sexta-feira, agosto 14

A VIDA ESTÁ DIFÍCIL ...

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DEIXAR REPOUSAR OS INDICADORES

Katie Baum

Talvez valha a pena ir às fontes para falar, com verdade, sobre os indicadores que chovem – neste caso reportando-me às estatísticas oficiais da UE – e pousá-los em repouso à vista de todos os que quiserem ver:

INFLAÇÃO – Portugal é o país, com a Irlanda, onde os preços menos subiram: The lowest 12-month averages4 up to July 2009 were registered in Ireland and Portugal (both 0.5%), and in Germany, France and Luxembourg (all 1.1%), and the highest in Latvia (8.8%), Lithuania (7.8%) and Romania (6.6%). *

PIB – Portugal é o país, com a Alemanha, França e Grécia, que apresenta o melhor resultado (+0,3) no trimestre, ou seja, o indicador revela claros indícios de se ter iniciado um período de recuperação da economia. Ver na coluna de 2009 – Q2 (2º trimestre) – a evolução do PIB no 2º trimestre de 2009: no conjunto da UE, a 16 (“zona euro”): -0,1; no conjunto da EU, a 27: - 0,3; Portugal: +0,3.

DESEMPREGO – Os dados do Eurostat, referentes a Junho de 2009, [2º trimestre] divulgados a 31 de Julho, apresentam para Portugal uma taxa de 9,3%, superior à que hoje foi divulgada pelo INE (9,1%). A taxa da UE a 16 (“zona euro”) é de 9,4% e a da UE, a 27, de 8,9%, ainda num contexto geral de crescimento do desemprego na UE. Como qualquer economista sabe os diversos indicadores não fazem “marcha unida” e o facto do desemprego tardar a desacelerar, face à recuperação da actividade económica, é uma evolução normal. Venham lá as eleições!

* The 12-month average rate4 overcomes this volatility by comparing average Harmonized Indices of Consumer Prices (HICPs) in the latest 12 months to the average of the previous 12 months. This measure is less sensitive to transient changes in prices.
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O ABSURDO POLÍTICO

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quinta-feira, agosto 13

Semelhançã

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COISAS LÓGICAS

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ECONOMIA : INÍCIO DA RECUPERAÇÃO

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JORNALISMO!

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O OLHANENSE E O ESTÁDIO DO ALGARVE

Olhanense estreia-se na Liga no Estádio do Algarve – O presidente do Olhanense, Isidoro Sousa, revelou hoje que a equipa fará a estreia caseira na Liga principal de futebol, com a União de Leiria, no Estádio Algarve, pois as obras no Estádio José Arcanjo, em Olhão, não se concluíram a tempo.

Afinal o Estádio Algarve sempre serve para acolher os jogos do Olhanense no regresso à ribalta do futebol português. O nosso país, assim como as nossas regiões e cidades, estão recheadas de histórias desta dimensão. Um clube – como quase todos – com um pequeno orçamento, enraizado numa cidade com uma autarquia com um pequeno orçamento, cede ao bairrismo em desfavor de um mínimo de racionalidade económica. Eu sei do regozijo que sentem as gentes de Olhão com a subida do Olhanense à divisão principal do luso futebol. Mas desprezar, em nome do puro bairrismo, a utilização de um estádio moderno situado a escassas dezenas de quilómetros de Olhão!... E, por fim, aceitar jogar, ao menos alguns jogos, num estádio que antes haviam recusado com pompa e circunstância! … É demasiada falta de coerência!
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sábado, agosto 8

RAUL SOLNADO

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64 anos de Hiroshima


64 anos atrás (6 de agosto) o Enola Gay lançou seu "little boy" sobre Hiroshima. Informe com diversas fotos no Big Photo (via photojournsg)

A respeito da bomba, vale assistir um documentário da BBC sobre a "primeira arma de destruição em massa" utilizada, Hiroshima, e outro documentário de 1945. Muito interessante também o site sobre WWII, o Hiroshima Archive, e as referências do livro Japan 1945: From Operation Downfall to Hiroshima and Nagasaki.
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A VIDA É FEITA DE MUDANÇA

Muito interessante a 1ª página do Expresso deste sábado: “Marques Mendes abre guerra a Manuela”; “Cavaco foi quem mais legislou em época de eleições”; “Oposição cala-se ante a saída de Moniz da TVI”. Parece que alguma coisa está a mudar. Só há mais sete (7) primeiras páginas até ao dia 27 de Setembro.

quinta-feira, agosto 6

FERREIRA LEITE NO GINÁSIO


Uma colecção de “cromos” do PSD, aparelho+fazedores de opinião, zurze as listas de candidatos que Ferreira Leite impôs ao PSD. Faltam 51 dias para o povo ir às urnas e o PSD faz o pleno: o seu programa resume-se, por ora, a um texto de 25 linhas (pífias) e as suas listas de candidatos surgem a público como um “dictat” de Ferreira Leite. A política do PSD define-se, por estes dias, em duas palavras: autoridade sem ideias. Muita gente defende que este é o melhor caminho para o PSD ganhar as eleições. Segundo alguns o povo não quer saber nem dos programas, nem dos deputados. O povo quer, quanto muito, escolher o “chefe”. No limite o povo suporta a democracia como um sacrifício necessário para evitar os incómodos da tirania. No presente a solução possível – dando de barato que não é viável suspender a democracia por 6 meses - será eleger um “chefe” forte. Ferreira Leite sabe que do outro lado estará Sócrates cuja imagem todos os portugueses interiorizaram como a de um “chefe” forte. Por estes dias Ferreira Leite dedica-se, afanosamente, mesmo que para tal seja necessário espatifar o PSD, a trabalhos de musculação. Quanto pior disserem das suas opções melhor, pensa ela (e os seus conselheiros). Pois pensa que precisa aparecer perante a opinião pública com uma imagem de autoridade incontestada. A táctica não está mal pensada. Resta saber se Sócrates será capaz de, sem perder a imagem de autoridade, credibilizar a imagem de homem de estado.
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