terça-feira, novembro 7

CHEIRA A INTENTONA

CAMUS - 7 NOVEMBRO DE 1913

Albert Camus nasceu em 7 de Novembro de 1913 em Mandovi (Argélia). No primeiro capítulo da sua obra póstuma, “O Primeiro Homem”, Camus descreve a viagem de carroça, empreendida pela família, perante o parto iminente, para uma região vinícola, perto da fronteira com a Tunísia, uma quinta a oito quilómetros de Mandovi. O pai de Albert, Lucien August Camus, trabalhava, na Argélia, para uma empresa vinícola francesa, mudando de residência conforme as necessidades da actividade a que se dedicava. Em “O Primeiro Homem”, Camus adopta, pela primeira vez um registo autobiográfico, podendo entender-se, a verdadeira importância dos seus pais, ou talvez melhor, a importância da “ausência” deles, na sua obra. O pai morreu, no hospital militar de Saint-Brieuc, em 11 de Outubro de 1914, depois de ter sido ferido, em Setembro, em combate, na batalha de Marne. No 2º capítulo de “O Primeiro Homem”, intitulado “Saint-Brieuc”, Camus descreve, detalhadamente, a visita que realizou, 40 anos depois da morte do pai, ao cemitério onde este se encontra sepultado. “Foi então que leu na sepultura a data de nascimento do pai e descobriu ao mesmo tempo que até agora a ignorara. Em seguida, leu as duas datas, “1885-1914” e procedeu a um cálculo mental: vinte e nove anos. Surgiu-lhe de súbito uma ideia que o fez estremecer. Tinha quarenta anos. O homem sepultado sob aquela pedra, e que fora seu pai, era mais jovem do que ele. “ ----------------------------------------------------------------

segunda-feira, novembro 6

A PAZ AINDA SERÁ POSSÍVEL NA EUROPA?

Confuso o nosso tempo, não é verdade? Não terão sido sempre confusos todos os tempos. Cada tempo, defina-se como se quiser definir o tempo, tem suas qualidades, o seu lado luminoso e o lado obscuro, a mor das vezes, violento e pejado de mentiras. À vista desarmada vislumbram-se os perigos da renúncia à solidariedade mesmo quando se proclamam as suas virtudes; à boca pequena se amesquinham adversários e traem ideais, criando o caldo de cultura de onde sempre emergiram as tiranias. A Europa vê perigar o sonho dos europeístas que a projetaram como espaço comum, de negócios e de paz, de coexistência e diversidades, espaço de confluência de povos, culturas, religiões e línguas. A Europa da paz e da prosperidade, do desenvolvimento cientifico e social pode desmoronar-se não só pela pressão das economias emergentes como, a meu ver, mais pela fraqueza dos seus dirigentes máximos em cumprir com o ideal que juraram defender. Estão assim abertas as portas aos extremismos legitimados pelo voto democrático, desde logo, da direita, que caso amarre a França, em próximas eleições presidenciais, a um programa populista, de natureza xenófobo e racista, seja qual for o disfarce, iniciará o principio do fim da época de paz mais longa da história da Europa moderna.

domingo, novembro 5

LOUCOS?

Tão preocupados que nós estamos com tanta coisa, do IUC às lutas sindicais dos médicos, e eis que um ministro do governo de extrema direita de Israel preconiza o lançamento de uma bomba atómica sobre Gaza...

sábado, novembro 4

ESTRANHAS NEGLIGÊNCIAS

A situação no Médio Oriente é mais uma vez tão dramática que exige a máxima prudência nos comentários de toda a gente. Mas há um aspeto que não tem sido sublinhado quase desaparecendo no debate público. Como é possível que os atentados de 7 de outubro tenham apanhado de surpresa a fortaleza de segurança de Israel. E a lentidão da reação de Israel após terem sido cometidos. É tudo muito surpreendente e estranho e creio que nunca se saberá a razão.

