Justine Reyes
Dá vontade de chorar - mais raiva do que tristeza - ouvir dizer isto àqueles mesmos que durante anos massacraram os portugueses com campanhas intensivas no sentido contrário àquilo que hoje apregoam em tom dramático senão provocatório. Lembro-me de um dia ter sido eu a massacrar um mensageiro qualquer, coitado, sediado algures num call-center, dando-lhe recado para transmitir ao chefe que não queria mais cartão de crédito nenhum, que estava farto de receber telefonemas com as mais incríveis ofertas, que não me telefonassem mais àquela hora, que as vantagens que me ofereciam eram impossíveis de cumprir, blá blá blá … há que tempos que o telefone não toca (!) mas os mandantes, hoje, não mostram arrependimento (nem se suicidam!), antes pelo contrário, escondem de forma agressiva, e grosseira, as suas responsabilidades como se os cidadãos, clientes … consumidores … tivessem nascido ontem. Honra seja feita aqueles poucos banqueiros que, certamente, por pudor, se mantêm em recato.
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3 comentários:
,,,,e a vida & morte.... andam de mãos
dadas, com a Liberdade por perto...e, o Saldanha Sanches....?
,,,waiting....????
zca .
Durante anos, os bancos incentivaram com uma insistência despudorada o endividamento das famílias.
ABIGAIL
Os banqueiros não são de outra galáxia. São, muitos deles, políticos e ex-ministros e pertencem aos partidos do bloco central de interesses: PSD e PS. Passam dos bancos para os partidos e destes para os bancos. É preciso lembrar nomes? Porque é que o PS foi tão solicito a apoiar o BPN ou o BCP, em 2009? E porque é que os bancos não são taxados à mesma tarifa dos contribuintes e das empresas, por exemplo?
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