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quinta-feira, outubro 1

NÚMEROS


As previsões do FMI, hoje divulgadas - World Economic Outlook - abarcam um vasto conjunto de indicadores de todas as regiões a nível mundial. No que respeita a Portugal ver o quadro da página 69. A previsão de crescimento, em 2009, no conjunto das “economias avançadas”, é de -3,4% (Portugal -3%). Significa, como é notícia na imprensa, uma melhoria significativa face às anteriores previsões. Melhor que Portugal, em 2009, só Canadá, USA, França, Grécia, Chipre e Malta. Portugal tem, pois, um desempenho muito positivo no combate à crise. Para 2010, salvo a Espanha, todos os países das chamadas “economias avançadas” crescem 1,3% (Portugal 0,4%). As previsões para Portugal não são tão positivas no que respeita ao desemprego (ver no mesmo quadro). Mas é o crescimento da economia a melhor terapia para o combate ao desemprego com conhecidos efeitos desfasados no tempo.
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terça-feira, setembro 1

TRAVAGEM NA SUBIDA DO DESEMPREGO

























Ilustração daqui

O desemprego é sempre lastimável. Mas quando se assiste a uma travagem continuada da sua subida é bom sinal. Quer dizer que a actividade económica está em recuperação credibilizando a estimativa para o resultado do PIB do 2º trimestre (subida de 0,3%). O que nos dizem as notícias de hoje é que “A taxa de desemprego em Portugal está estável desde Abril, mês em que subiu para os 9,2%, valor no qual permanece, de acordo com os dados hoje divulgados pelo Eurostat. O desemprego em Portugal continua assim abaixo da média da Zona Euro.” No contexto actual é uma boa notícia para os portugueses. A oposição perdeu um cavalo de batalha importante em plena campanha eleitoral. Imaginem se a notícia apontasse no sentido da subida!
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sexta-feira, agosto 14

DEIXAR REPOUSAR OS INDICADORES

Katie Baum

Talvez valha a pena ir às fontes para falar, com verdade, sobre os indicadores que chovem – neste caso reportando-me às estatísticas oficiais da UE – e pousá-los em repouso à vista de todos os que quiserem ver:

INFLAÇÃO – Portugal é o país, com a Irlanda, onde os preços menos subiram: The lowest 12-month averages4 up to July 2009 were registered in Ireland and Portugal (both 0.5%), and in Germany, France and Luxembourg (all 1.1%), and the highest in Latvia (8.8%), Lithuania (7.8%) and Romania (6.6%). *

PIB – Portugal é o país, com a Alemanha, França e Grécia, que apresenta o melhor resultado (+0,3) no trimestre, ou seja, o indicador revela claros indícios de se ter iniciado um período de recuperação da economia. Ver na coluna de 2009 – Q2 (2º trimestre) – a evolução do PIB no 2º trimestre de 2009: no conjunto da UE, a 16 (“zona euro”): -0,1; no conjunto da EU, a 27: - 0,3; Portugal: +0,3.

DESEMPREGO – Os dados do Eurostat, referentes a Junho de 2009, [2º trimestre] divulgados a 31 de Julho, apresentam para Portugal uma taxa de 9,3%, superior à que hoje foi divulgada pelo INE (9,1%). A taxa da UE a 16 (“zona euro”) é de 9,4% e a da UE, a 27, de 8,9%, ainda num contexto geral de crescimento do desemprego na UE. Como qualquer economista sabe os diversos indicadores não fazem “marcha unida” e o facto do desemprego tardar a desacelerar, face à recuperação da actividade económica, é uma evolução normal. Venham lá as eleições!

* The 12-month average rate4 overcomes this volatility by comparing average Harmonized Indices of Consumer Prices (HICPs) in the latest 12 months to the average of the previous 12 months. This measure is less sensitive to transient changes in prices.
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quinta-feira, agosto 13

COISAS LÓGICAS

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ECONOMIA : INÍCIO DA RECUPERAÇÃO

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quarta-feira, julho 29

O PSD E O MONSTRO

Janice Levy

A paternidade do monstro e os governos PSD

A imagem que associa os governos PS ao excesso de despesa pública é falsa. É o que demonstra o estudo de Ricardo Reis. Os governos gastadores são os do PSD. O monstro de que falava Cavaco foi uma criação dele próprio. A ministra das finanças mais gastadora foi Manuela Ferreira Leite. Ao contrário de todas as aparências em matéria de despesa pública a formiguinha é o PS e a cigarra o PSD.
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PSD : O MONSTRO POSTO A NU

Janice Levy

Sendo o PSD o partido à direita, esperaríamos que o crescimento do Estado fosse mais moderado quando está no poder. Mas os dados revelam uma realidade surpreendente. Quando o PSD está no poder, o monstro cresce em média 0,35% por ano, enquanto quando é o PS no poder a despesa cresce apenas 0,25% por ano. Se olharmos só para o efeito do partido no poder na despesa pública para além do efeito das variáveis económicas, então o contributo do PSD para o monstro é ainda maior, o dobro do que o do PS. Olhando para os quatro governos individualmente, o maior aumento na despesa veio durante os governos de Durão Barroso e Santana Lopes: 0,48% por ano. Segue--se-lhe o governo de Cavaco Silva com 0,32%, António Guterres com 0,31%, e por fim José Sócrates com um aumento de apenas 0,14%.
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segunda-feira, junho 29

