Eu confesso a mais completa incapacidade para entender o que se passa com estas remunerações. Terá sido sempre assim? Se não fosse a crise quanto ganhariam? O que fazem eles no seu quotidiano – na vida e no trabalho – que permita justificar multiplicarem por muitos dígitos as remunerações dos mais altos detentores de cargos políticos? Não entendo isto por mais voltas que dê! A minha formação de economista não é suficiente para interpretar este fenómeno. Mas também é verdade que sempre disse – meio a brincar – que a economia é uma “ciência oculta”. Os jornalistas de investigação (se os houver!) que investiguem. E o que fazem os accionistas? E o Estado? E os partidos que elevam ao supremo altar da justiça a luta pelo igualitarismo? Uma mão cheia de nada. Afinal talvez tudo esteja certo, porque talvez sempre tudo tenha sido assim. Mas, nos tempos que correm, é importante questionar. Ou não?
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5 comentários:
Imperioso questionar..."a esperança é o pilar do mundo"-Provérbio Africano.
Também tenho essa dificuldade, mas sempre me justifico com a minha ignorância em finanças e economia.
Perguntas retóricas, pois nos "privados" mandam os accionistas e no estado manda o governo. Ora, os governos são normalmente do PSD ou do PS. Este último devia ser um partido "igualitário", mas não é. É um partido de oportunistas de direita. Não é necessário sermos economistas, mas corajosos para o denunciar. Alguns já começaram a fazê-lo (Cravinho, Ferro, Pedroso), do que é que os outros estão à espera?
zDE acordo com o pertinente e jucoso texto,,,coragem precisa-se...!
zc .
bicada4
será que não se aplica a lei de mercado a estes casos?
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