sexta-feira, julho 22

CRISE ENERGÉTICA (3)

"Bruxelas considera que falta de interconexões não impede Portugal de partilhar gás com o resto da Europa. A solução passa por desviar os navios e entregas de Gás Natural Liquefeito de Sines para outros portos europeus" (In "Expresso") Nós sabemos que Portugal vai ser solidário com mais ou menos protestos. Mas como na UE tudo é uma negociação, resta saber o que recebe em troca. Se por azar dos Távoras surgir uma perturbação na Argélia (que só não acontece pela natureza autoritária do regime), quem nos acode com o corte do gaz argelino? Entretanto a Hungria que faz acordos com a Rússia, e está muito longe de ser um estado de direito democrático, vai ser solidária? Com o gaz que não lhe será cortado pela Rússia? Também ainda não ouvi o inefável 1º ministro dos Países Baixos referir-se às carateristicas ociosas dos povos dos países do sul da Europa. Ninguém discute da razão da nossa relativa autonomia face aos bens energéticos. Nem das razões da falta de interconexões por terra com a Europa.

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