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Perante as medidas de Obama, destinadas a promover o fim gradual do bloqueio dos USA a Cuba (bloqueio que já foi rompido por muitos outros países), Fidel afirma não temer o diálogo pois sabe que os USA não precisam de diálogo para promover a abertura. A abertura que Obama encetou é um desejo profundo do povo cubano que olha para Obama, hoje, com a mesma esperança com que, ontem, olhou a revolução cubana. O que diz Fidel:
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1 comentário:
Acho interesante esse medo, que não é inconsequente.
Os cubanos se referem a uma 'profecia' de Jose Marti, segundo a qual qualquer divisão política de Cuba acaba por cair no colonialismo, e portanto nas relações de dependência de todos os outros países latinos.
Talvez daí advenha a advertência de Fidel sobre a não necessidade de diálogo. Um passo em falso, Cuba cai.
O problema é que o próprio cuidado por não dar um passo em falso acabou por complicar bastante a situação cubana.
De todo modo, seria interessante nos interarmos dessa questão deles, referida a Jose Marti.
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