sexta-feira, agosto 19

quarta-feira, agosto 17

O FIM DO DIA

Por entre as mais duras provas a nivel global, nacional, familiar e pessoal, cada uma de sua qualidade, surgem fragmentos de beleza que as imagens representam a nossos olhos. Imagem amadora de ontem: por do sol na Praia Grande, Colares, Sintra. Uma banalidade do quotidiano de todos os tempos.

terça-feira, agosto 16

JOÃO FÉLIX

"João Félix. Uma ode ao otimismo e o “menino” que vê o que os outros não veem" (In "Expresso"). Vou fazer uma incursão futebolistica versando acerca de jogadores portugueses que pelas suas especiais habilidade para o jogo - salvo impedimento por lesão - terão que fazer parte dos selecionados de Santos para o Mundial (de má memória mesmo antes de se disputar). Prefiro referir-me aos mais jovens que por isso mesmo poderão vir a jogar uns 10 anos mais. Uma seleção é constituida pelo menos por 24/25 jogadores base (dois para cada posição ou polivalentes e três guarda redes, neste caso um desperdício pois poderiam ser somente dois com hipóteses de ir buscar mais um em caso de absoluta necessidade). Não conheço a carteira de futobolistas dos empresários nem as relações do staff da seleção com eles. Somente me interessa o jogo pelo jogo sendo a minha abordagem por isso de forma assumida ingénua. Isto vai até novembro e a ordem é anárquica. João Félix por ser um raro talento na descoberta das oportunidades, momento e espaço, para municiar quem tem a missão de marcar.
(Fotografia do Record)

segunda-feira, agosto 15

CONTRA A PENA DE MORTE, SEMPRE!

"Zayar Thaw, ativista, político e estrela de hip-hop enforcado pela junta militar de Myanmar". (In "Expresso")

PORTUGAL - O REI FUNDADOR NASCEU A 15 AGOSTO DE 1109

Tomando a cronologia de José Matoso, Afonso Henriques nasceu (talvez) em Viseu a 15 de Agosto de 1109, no mesmo ano da morte de seu avô, Afonso VI, pai de sua mãe D. Teresa.
“Em 1109, nasce, pois, um menino, primeiro filho da condessa D. Teresa e do conde D. Henrique. Estava ligado por laços hereditários à família régia de Leão e Castela.” (…). “Os escribas do conde D. Henrique e da condessa D. Teresa quase nunca se esqueciam, nos seus diplomas, de recordar que ela era filha do “grande” rei Afonso; os de Afonso Henriques, sobretudo os primeiros, lembravam que ele era neto do mesmo rei; e por volta dos anos 1185-1190 o cónego de Santa Cruz de Coimbra que redigiu os Anais de D. Afonso, Rei dos Portugueses referia-se ainda a ele como ”o grande imperador da Hispânia D. Afonso”” (…). “Em 1109, ano de nascimento de Afonso Henriques, havia, sem dúvida, quem não esquecesse a humilhante derrota sofrida pelo mesmo rei em 1085, na Batalha de Zalaca, contra as tropas almorávidas, nem, nos anos seguintes, a perda de muitas outras cidades importantes da fronteira; mas o ambiente de angústia pelo risco de perder um esplendor tão elevado contribuía, até, para engrandecer a sua memória. Afonso Henriques ficou para sempre ligado a essa referência. Considerava-se, por transmissão materna, como o legítimo herdeiro de um avô glorioso, cuja memória tinha obrigação de honrar, procurando imitar os seus feitos. Era reconhecido como tal pelos seus súbditos”. In “D. Afonso Henriques” de José Mattoso, “1. A Juventude de um predestinado” – "O quadro familiar: o avô", pg. 18/19. (2)

domingo, agosto 14

D. AFONSO HENRIQUES - REI DE PORTUGAL

Na véspera de um feriado - 15 de agosto - e para que se entenda a importância dos feriados, e deste em particular, como marcos simbólicos na história de Portugal. [Repetindo uma posta antiga.]. Na verdade, o título de rei aparece pela primeira vez num documento autêntico em 10 de Abril de 1140, por sinal o primeiro dos que hoje se conhecem entre os bem datados produzidos pela chancelaria régia depois da batalha de Ourique. (...).
Os cronistas do século XVII puderam ainda consultar uma memória, hoje perdida, procedente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, na qual se descreve a celebração de grandes festas em Coimbra no dia da Assunção da Virgem Maria ao céu, a 15 de Agosto de 1139, e nos dias seguintes. A solene missa desse dia foi celebrada por D. Bernardo, bispo da dioceses, e o sermão pregado por D. João Peculiar. Os eruditos modernos, como Rui de Azevedo e A. de J. da Costa, fiados na autoridade de Frei António Brandão, que menciona a referida memória, admitem a autenticidade desta informação. Depois de termos examinados os vários indícios que apontámos acerca das celebrações feitas em Coimbra por ocasião do regresso de Ourique, essa notícia só vem confirmar os elementos que descobrimos por via dedutiva. Tivesse ou não havido aclamação no campo de batalha, é lógico admitir que o povo de Coimbra quisesse também aclamar o vencedor e passasse a chamar-lhe rei. Não faltavam os motivos para isso. In “D. Afonso Henriques” de José Mattoso, ”12 – Rei de Portugal”, pgs 120 e 126/127.

