quarta-feira, junho 3

MARILYN - fotografias inéditas

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August 1950: A 24-year-old Marilyn, wearing a simple button-down shirt monogrammed with her initials, leans against a tree in Los Angeles' Griffith Park for LIFE photographer Ed Clark. The negatives for these photos were recently discovered during our ongoing effort to digitize LIFE's immense and storied photo archive, including outtakes and entire shoots that never saw the light of day. Click through to see more stunning shots of Marilyn, plus the reason why they may never have been published... [Legenda da primeira fotografia.]
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terça-feira, junho 2

Angelina Jolie

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BPN - UM ESCÂNDALO QUE NÃO MERECE CONTEMPLAÇÕES

ASSINO POR BAIXO COMO DIZ O OUTRO. VENDER DEPRESSA E BEM! INVESTIGAR DEPRESSA E BEM! JULGAR DEPRESSA E BEM! SE O CASO BPN NÃO FOR INVESTIGADO ATÉ ÀS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS FICA LIVRE O CAMINHO PARA O DESPRESTÍGIO DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS. É QUE OS CIDADÃOS CUMPRIDORES DOS SEUS DEVERES, QUE PRECISAM DE TRABALHAR PARA VIVER, COM OS IMPOSTOS EM DIA, NÃO PODEM, NEM DEVEM, ACEITAR QUALQUER TRANSFERÊNCIA DOS RENDIMENTOS DO SEU TRABALHO, OU NEGÓCIO, LEGÍTIMOS, PARA O BOLSO DE CRIMINOSOS PROTEGIDOS POR SEGREDOS, COMPADRIOS OU INEFICIÊNCIAS. HÁ LIMITES PARA TUDO! [Desculpa lá, Catarina.]
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UE - BARROSO, BLAIR E O QUE MAIS?

Tony Blair, favorito para ser el primer presidente de la EU

Se o José Manuel Durão Barroso – (estão a ver quem é?) – continuar no posto e se forem buscar o Blair, só falta arranjar um lugar para o Aznar já que o Bush deverá estar fora de causa! A liderança da UE ficará ocupada pelo grupo dos Açores, os derrotados da guerra do Iraque e, mais grave, os promotores próximos da crise global. Depois da eleição de Obama a UE parece incapaz de encontrar novos rostos, novas ideias e novas políticas. Não sei se dá para aguentar!
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segunda-feira, junho 1

O FIM DOS "ESPADAS"

Notícias da América. Isto é uma nacionalização. Transitória. Envolve um esforço financeiro brutal com recursos de natureza pública. Os liberais, e quejandos, cá da praça vão fazer-se distraídos. Está muito calor! Vejam lá se metem na cabeça que o Estado tem um papel a desempenhar quando o mercado aponta o caminho da falência a empresas âncora de qualquer país de economia de mercado. Isto quer dizer que estamos a assistir a uma mudança profunda no modelo de especialização produtiva a nível global. No caso quer dizer que acabou a era dos “espadas”, refiro-me aos carros, e não aos ideólogos caseiros do liberalismo. A coisa é dura pois o mercado resiste mesmo quando entra em profunda atonia. Por exemplo: se eu quiser comprar um carro novo, aproveitando o bom momento para comprar, com dinheiro na mão, os vendedores no stand entram em pânico! Comem-se uns aos outros – salvo seja - para ganhar o cliente e acabam por o perder. Em vez de me telefonarem, insistentemente, para me oferecerem alternativas, desistem. Pode parecer estranho, mas é assim. Resolvi arranjar o carro velho e esperar … é um caso típico que ajuda a explicar uma faceta do ciclo vicioso da crise.
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Anjos e Marvão Libertação – uma homenagem tardia

João Mário Anjos (à esquerda), Eduardo Ferro Rodrigues (ao centro) e o subscritor (à direita). Fotografia de uma época próxima dos factos.
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Um dos acontecimentos mais marcantes a que assisti no período imediatamente a seguir ao 25 de Abril de 1974 foi o da recusa dos oficiais milicianos (João) Anjos e (Carlos) Marvão em comandar uma acção destinada a reprimir uma greve dos trabalhadores dos CTT. Na verdade a unidade militar na qual, no dia 17 de Junho de 1974 (?), ocorreu esse acontecimento era aquela onde eu prestava serviço militar: o 2º Grupo de Companhias de Administração Militar (ao Campo Grande).
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Alguém dos poderes provisórios, saídos da revolução, não sei quem, decidiu que caberia àquela unidade militar estrear um tipo de intervenção que colocaria as forças armadas, acabadas de sair triunfantes do 25 de Abril, contra uma acção reivindicativa de trabalhadores. Foi uma decisão surpreendente, ainda para mais, quando nos demos conta que o comando da força repressiva seria cometido a oficiais milicianos.
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Lembro-me de nos terem reunido e de um oficial superior encetar a tarefa impossível de ordenar a um oficial miliciano (ou oficiais) que comandasse a força. Começou por uma ponta na qual, por acaso, se haviam posicionado o João Mário Anjos e o Carlos Marvão. Não sei já qual foi o primeiro a recusar a ordem mas indagado o segundo, que também recusou, o oficial resolveu suspender a diligência. Logo a seguir, na terceira posição, se não me falha a memória, estava eu próprio. Nos dias 25 e 26 de Junho foi concretizada a prisão dos oficiais rebeldes que seguiram para a prisão da Trafaria.
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A greve dos trabalhadores dos CTT terminou no dia 20 de Junho mas a posterior prisão daqueles oficiais despertou a mais profunda indignação dando origem a diversas manifestações, com significativa participação popular, de que possuo registo de duas: a primeira convocada para 28 de Junho no Campo Grande, junto à Churrasqueira, e a segunda realizada no dia 9 de Julho na Praça Marquês de Pombal proibida, aliás, pelas autoridades. Segundo uma cronologia do Centro de Documentação 25 de Abril Os manifestantes recusam-se a obedecer e desfilam até ao Marquês de Pombal.

