A B S O R T O

Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles, Editado por Eduardo Graça

sexta-feira, julho 16

Romances negros, noites claras


À medida que o tempo avança vai-se ficando despovoado. Os eucaliptos dos anos destroem tudo em torno de nós. Sobram cinzas, raízes, sombras, restos de pedras calcinadas, vozes ao rés da erva à procura da boca onde nasceram, a pedirem que as escutemos. O que se ganha em troca? Uma cor diferente no silêncio, aquilo a que chamamos sabedoria e não é mais que uma tristeza resignada. Outras pessoas habitarão aqui e a gente primeiro retratos nas cómodas, depois retratos nas gavetas, depois retratos na cave, depois nada.
.
Publicada por Eduardo Graça à(s) 19:55
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Etiquetas: PERSONAGENS

2 comentários:

Andreia Hernandes disse...

Puxa, que texto maravilhoso!
Amei! Parabéns...!

Andreia Hernandes

julho 16, 2010 9:10 p.m.
Galeota disse...

Na clareza das palavras a sofreguidão do amor.

julho 17, 2010 3:58 p.m.

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Eduardo Graça
Eduardo Graça nasceu em Faro. Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCEF/Lisboa. Fundador e dirigente do MES. Exerceu funções técnicas no GEBEI e INE de 1979 a 1989. Entre 1989 e 1992 coordenador da equipa de projecto das escolas profissionais do Ministério da Educação. Entre 1992 e 1995 adjunto de Jorge Sampaio, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e de Eduardo Ferro Rodrigues, Ministro da Solidariedade e Segurança Social. Entre 1996 e 2003 presidente da direção do INATEL. Desde 2003 exerceu funções técnicas no Ministério da Educação. Desde Janeiro de 2009 Presidente do INSCOOP. Desde Fevereiro de 2010 presidente da direção Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES). Membro do Conselho Supremo da CVP. Publicou “Os Novos Tempos do Lazer Português” - 2002; “Ir Pela Sua Mão” ––2003; “Primeiros Poemas”– 2007; “Há um momento em que a juventude se perde …” - 2008; "Poemas Manuscritos" –2009; "Albert Camus - Uma cronologia pelo cinquentenário da sua morte" - 2011; "Silêncio - 29 epigramas (com prólogo)" - 2012; Centenário de Albert Camus - Cadernos (Sublinhados de Juventude) - 2013 e "Primeiros Poemas - nova edição" -2014.
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