sexta-feira, novembro 3

INCONTINÊNCIA

O Presidente da República não pode expressar-se em público como um cidadão comum. Muitos menos em matérias sensíveis e ainda menos em confronto com diplomatas de outros países. Hamas e palestinanos são realidades diferentes. Um futuro Estado palestiniano, que é a única saída para a crise do médio oriente, não se fará com o Hamas mas com os palestinianos. É necessário separar e não confundir esses dois mundos. Ponto.

quarta-feira, novembro 1

MÉDIO ORIENTE

Crise no Médio Oriente. Em curso deste o final da 2ª Guerra Mundial. Só mudam os protagonistas por efeitos da passagem do tempo. O cerne da questão política, que urge resolver, persiste. A existência e coexistência pacífica de dois estados, independentes e viáveis: Israel e Palestina.

A MÃE DE D. AFONSO HENRIQUES

D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, era filha do rei Afonso VI de Leão e Castela e de Constança, sendo irmã de Urraca e Raimundo (Conde de Amous e da Galiza). D. Teresa morre em 1 de Novembro de 1130. Afonso Henriques tinha 21 anos de idade. “Se podemos imaginar alguns dos traços que o infante herdou de seu pai, torna-se bem mais difícil deduzir, das informações que temos, o que deveria ser a sua mãe. De facto, a figura de D. Teresa suscitou as mais variadas e contraditórias especulações, sem que seja possível formar uma opinião segura acerca do seu temperamento e dos motivos que nortearam as suas decisões.” (…) “Tentando encontrar o sentido das intervenções politicas que lhe conhecemos, não podemos deixar de ver nela uma personalidade ambiciosa, fortemente convencida do seu direito a herdar um dos estados governados por seu pai, ou seja, pelo menos, a Galiza. Na opinião de B. Reilly, Teresa nunca reconheceu sua irmã Urraca como rainha e herdeira de Afonso VI.” (…) “Tudo isto formou o temperamento não menos ambicioso de Afonso Henriques. O ambiente conflituoso e agitado da sua época, tanto do ponto de vista político, como religioso e social, não podia deixar de acentuar a propensão temperamental que herdou de sua mãe. Mesmo que tenha convivido pouco com ela, como é provável, a isso o convidava não só o que, sem dúvida, lhe contavam os membros da corte, companheiros e criados que lhe transmitiam as tradições familiares, empoladas e dramatizadas por exageros de vassalos, mas também o sistema de valores da época e do Norte da Península, fortemente polarizado pela luta contra o Islão, pelos conflitos religiosos e pela afirmação dos ideais nobiliárquicos cultivados pelos jovens cavaleiros.” In “D. Afonso Henriques” de José Mattoso, “1. A Juventude de um predestinado” – "A mãe", pg. 20. (4)

domingo, outubro 29

Homenagem ao papagaio verde

(...) “Um dia, quando, arquejante da rua e das escadas, cheguei à varanda, o Papagaio Verde estava inerte no canto da gaiola, com o bico pousado no chão. Peguei-lhe, aspergi-o com água, sacudi-o, com a mão auscultei-o longamente. Não morrera ainda. Levei-o para a sala, deitei-o nas almofadas, puxei a cadeira para junto do piano, e, enquanto com os dedos da mão esquerda lhe apertava a pata, toquei só com a direita a música de que ele gostava mais. As lágrimas embaciavam-me as teclas, não me deixavam ver distintamente. Senti que os dedos dele apertavam os meus. Ajoelhei-me junto da cadeira, debruçado sobre ele, e as unhas dele cravaram-se-me no dedo. Mexeu a cabeça, abriu para mim um olho espantado, resmoneou ciciadas algumas sílabas soltas. Depois, ficou imóvel, só com o peito alteando-se numa respiração irregular e funda. Então abriu descaidamente as asas e tentou voltar-se. Ajudei-o, e estendeu o bico para mim. Amparei-o pousado no braço da cadeira, onde as patas não tinham força de agarrar-se. Quis endireitar-se, não pôde, nem mesmo apoiado nas minhas mãos. Voltei a deitá-lo nas almofadas, apertou-me com força o dedo na sua pata, e disse numa voz clara e nítida, dos seus bons tempos de chamar os vendedores que passavam na rua: - Filhos da puta! – Eu afaguei-o suavemente, chorando, e senti que a pata esmorecia no meu dedo. Foi a primeira pessoa que eu vi morrer.” Jorge de Sena