O MES convocou as manifestações, pelo menos, através de três comunicados: o primeiro subscrito pela Comissão Política, com data de 27 de Junho (dois meses após o 25 de Abril), com o título Dois Milicianos Presos na Trafaria Por Não Quererem Reprimir os Trabalhadores, o segundo e terceiro, ambos subscritos pelos Grupos Socio-Profissionais Mistos, sem data, com os títulos Exijamos a Libertação dos Milicianos Presos e Libertemos Anjos e Marvão! A Luta Continua!

O Robin Fior, designer inglês, apanhado em Lisboa pela revolução, que foi o autor do símbolo e dos primeiros materiais de propaganda do MES, concebeu um inesquecível cartaz, com a palavra de ordem Anjos e Marvão Libertação. O cartaz de que não possuo qualquer exemplar, nem encontrei disponível na internet, ostenta um design gráfico invulgar para a época sendo, certamente, uma das peças de propaganda mais notáveis daquele período. [Quem o puder enviar, agradeço.]

Um dos oficiais milicianos presos era, nem mais nem menos, o João Mário Anjos que havia, comigo e o António Dias, bastante antes do 25 de Abril, constituído uma das «células» do MES que, por essa altura, «marinava» entre a semi-clandestinidade, que nós pensávamos que o serviço militar exigia, e a legalidade que o 1º de Maio, ainda fresco na memória de todos, reclamava. Conviveríamos com esta ambiguidade durante os meses seguintes pois, na verdade, vivíamos, com ou sem razão, na incerteza dos destinos da revolução que aquelas inopinadas prisões parecia confirmar.

Hoje, passados 35 anos sobre esses acontecimentos, por dever de consciência, presto homenagem pública aqueles dois camaradas de armas e, em especial, ao João Mário Anjos, cuja coragem física e clarividência política, de que possuo evidências, nunca foram, pelos seus próprios companheiros, suficientemente reconhecidas. Onde quer que se encontre quero dizer-lhe que o não esqueci, nem esquecerei.
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sábado, maio 30

DÓI QUE SE FARTA!


Durante algum tempo muita gente dizia que Vital Moreira era muito competente, bla bla bla … mas não se fazia entender.Repentinamente parece que se fez entender bem demais … e os queixosos sentiram a dor que se sente quando se leva uma pancada num ponto sensível … dói que se farta! Mas as aves continuam à solta e depenicam … nos despojos à espera de melhores tempo.
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sexta-feira, maio 29

PS CONTINUA NA FRENTE ...

O quadro é retirado do Margens de erro após a divulgação de mais uma sondagem acerca das intenções de voto nas Europeias. Os factos mais relevantes são a subida do PS e a descida do BE. Extraordinária a manchete do Expresso online: Sondagem: CDU sobe ao pódio. Mais séria a manchete da SIC (que rapidamente foi retirada da 1ª página): Sondagem: PS aumenta vantagem sobre o PSD. Faltam 8 dias …
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quinta-feira, maio 28

Bonnie and Clyde

Bonnie and Clyde é um dos filmes da minha vida. Um dia, devia ser de tarde, resolvemos ir ao cinema. Lembro-me que um dos cinéfilos era o Félix Ribeiro, que ficou à minha frente no balcão de um dos cinemas da baixa quando na baixa havia cinemas. É provável que essa ida ao cinema, ao contrário do que sempre pensei, tivesse sido orientada previamente pelo facto do Félix Ribeiro ser filho do Director da Cinemateca. (A Cinemateca, ao contrário de todas as evidências, suscitadas pela morte do Bénard da Costa não começou com o Bénard da Costa!). Enquanto o filme corria fui sendo tomada pela sensação de que estava a apreciar uma obra-prima - a narrativa da epopeia de uma fuga real à polícia com um final trágico. Nunca mais me desembaracei dessa sensação … e acho que o sentimento correspondia à razão. Hoje volto a ter notícias acerca desses momentos de felicidade enquanto cinéfilo.



