A propósito desta notícia, um dia destes, pelo pequeno-almoço, encontrei um amigo, dos antigos, que raramente vejo, mas no qual me revejo (não sei explicar porquê!) e, lado a lado, mesa com mesa, entre um sumo de laranja natural e mais umas coisas de comer, sabendo-o principal responsável pela gestão de uma empresa que constrói equipamentos pesados, e se dedica também à reparação, atirei-lhe a pergunta do tempo: “então como vai a crise?”. A resposta não poderia ter sido mais a contracorrente. Não faltam encomendas, para Janeiro terá que contratar mais uns 60 trabalhadores (não indiferenciados, suponho), nos indicadores de gestão predomina o sinal verde do equilíbrio. Em resumo, até 2011, inclusive, naquela empresa não haverá crise! É tal a maré de notícias ruins que me senti estremecer. Sem desdenhar da crise tenho que passar a ver ainda menos telejornais e, dê lá para onde der, falar mais com os meus amigos que trabalham paredes meias com a ferrugem!
Para A Regra do Jogo
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