Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
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8 ANOS
2003-2011 – O ABSORTO que hoje faz 8 (oito) anos de existência, em laboração ininterrupta, tem sido para mim uma janela para o mundo dos afectos, memórias, amizades e conhecimentos. Flutuei, ao longo do tempo, entre a pura diversão, a reflexão fugaz, a partilha de paixões, incensando temas e autores, sem nunca, até hoje, me ter sentido incendiado pelo desprazer. O ABSORTO é um lugar de estar em paz comigo próprio, e com os outros, através de um exercício solitário de apaziguamento. Nada mais. Escreverei mais tarde o que hoje não tenho tempo para escrever. Agradeço a todas, e todos, que me têm dado uma atenção constante que pressinto por entre os silêncios cúmplices. A eternidade é uma ideia sem futuro, escreveu Camus, e subscrevo. Somos natureza com suas virtudes e defeitos. Somos mundo por entre os rumores e as dores do mundo. Somos Portugal mesmo quando a desesperança se intromete nos nossos sonhos. Prossigamos.
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