EUROPEIAS - FALTAM 10 DIAS

Luís Aguiar-Conraria, no margens de erro: Dado que já várias sondagens foram feitas e que todas apontam para uma vitória do PS é difícil de aceitar a hipótese de o PSD e o PS estarem empatados. Para já, o PS leva vantagem.
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quarta-feira, maio 27

MICHELLE BRITO - PARA A HISTÓRIA DO DESPORTO PORTUGUÊS

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Européennes : le débat Kahn-Cohn-Bendit

"Les Echos " mettent face à face deux têtes d'affiches connues pour leur franc-parler : l'écologiste Daniel Cohn-Bendit, tête de liste Europe Ecologie en Île-de-France, et le centriste Jean-François Kahn, tête de liste MoDem dans l'Est.

Daniel Cohn-Bendit: (…) Pour s'attaquer à l'abstention, la meilleure stratégie est que chaque force politique cherche à mobiliser au plus large son potentiel. Pour moi, cela consiste à dire que face aux crises auxquelles nous sommes confrontés, l'Europe doit et va jouer un rôle, positif ou négatif selon le rapport de force politique à l'intérieur, entre autres, du Parlement européen.
(…)


Jean-François Kahn: (…) Face à cette crise économique, mais aussi morale, de civilisation, les gens ont la possibilité de dire quel modèle ils veulent. Et quel modèle ils ne veulent pas.
(…)


Também no Ir ao Fundo e Voltar
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A AUDIÇÃO PARLAMENTAR

Não me interessam os detalhes mais ou menos pitorescos da audição de Oliveira e Costa. O que me interessa é assinalar que esta audição prestigiou o parlamento. Durante muitas horas senti a sensação de viver num país democrático a sério. A um banqueiro indiciado pela prática de crimes, e por essa razão, em prisão preventiva, foi dada a oportunidade de se explicar, em público, respondendo a quase todas as perguntas dos deputados. Foram muitas horas de afirmações em defesa própria, e de exercício do contraditório, acerca de um assunto do qual, naturalmente, não conheço os meandros. Mas para além de algumas tentativas tacanhas de aproveitamento político-partidário, sem sucesso, esta audição foi um acontecimento prestigiante para a instituição parlamentar. Foi, do meu ponto de vista, um salutar exercício democrático. Seria mais uma injustiça insuportável que o único acusado do caso BPN fosse obrigado a manter o silêncio enquanto todos os restantes envolvidos, directa ou indirectamente, têm gozado da liberdade de expressar, publicamente, as suas opiniões. Desta forma se equilibraram, tanto quanto possível, os pratos da balança no inevitável julgamento da opinião pública. Do mal o menos …
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sábado, maio 23

A PROPÓSITO DO 60º ANIVERSÁRIO DA CONSTITUIÇÃO DA ALEMANHA

De vez em quando é salutar lembrar, e lembrar-me a mim próprio, que este blogue é pessoal. Quando me refiro, explicitamente, a assuntos da esfera pessoal, familiar ou profissional, o que acontece raramente, fico com a estranha sensação de estar a ferir um estatuto editorial construído, e aplicado, por mim próprio. É que, afinal, após tantos anos a expor-me através da emissão de opiniões neste blogue posso ficar cativo da opinião que dele façam os seus visitantes. E não quero ficar cativo senão da minha própria temperança no uso da sagrada liberdade de opinião. O meu filho Manuel escolheu a disciplina de história (alemã) para oral das provas finais do 12º ano. O tema forte de estudo, apesar de não ter “saído”, foi a ascensão e queda do nazismo. Explicou-me, no decurso desse tempo de estudo, alguns detalhes, que eu não conhecia, do fenómeno terrível que foi o nazi-fascismo. Quando olho as fotografias, imagens e notícias acerca da manifestação dos alunos de Escola António Arroio, arremessando contra o primeiro-ministro José Sócrates o epíteto de fascista, assusto-me não só com o absurdo da sua utilização mas, fundamentalmente, com o efeito de banalização do termo fascista pela extensa divulgação que este tipo de acontecimentos suscita. A profunda ignorância da história da Europa, e de Portugal, por parte dos jovens estudantes é preocupante e faz-me entender melhor o rigor, e a dureza, com que as autoridades alemãs, a todos os níveis e em todos os sectores, tratam toda e qualquer manifestação que possa confundir a opinião pública acerca da realidade do nazi fascismo. Haviam de ver as consequências da cena passada na Escola António Arroio se a mesma, ou semelhante, pudesse ocorrer, a título individual ou colectivo, no espaço da uma escola alemã! No dia em que se celebra o 60º aniversário da Constituição da Alemanha.
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