A Europa e o mundo vivem sob o espectro de uma crise financeira, energética e alimentar. Três choques, em simultâneo, que põem em risco o equilíbrio em que assenta o mundo do pós guerra. Os chamados países emergentes, com a China à cabeça, estão no centro da crise. Esses países passaram de sociedades miseráveis a sociedades de consumo. A China é como uma fogueira gigante que consome crescentes recursos que afluem de todo o mundo e, ao mesmo tempo, alimenta outras fogueiras que, de igual modo, consomem mais do que a humanidade é capaz de produzir. Entramos numa nova fase da vida das nações que exigirá mudanças profundas também nas estruturas das instituições internacionais. A questão: como gerir essas mudanças sem guerra?
[7/5/2008]
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2 comentários:
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Algumas reflexões
As crises nos diferentes sectores de actividade, principalmente no 1ª,2º e 3º superior são fenómenos cíclicos de desregulação do modo de produção capitalista. Nos últimos anos, e tendo como foco difusor os E.U.A o neo-liberalismo
contagiou a U.E. o Japão e os países emergentes.Face a esta situação devemos exigir uma maior regulação do sistema e rejeitar as políticas liberais que estão a acabar com o pouco que resta do papel imprescidível do Estado na economia ("... na Centesimus annus, destacou a necessidade de um sistema com três sujeitos: o mercado,o Estado e a sociedade civil...Na época da globalização, a actividade económica não pode prescindir da gratuidade, que difunde e alimenta a solidariedade e a responsabilidade pela justiça e o bem comum nos diversos sujeitos e actores. Trata-se, em última análise, de uma forma concreta e profunda de democracia económica...").
Em segundo lugar, outra questão merece,neste momento, a nossa reflexão. Quais os países que no mundo, à revelia da O.N.U. e de vozes como a das diferentes Igrejas têm decidido fazer a guerra? Os E.U.A. que são os únicos, que como consequência da 2ª Guerra Mundial ficaram equipados militarmente, visto a U.R.S.S. ter implodido.
Face a este diagnóstico o projecto europeu deve ser reformulado com urgência(já por mim referido neste blogue) e mais tarde, com o avanço do projecto político equacinada a função da NATO.
A ONU ,quer a nível das suas funções que devem ser reforçadas, quer a nível do Consellho de Segurança que deve ser reformulado,deve assumir internacinalmente um papel determinante , em detrimento da muito pouca eficácia do G20.
Devemos repudiar com veemência que a resolução dos conflitos entre povos, nações ou estados, sejam resolvidos pela guerra.É sempre um fracasso da Humanidade.
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