Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
terça-feira, agosto 2
segunda-feira, agosto 1
BES
Post de agosto - dia 1 (2014).
O BES, em menos de nada, afundou-se. Um banco de referência, com história e mercado, está a estrebuchar caído no chão dando a sensação, a quem assiste de fora, que afastada a família que lhe dá o nome, ninguém sabe o que fazer dele. Pode ser que esteja enganado, assim espero, mas o Estado vai socorrê-lo, em linguagem comum, "entrará com o dinheiro", "uma pipa de massa", diria o Dr. Barroso. Estou a ser simplista, está bem de ver, pois a fórmula para a entrada temporária do Estado será engenhosa e sempre teria de o ser. Nada de novo. A tralha dos Espíritos Santos, diabolizados como é da praxe, dará lugar a quem? Para já, quer dizer, depois de amanhã, ao Estado, salvo qualquer milagre de última hora. Os jornalistas das economias surgiram hoje, pelo menos a meus olhos, nervosos e hesitantes como o verão que teima em não despontar. Nada de nacionalização do BES. De acordo, que não é solução. Resta explicar, bem explicado, como é que um banco privado, representando 20% do mercado nacional, uma grossa fatia do crédito concedido, milhões de depositantes, continuará a ser privado se a maioria do capital passar a ser público. E caso a explicação corresponda à operação de salvamento em curso, que desejo seja bem sucedida, como será apresentada a saída pós intervenção do Estado. A que prazo e em que condições. E qual a medida das consequências dessa intervenção na economia e na vida quotidiana dos cidadãos. O problema do BES, a partir de hoje, deixou, em definitivo, de ser privado, tornando-se público. Um problema de todos nós.
domingo, julho 31
sábado, julho 30
SOMOS TODOS MESTIÇOS
"A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advertiu hoje que a "discriminação racial" é contra os valores da UE, respondendo a uma pergunta sobre os comentários do primeiro-ministro Viktor Orban contra a "mistura de raças".
“Não queremos ser mestiços ao misturarmo-nos com não-europeus”, declarou o líder nacionalista e ultraconservador, cuja política anti-imigrantes foi condenada por diversas vezes pela justiça europeia. (In SAPO)
Faz lembrar de forma brutal a ascensão do nazi fascismo e um cortejo de atrocidades sem perdão a que deu origem. É preciso dizer não! Somos todos mestiços!
O FASCISMO AMEAÇA
"Giorgia Meloni: “Mulher, mãe, italiana, cristã” a caminho de governar a Itália", In "Público". E convém acentuar fascista, que até deu ordem para que os seus correlegionários não ostentassem de forma aberta a simbologia própria da tradição fascista, o que vai ser dificil. A Itália - a seguir à Hungria - pode acender definitivamente a luz de alarme para a estabiliddae das democracias europeias e abrir caminho para o alastramento da guerra na Europa. A ver vamos...
sexta-feira, julho 29
quinta-feira, julho 28
O SILÊNCIO E O MEDO
“O silêncio e o medo são as melhores armas da tirania”, Pedro Abrunhosa citado do " Expresso". Não conheço o autor nem gosto particularmente da sua veia artistica. Mas reconheço a justeza da sua tomada de posição pública acerca da guerra e dos seus responsáveis. É preciso proclamar com todas as palavras que a guerra desencadeada por Putin, em nome da Federação Russa, com seus aliados assumidos, ou não assumidos, é uma ameaça à democracia e à liberdade.
quarta-feira, julho 27
domingo, julho 24
MÉDICOS
"Acesso ao ensino superior: 53.640 vagas, reforço nos cursos mais disputados, mas Medicina só aumenta cinco lugares" (In "Expresso")
Conclusão: não fazem falta mais médicos!
CAMPEÕES
Pichardo.