O "CARRO ELÉCTRICO"

O projecto do “carro eléctrico” avança e ameaça tornar-se uma realidade de um dia para o outro. Como todas as inovações terá os seus detractores que, em breve, iniciarão a produção de contra indicações, defeitos, erros e omissões. Como no caso das novas tecnologias de informação - Magalhães, “banda larga” - … o governo aposta na massificarão - fazer muito em pouco tempo, criando infra-estruturas e parcerias – pois, no passado, já perdemos muito tempo e o futuro não espera por nós. É mais um projecto difícil de mandar pela janela fora …
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segunda-feira, junho 1

O FIM DOS "ESPADAS"

Notícias da América. Isto é uma nacionalização. Transitória. Envolve um esforço financeiro brutal com recursos de natureza pública. Os liberais, e quejandos, cá da praça vão fazer-se distraídos. Está muito calor! Vejam lá se metem na cabeça que o Estado tem um papel a desempenhar quando o mercado aponta o caminho da falência a empresas âncora de qualquer país de economia de mercado. Isto quer dizer que estamos a assistir a uma mudança profunda no modelo de especialização produtiva a nível global. No caso quer dizer que acabou a era dos “espadas”, refiro-me aos carros, e não aos ideólogos caseiros do liberalismo. A coisa é dura pois o mercado resiste mesmo quando entra em profunda atonia. Por exemplo: se eu quiser comprar um carro novo, aproveitando o bom momento para comprar, com dinheiro na mão, os vendedores no stand entram em pânico! Comem-se uns aos outros – salvo seja - para ganhar o cliente e acabam por o perder. Em vez de me telefonarem, insistentemente, para me oferecerem alternativas, desistem. Pode parecer estranho, mas é assim. Resolvi arranjar o carro velho e esperar … é um caso típico que ajuda a explicar uma faceta do ciclo vicioso da crise.
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terça-feira, abril 21

O MERCADO PERFEITO

Eric Percher

Uff! É mais ou menos o mesmo assim como eu ter visto um sujeito roubar a carteira a um concidadão e quando perguntado pela polícia acerca desse facto responder: eu estava lá, vi o que se passou, mas foi tudo uma mera coincidência. E nada mais tem a declarar? Nada! Neste ramo de actividade, digo dos larápios, o mercado é mais do que perfeito! Só por essa razão não concorre, em eficácia, com o mercado dos combustíveis que é somente perfeito. Hoje estou como o povo!
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segunda-feira, abril 13

ESTÁ UM POUCO ESCURO LÁ FORA

Kyle Ford

Taxa de variação homóloga do IPC diminui para -0,4% - Março de 2009

A notícia foi divulgada e apresenta uma faceta da evolução da economia nacional. Para não complicar pode dizer-se que a tendência de evolução dos preços no consumidor é para a baixa. Fala-se, com frequência, nos comentários dos especialistas, no fenómeno da deflação. Do que estamos a falar? O contrário da inflação que é na linguagem dos políticos uma coisa má. Será a deflação uma coisa boa? Não parece.

Quando os preços tendem, de forma consistente, no tempo e em todas – ou quase todas - as categorias de bens e serviços, a baixar, gera-se uma dinâmica de contracção do consumo. É fácil de compreender: pois se a expectativa é de os preços baixarem no futuro próximo os consumidores tendem a adiar as suas decisões de compra. “Mais tarde poderei comprar mais barato e/ou em melhores condições.” As famílias com mais poder de compra também são aquelas com mais capacidade para acomodar o adiamento de decisões.

A economia tende a reagir com cortes na capacidade produtiva, redução de custos, em mão-de-obra, em aquisição de matéria-prima e serviços …. É um cenário desolador. Mesmo aqueles, como os funcionários públicos, que obtiveram aumentos salariais acima da inflação esperada, neste contexto, serão prejudicados a médio prazo. As contas do estado vão degradar-se pela acção conjugada da queda de receitas e aumento da despesa. Mais tarde o estado vai acertar as contas. É inevitável.

Numa situação de crise aguda mais vale distribuir os sacrifícios, entre todos, de forma o mais equitativa possível, ao longo do tempo. Mas o pior cenário é o da conjugação da deflação, da escassez do crédito e do crescimento da dívida externa. Não andamos longe desse cenário a nível mundial. E em Portugal também. Ver o caso japonês.

Verdadeiramente curioso é que até este momento não sejam conhecidas reacções substanciais dos partidos à divulgação deste indicador. Devem estar a estudar a matéria. Na verdade é uma matéria complexa. Mas assim se vê quem tem unhas para apresentar alternativas, quer de política económica, quer de governo.
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domingo, janeiro 25

A CRISE NO CENTRO DO SISTEMA

Dois apontamentos, através da comunicação social, acerca da crise. Obama reclama meios excepcionais para atacar uma crise sem precedentes. O Reino Unido que, com a Islândia e a Suíça, está fora da moeda única, enfrenta o risco da bancarrota.
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