Missy Gaido Allen
Faz hoje três anos que o PS arrebatou a maioria absoluta nas eleições legislativas. Venho à ribalta desta tribuna pessoal para reafirmar o meu apoio, no essencial, à política do governo PS que saiu legitimado dessas eleições. Faço-o de uma forma desinteressada. Não precisamos de alienar o sentido crítico, nem de abdicar das opiniões próprias para assumir, em liberdade, as nossas convicções.
Há três anos atrás, por estes dias, escrevi, na própria noite da vitória, umas breves notas acerca da vitória do PS; depois fui à rua, imaginem, para celebrar a vitória e de regresso a casa, escrevi, sob o título Vitórias e Derrotas:
A deambulação pela noite eleitoral, com o meu filho, foi registada pela TVI. Uns segundos em directo na TV têm uma força inimaginável. Os sinais de ter sido visto emanam como um relâmpago na noite escura. Coisas de um novo “espaço público”.Afinal brandir uma bandeira na rua é uma tradição que vem de longe. Seja festivo, seja de revolta é um acto próprio de uma cidadania activa.Mais difícil foi brandir a bandeira do PS, partido vencido em 2002 (Ferro Rodrigues), doloroso em 1991 (Jorge Sampaio), dramático em 1985 (Almeida Santos) e romântico em 1987 (Vítor Constâncio).Convém não esquecer: desde o 25 de Abril as vitórias, para o PS, são intervalos entre derrotas. As derrotas, para o PSD, são intervalos entre vitórias.
Hoje, três anos passados, por entre dúvidas e perplexidades acerca de algumas políticas, acções e inacções do governo socialista, mantenho tudo o que, nessa noite, pensei, fiz e disse.
Faz hoje três anos que o PS arrebatou a maioria absoluta nas eleições legislativas. Venho à ribalta desta tribuna pessoal para reafirmar o meu apoio, no essencial, à política do governo PS que saiu legitimado dessas eleições. Faço-o de uma forma desinteressada. Não precisamos de alienar o sentido crítico, nem de abdicar das opiniões próprias para assumir, em liberdade, as nossas convicções.
Há três anos atrás, por estes dias, escrevi, na própria noite da vitória, umas breves notas acerca da vitória do PS; depois fui à rua, imaginem, para celebrar a vitória e de regresso a casa, escrevi, sob o título Vitórias e Derrotas:
A deambulação pela noite eleitoral, com o meu filho, foi registada pela TVI. Uns segundos em directo na TV têm uma força inimaginável. Os sinais de ter sido visto emanam como um relâmpago na noite escura. Coisas de um novo “espaço público”.Afinal brandir uma bandeira na rua é uma tradição que vem de longe. Seja festivo, seja de revolta é um acto próprio de uma cidadania activa.Mais difícil foi brandir a bandeira do PS, partido vencido em 2002 (Ferro Rodrigues), doloroso em 1991 (Jorge Sampaio), dramático em 1985 (Almeida Santos) e romântico em 1987 (Vítor Constâncio).Convém não esquecer: desde o 25 de Abril as vitórias, para o PS, são intervalos entre derrotas. As derrotas, para o PSD, são intervalos entre vitórias.
Hoje, três anos passados, por entre dúvidas e perplexidades acerca de algumas políticas, acções e inacções do governo socialista, mantenho tudo o que, nessa noite, pensei, fiz e disse.
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