sexta-feira, agosto 12

PAGADE

Pagade - Vila Nova de Cerveira. Abraço à Dulce e ao Zé pelo acolhimento e cortesia sem preço, assim como a todas, e todos, que conviveram naquele paraíso terreal, em julho passado.

A LIBERDADE DE EXPRESSÃO

“É melhor perguntar porque é que durante a campanha eleitoral a própria CAP aconselhou os eleitores a não votar no Partido Socialista”. Foi com esta frase que a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, se colocou esta quarta-feira no olho do furacão da mais recente polémica a envolver o Governo. (In SAPO/24) Lembro-me bem da declaração da CAP a que a Ministra faz referência. A palavra é livre mas apesar de tudo fiquei espantado, poucos meses atrás, com o radicalismo da posição da CAP. Sei que interesses defendem, injustos no contexto da agricultura portuguesa, mas certamente legitimos. Como diz o outro "quem anda à chuva molha-se" (a CAP não tem o dom fazer chover e ainda bem). Ora a Ministra, pela simples razão de o ser, é uma politica com iguais direitos à liberdade de expressão, e fez bem em ter refrescado a memória da CAP quando entrou a "pés juntos" na campanha eleitoral.

terça-feira, agosto 9

O VENTO

“E, à noite, deitado, morto de cansaço, no silêncio do quarto onde a mãe dormia levemente, ainda ouvia uivar dentro dele o tumulto e furor do vento que amaria ao longo de toda a vida.” Albert Camus, in "O Primeiro Homem".

segunda-feira, agosto 8

MULHERES

Jane Fonda (2) - "Marquée à jamais par le suicide de sa mère et la légendaire dureté de son père, la jeune femme met à profit ces névroses familiales pour prendre son envol d’actrice." (In "Le Monde").

quinta-feira, agosto 4

É mais um...

"Secretário-geral da ONU considerou “imoral” que as empresas de petróleo e gás estejam a registar resultados financeiros recorde. É mais um a pressionar por impostos sobre lucros excessivos" in "Expresso", via LUSA. Curiosa maneira de fazer jornalismo, ou seja, dar públicas notícias de forma a que não sejam valorizadas. Desde logo aquele início de frase: "É mais um a pressionar...". Mais um? Trata-se do Secretário geral da ONU que por acaso é português tomando posição acerca de um fenómeno a que os governos têm por obrigação dar a maior atenção e, eventualmente, tomar medidas. É tudo tão à descarada que faz impressão ... "
Fotografia de Hélder Gonçalves

terça-feira, agosto 2

segunda-feira, agosto 1

BES

Post de agosto - dia 1 (2014). O BES, em menos de nada, afundou-se. Um banco de referência, com história e mercado, está a estrebuchar caído no chão dando a sensação, a quem assiste de fora, que afastada a família que lhe dá o nome, ninguém sabe o que fazer dele. Pode ser que esteja enganado, assim espero, mas o Estado vai socorrê-lo, em linguagem comum, "entrará com o dinheiro", "uma pipa de massa", diria o Dr. Barroso. Estou a ser simplista, está bem de ver, pois a fórmula para a entrada temporária do Estado será engenhosa e sempre teria de o ser. Nada de novo. A tralha dos Espíritos Santos, diabolizados como é da praxe, dará lugar a quem? Para já, quer dizer, depois de amanhã, ao Estado, salvo qualquer milagre de última hora. Os jornalistas das economias surgiram hoje, pelo menos a meus olhos, nervosos e hesitantes como o verão que teima em não despontar. Nada de nacionalização do BES. De acordo, que não é solução. Resta explicar, bem explicado, como é que um banco privado, representando 20% do mercado nacional, uma grossa fatia do crédito concedido, milhões de depositantes, continuará a ser privado se a maioria do capital passar a ser público. E caso a explicação corresponda à operação de salvamento em curso, que desejo seja bem sucedida, como será apresentada a saída pós intervenção do Estado. A que prazo e em que condições. E qual a medida das consequências dessa intervenção na economia e na vida quotidiana dos cidadãos. O problema do BES, a partir de hoje, deixou, em definitivo, de ser privado, tornando-se público. Um problema de todos nós.