sexta-feira, outubro 27

ANIVERSÁRIO

O meu filho Manuel Maria faz hoje 33 anos. Há muito que não escrevia aqui celebrando o seu aniversário. Um filho é o bem mais precioso de que dispomos, além de todas as riquezas materiais, um eco de nós que se projeta no futuro. O que de nós resta após a morte certa. A vitória da vida apesar de todas as ameaças que sempre nos rodeiam. O meu filho Manuel vai viver para a Noruega, vai ser pai, vai enfrentar uma vida nova repleta de desafios e de incertezas. Mas afinal o que é a vida senão a continuada superação de desafios e o vencimento das incertezas. Enquanto viva nunca o perderei, digo, nunca o perderemos na sua caminhada que sempre será em prol da justiça e da liberdade. Sei de certeza certa que também ele nunca nos perderá. (Com a sua avó materna Elvira.)

segunda-feira, outubro 23

Na apresentação do livro de Eduardo Ferro Rodrigues (intervenção)

Caro Eduardo, Caro Presidente, Caro Primeiro Ministro, Caras amigas e caros amigos: Agradeço-te o convite para participar na apresentação deste teu livro, que muito me honra. Não vou improvisar. “Puxo da “sebenta” para poder ser mais preciso, para poder ser mais breve”, como António Sérgio disse na “Alocução aos Socialistas” de 1 de maio de 1947. Três palavras me surgiram da leitura deste teu livro: amizade, gratidão e pertença. Amizade. Olho para o dia de hoje e concluo que cumprimos mais de 55 anos de uma amizade sem falhas. Fui revisitar as minhas leituras dos tempos do início dela e deparo-me com Camus lido pelos meus 20 anos, precisamente no dia 3 de abril de 1968, e cito: “jovem eu pedia às pessoas mais do que elas me podiam dar: uma amizade contínua, uma emoção permanente.” e “Os deveres da amizade ajudam a suportar os prazeres da sociedade.” Fragmentos que sublinhei no livro “Cadernos” no exato tempo em que nos conhecemos e iniciámos uma amizade indizível que, como todas as verdadeiras amizades, atingiu o grau supremo de uma amizade sem palavras, além das circunstâncias, uma “religião da amizade”, até ao fim. Sempre. Gratidão. Sabes quantos nomes evocas neste livro? “Todos os nomes”: 800. Incluí animais de companhia, excluí personagens históricas. É um mar de nomes que evocas por reconhecimento e gratidão, foi o que sentiste necessário, uma reunião plenária de sentimentos, reconheço-te no livro através da narrativa e dos nomes que nela evocas, mais do que pelas referências que me fazes, talvez de mais, mas, em privado, reclamando delas, entendi a tua resposta: “são o que sinto”, assim como todas e todos os nomeados, tratados com recta sinceridade. Pertença. A tua vida auto- retratada nos limites de um livro permite vislumbrar um forte sentido de pertença. Sentido de pertença apaixonado. Radical. Desde o princípio. Sentido de pertença apaixonado à família sempre vivida com um lugar-comum em que todas cabem, família alargada, além da família de sangue, um continuo geracional de vivências partilhadas que nestas páginas estão bem presentes. Vibrantes. Sentido de pertença apaixonado aos grupos construídos com amigos de infância, na escola, na cidade, na rua, desde a jovem adolescência, que o Tó Luís e a Isabel Alçada bem descreveram. Sentido de pertença apaixonado ao sporting clube associação. Sabem quantas associações formais existem em Portugal? Mais de 74 000. E da sua importância estruturante da sociedade pouco se fala e releva. Sentido de pertença apaixonado ao movimento associativo estudantil na hora de tudo pôr em causa, com o maio de 68 no outro lado da rua, magma em que mergulhamos e nos deu a conhecer. Sentido de pertença apaixonado aos movimentos políticos com vistas para o sonho das grandes transformações da sociedade nunca alcançadas, do MES - a radicalidade que ajudámos a criar e a extinguir com festa, pompa e circunstância - ao PS - a esquerda possível balançando entre o sonho das reformas radicais e a mudança incremental-reformista. Sentido de pertença apaixonado no exercício de funções técnicas e políticas, do GEBEI (e saúdo o seu fundador e dirigente máximo, Eng. º João Cravinho aqui presente), a Ministro, de militante de base a secretário-geral do PS, de embaixador na OCDE a PAR. Termino dizendo-vos que a personalidade do Eduardo, refletida neste livro, está intocada na sua integridade apesar dos atentados de que foi alvo, mostrando-nos o que sempre foi e será, um homem Livre e Honrado. Tenho dito.