(Foi hoje campeão do mundo no triplo salto, é cubano, português por opção profissional, sabe agradecer aos que o receberam nas terras onde tem vivido e trabalha. Tenho aqui perto um outro cubano, em igual situação, mas cuja formação de base é bailarino, com o qual converso de vez em quando. Um dia perguntei-lhe qual a sua cidade em Cuba ao que me respondeu: Camagüey. Fiquei surpreso e disse-lhe que já havia visitado aquela cidade cubana o que poucos portugueses devem ter feito. Quando essa visita ocorreu ele ainda não tinha nascido. De uma das suas magníficas praias trouxe de recordação um búzio grande que está aqui a meu lado. Ele disse-me que hoje já não há búzios nas praias de Camagüey pois escasseia o que comer. Fala todos os dias com a mãe. Apesar do que diz Pichardo, agradecendo a Portugal, nunca se deixa de ser amante da nossa Pátria mãe.)
sábado, julho 23
sexta-feira, julho 22
CRISE ENERGÉTICA (3)
"Bruxelas considera que falta de interconexões não impede Portugal de partilhar gás com o resto da Europa. A solução passa por desviar os navios e entregas de Gás Natural Liquefeito de Sines para outros portos europeus" (In "Expresso")
Nós sabemos que Portugal vai ser solidário com mais ou menos protestos. Mas como na UE tudo é uma negociação, resta saber o que recebe em troca. Se por azar dos Távoras surgir uma perturbação na Argélia (que só não acontece pela natureza autoritária do regime), quem nos acode com o corte do gaz argelino? Entretanto a Hungria que faz acordos com a Rússia, e está muito longe de ser um estado de direito democrático, vai ser solidária? Com o gaz que não lhe será cortado pela Rússia? Também ainda não ouvi o inefável 1º ministro dos Países Baixos referir-se às carateristicas ociosas dos povos dos países do sul da Europa. Ninguém discute da razão da nossa relativa autonomia face aos bens energéticos. Nem das razões da falta de interconexões por terra com a Europa.
Os pré pré candidatos
"Augusto Santos Silva foi bastante claro a admitir vir a ser candidato presidencial em 2026. Claro que o fez na estranha linguagem dos políticos, que precisa de tradução." (In "Público").
As eleições presidenciais (salvo se acontecer algo de grave ao atual PR) realizam-se daqui a 3 anos e meio (janeiro de 2026). É muito tempo para seja quem for se assumir como pré candidadato, ainda para mais no nosso tempo pejado de incertezas. Quem o fizer comete um erro que mais não seja face a uma realidade que tem muita força: o tempo.
quarta-feira, julho 20
CRISE ENERGÉTICA (2)
"Correspondente da emissora pública alemã ARD em Bruxelas diz que há uma expectativa de que países como Portugal e outros que importem menos gás da Rússia sejam “solidários” com os mais dependentes, como a Alemanha. (In "Público")
Ironias da vida com forte impato politico. A Alemanha espera solidarieddae dos países menos dependentes do gaz russo e refere explicitamente Portugal. Lembro os tempos da troika e a ferocidade da politica europeia, dirigida pela Alemanha, face aos paises em dificuldades como Portugal. Não se pode afirmar que não existiu solidarieddae mas a que custo? De reputação e depauperamento do tecido produtivo e social (Não esquecer). Portugal, um pequeno país periférico não depende, senão numa quota irrelevante, do gaz russo. Porquê? é um debate que falta fazer. Apoie a UE Portugal (e a Espanha) como porta de entrada de produtos energéticos com destino à Europra central. Os egoismos nacionais dificultam. Mais longe por terra, mais certo por mar.
CRISE ENERGÉTICA
"Enquanto o país se prepara para viver sem o gás russo, Governo, empresas e consumidores alemães admitem medidas como voltar ao teletrabalho, tomar duches mais curtos ou o corte de fornecimento de água quente em determinados horários" (In "Expresso").
