições Presidenciais americanas. Em dois candidatos confrontam-se imaginários opostos, diametralmente opostos, o novo e o velho, a mudança e a continuidade, mas qualquer um deles tem que mostrar que tem dentro dele as expectativas que o outro desperta. Complicado!
Acrescento algumas observações óbvias: as presidenciais americanas decorrem nos USA e não na Europa (quero que ganhe o Obama mas não voto!); entre os factores decisivos para a formação da opinião, e o sentido do voto, está o estado da economia interna nos USA (parece que o eventual agravamento da crise deveria favorecer Obama, mas …); como sempre acontece, no caso de presidenciais americanas, ainda mais nestas, há muitos imponderáveis que podem influenciar o resultado até ao final se estivermos perante uma disputa renhida como parece ser o caso (como vai evoluir, por exemplo, o conflito no Cáucaso?).
Este final de ano apresenta-se, por todas as razões, cheio de dúvidas, perplexidades, esperanças e perigos. Fala-se, abertamente, do regresso da “guerra fria” e há sinais de recessão nas economias dos países do chamado bloco ocidental … Neste quadro todos os cuidados são poucos na gestão das expectativas colectivas e individuais … Pela minha parte tenho receio, para não dizer medo, do que se possa vir a passar!
.