domingo, outubro 22

GUTERRES

Por estes dias em que o ódio campeia, e a guerra ganha terreno sobre a paz, uma personalidade se agigante na arena internacional: Guterres. Ele foi o único dirigente global que ousou pôr os pés no terreno onde o desespero dos inocentes impera. Que viva!

quinta-feira, outubro 19

EÇA AO PANTEÃO

«Honny soit qui mal y pense» [1880/1902, Gravura, Album das Glorias - Caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905)]. O caricaturado , Eça de Queirós, nasceu na Póvoa de Varzim em 25 de Novembro de 1845. Lembro-me, como se fosse hoje, da leitura de largos trechos das “Farpas” pelo Prof. Almodoval, sempre com a sua gabardina com um rasgão “pespontado”, nas aulas do Liceu. Era no tempo das turmas pequenas e dos professores fascinantes. Sempre podem haver professores fascinantes mas na escola elitista o seu peso era maior. Aquelas leituras das “Farpas” eram uma bênção caída do céu. O tom irónico da crítica social assumia, no tempo da ditadura, uma espessura e intencionalidade política ("não dita") que era corrosiva e apaixonante. Sentia-se a subtil passagem de uma mensagem como que a dizer-nos: “não se deixem amordaçar”, “abram os olhos”, “tomem a realidade pelos cornos” … uma pedagogia da assumpção de uma cidadania antes do tempo da democracia. Vi um dia o Prof. Almodoval, com um professor de “canto coral”, o Prof. Dores, num jogo de futebol no velho “Estádio Padinha”, em Olhão, e não mais me esqueci do sentimento de estranheza que me tomou acerca da sua presença ali. O que os teria levado ao futebol? Um gosto que eu não era capaz de colar aos seus gostos. Ignorância minha. Nunca conhecemos os homens pelas suas leituras mesmo quando pensamos que os conhecemos. Desse professor, como de outros que me marcaram profundamente, nunca cheguei, de verdade, a conhecer nada. Somente a antever a sua cultura humanista e o seu prazer, comedido, em passar para os alunos o gosto por aprender, o estímulo à curiosidade e, no fundo, o apelo à insubmissão.

quarta-feira, outubro 18

ALFARROBEIRAS

“18 de Outubro(1937). No mês de Setembro, as alfarrobeiras exalam um cheiro a amor sobre toda a Argélia, e é como se a terra inteira repousasse depois de se ter entregado ao sol, o ventre todo molhado por uma semente com perfume a amêndoa. No caminho de Sidi-Brahim, depois da chuva, o cheiro a amor emana das alfarrobeiras denso e sufocante, pesando com todo o seu peso de água. Depois o sol ao absorver a água toda, com as cores de novo deslumbrantes, o cheiro a amor torna-se fluido apenas sensível ao olfacto. E é como uma amante com quem andamos pela rua, após uma tarde inteira sufocante, e que nos contempla, ombro com ombro, por entre as luzes e a multidão.” Albert Camus, in “Caderno” n.º 2 (Setembro de 1937/Abril de 1939) – Tradução de Gina de Freitas. Edição “Livros do Brasil” (A partir da “Carnets”, 1962, Éditions Gallimard).