Ninguém se dedica entre nós a especular acerca do inverno em Portugal. Porquê? Ninguém se tem dedicado ao tema do frio nas casas em Portugal. Porquê? Como vai ser com o fornecimento de gaz a Portugal? A nossa "pobreza energética" poderá ser uma vantagem face ao inverno dos ricos? Ninguém fala a sério do peso, papel e vantagens da diversificação da dependência de bens energéticos em Portugal, em particular, do gaz natural. Que politica tem sido esta que explica o silêncio dos criticos de tudo? Feitas as contas e face a uma crise energética brutal, com efeitos impensáveis na Europa, estamos atrasados ou adiantados nesta matéria face aos restantes paises da UE? Eis um bom tema para debate que parece não interessar a ninguém.
segunda-feira, julho 18
terça-feira, julho 12
segunda-feira, julho 11
UBER
"ILEGALIDADE ASSUMIDA.
A Uber chegou aos diferentes mercados para disputar uma atividade regulada – mas sem querer assumir responsabilidades em termos de serviço universal, requisitos de identificação de viaturas ou até segurança social e salários mínimos. Com isso, a empresa tornou-se no rosto da denominada “economia do biscate” (tradução possível para “gig economy”, que permite que qualquer pessoa disponibilize tempo, recursos ou conhecimento para a prestação de serviços através de uma plataforma sem as obrigações que geralmente são aplicadas às empresas de táxis – ou a quaisquer outras empresas que têm assalariados." (In Expresso). Desde que surgiu esta investigação jornalistica dei-me razão a mim próprio por me ter sempre recusado a utilizar os serviços da UBER. Desde o início que cheirava a esturro, mas quais as consequências?: Nenhumas! Somente os consumidores e os dirigentes de meios de transporte alternativos (à UBER) podem dar a resposta.
quinta-feira, julho 7
A BRINCAR COM O FOGO
"Se o Ocidente nos quer vencer no campo de batalha, "deixai-os tentar", diz Putin.
Agência Reuters.
Vladimir Putin disse esta quinta-feira que se o Ocidente quiser derrotar a Rússia, a tentativa é bem-vinda. A Rússia está apenas a começar, afirmou Putin num discurso aos líderes parlamentares, e as perspectivas de qualquer negociação diminuem quanto mais tempo o conflito se arrastar.
"Hoje ouvimos dizer que eles [Ocidente] querem derrotar-nos no campo de batalha. O que podemos dizer é: deixai-os tentar", disse Putin no discurso televisivo. (In Público).
Conhecemos alguma coisa da história da Europa e das guerras travadas no passado. Sabemos que a Rússia não é conquistável pois é um continente, a que corresponde uma potência continental; nem Napoleão nem Hitler, apesar de terem tentado foram capazes de ocupar a Rússia. Mas hoje em dia a questão é outra: a Rússia, após as vicissitudes da queda da URSS, mostra vontade de reconquistar os territórios perdidos que na sua grande maioria correspondem a Nações com sua história própria, várias vezes retalhadas e invadidas por potências imperiais, Não há guerra que não termine com um tratado de paz. Não há paz que não seja negociada. Todos o sabemos. Mas antes da paz a guerra destrói e mata os justos. Encobre negócios milionários e ideologias. Para mim é suficiente saber onde está a predominância da democracia e da liberdade para escolher o meu campo, tanto dá ser a ocidente como a oriente, a leste ou a oeste. Hoje, aqui e agora o meu campo está a ocidente pois apesar de todos os defeitos das democracias liberais elas são garantia maior da liberdade de escolha, da plena expressão do pensamento e da inicitiva livre dos cidadãos, sem donos nem tutelas. Por tudo uma guerra pode justificar-se para salvar a liberdade contra os arautos das virtudes das tiranias. Essa guerra hoje, com todas as suas consequências, sendo urgente escolher é contra a Rússia até que mude de rumo ou caso persista até ser levada de vencida
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quarta-feira, julho 6
A SUL
Falando de minudências a sul tudo aponta para que nos próximos dias a temperatura seja amena ao contrário do restante retângulo. A água do mar por aqui dizem que está fria mas hoje inaugurando-a soube-me bem, sendo certo que desde que me conheço em nenhum ano faltei a esta prova. De resto tudo na mesma ... nalguns aspetos para pior o que é lamentável, noutros para melhor, mas estes achamos normal ...
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