domingo, outubro 15

AMIZADE

“Os deveres da amizade ajudam a suportar os prazeres da sociedade”. Albert Camus, in Cadernos.

sábado, outubro 14

MÉDIO ORIENTE

“A violência contagiosa, ligada ao nascimento do Estado de Israel, vem desde então (1948) agravando as dificuldades do Oriente Médio. Vejo com admiração o trabalho feito ali para construir uma nação, para reconquistar o deserto e para receber inúmeros desafortunados, provenientes das comunidades judaicas do mundo inteiro. Mas as perspectivas são sombrias. A situação das centenas de milhares de árabes expulsos de suas casas, sobrevivendo precariamente na terra-de-ninguém, criada em torno das fronteiras de Israel, é cruel e perigosa. As fronteiras de Israel estremecem em meio a assassinatos e ataques armados, e os países árabes professam uma hostilidade irreconciliável em relação ao novo estado. Os líderes árabes de maior visão não conseguem enunciar conselhos de moderação sem serem silenciados aos gritos e ameaçados de assassinato. É um panorama tenebroso e ameaçador de violência e loucura ilimitadas. Uma coisa é certa. A honra e a sensatez exigem que o Estado de Israel seja preservado e que essa raça corajosa, dinâmica e complexa possa viver em paz com seus vizinhos. Eles podem levar àquela área uma contribuição inestimável em conhecimentos científicos, industriosidade e produtividade. Devem receber uma oportunidade de fazê-lo, pelo bem de todo o Oriente Médio.” - Winston Churchill – (Fevereiro de 1957) In “Memórias da Segunda Guerra Mundial” - Edição brasileira da "Editora Nova Fronteira"

quinta-feira, outubro 12

GUERRA UMA VEZ MAIS...LONGE

Os portugueses vêem a guerra como realidade distante. Assistimos às cenas de guerras no sofá. Não há portugueses vivos que tenham sofrido os efeitos da guerra à porta de suas casas. Não conhecemos ao vivo os horrores da guerra na nossa rua, bairro, escola, vila ou cidade. Não sofremos dos seus efeitos destruidores na nossa vida, de familiares e de amigos. Temos sido poupados à guerra dentro das nossas fronteiras e julgamos-nos imunes às suas terríveis consequências. Nem se conhecem manifestos que expressem posições colectivas de repúdio pela guerra que, aparentemente, não nos diz respeito. Assistimos resignados à devastação de comunidades, e à morte de inocentes, com palavras e sentimentos de tristeza mas com timidos gestos de solidariedade. Podemos dizer que sentimos, mas não expressamos, em sobressalto colectivo expressivo, a nossa indignação. Julgo não ser injusto se disser que reina entre os portugueses, perante uma real ameaça de generalização da guerra, um silêncio sepulcral. O mais que se comenta é o impacto económico como se estivessemos imunes a qualquer estilhaço da guerra ao vivo e ficamos-nos pacatamente pelo anúncio do cumprimentos dos nossos compromissos no seio da NATO. E aguardamos que nos caia no regaço alguma vantagem.

segunda-feira, outubro 9

É A ECONOMIA, ESTÚPIDO!

"Depois da aproximação, sondagens colocam PSD outra vez mais distante do PS Dois dias, duas sondagens, a mesma conclusão: os sociais-democratas estão em queda nas intenções de voto. Se nos últimos meses o PSD surgia taco a taco com o PS, agora a diferença voltou a aumentar." (In Público).

domingo, outubro 8

UMA GUERRA MUNDIAL?

Parece que vivemos num tempo de assassinos. Um tempo de fanatismo. De todas as cores e credos. A propósito dos acontecimentos, por estes dias, em Israel e na Palestina lembrei-me de uma frase que Albert Camus escreveu no seu Caderno, em plena 2ª Guerra Mundial: "1 de Setembro de 1943. Aquele que desespera dos acontecimentos é um cobarde, mas aquele que tem esperança na condição humana é um louco."