Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
"...373. Uma das tarefas fundamentais dos actores da economia internacional é a obtenção de um desenvolvimento integral e solidário para a humanidade, isto é, "pomover todos os homens e o homem todo". Tal tarefa exige uma concepção da economia que garanta, no plano internacional, a distribuição equitativa dos recursos e responda à consciência da interdependência-económica, política e cultural - que de agora em diante une definitivamente os povos entre si e faz com que se sintam ligados a um destino comum. Os problemas sociais assumem, cada vez mais, uma dimensão planetária: a paz , a ecologia, a alimentação, a droga, as doenças. Estado algum é capaz de os enfrentar e resolver sozinho. As gerações actuais sentem palpável a necessidade de solidariedade e advertem concretamente para a urgência de superar a cultura individualista. Nota-se sempre mais difusamente a exigência de modelos de desenvolvimento que prevejam não apenas "elevar todos os povos ao nível que gozam somente os países mais ricos, mas de construir trabalho solidário uma vida mais digna , fazer crescer efectivamente a dignidade e a criatividade de cada pessoa, a capacidade de corresponder à sua própria vocação e, portanto ao apelo de Deus".
in " Compêndio da Doutrina Social da Igreja - Conselho Pontifício "Justiça e Paz" - Editora Principia - 1º edição- Novembro de 2005
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"...373. Uma das tarefas fundamentais dos actores da economia internacional é a obtenção de um desenvolvimento integral e solidário para a humanidade, isto é, "pomover todos os homens e o homem todo". Tal tarefa exige uma concepção da economia que garanta, no plano internacional, a distribuição equitativa dos recursos e responda à consciência da interdependência-económica, política e cultural - que de agora em diante une definitivamente os povos entre si e faz com que se sintam ligados a um destino comum. Os problemas sociais assumem, cada vez mais, uma dimensão planetária: a paz , a ecologia, a alimentação, a droga, as doenças. Estado algum é capaz de
os enfrentar e resolver sozinho. As gerações actuais sentem palpável a necessidade de solidariedade e advertem concretamente para a urgência de superar a cultura individualista. Nota-se sempre mais difusamente a exigência de modelos de desenvolvimento que prevejam não apenas "elevar todos os povos ao nível que gozam somente os países mais ricos, mas de construir trabalho solidário uma vida mais digna , fazer crescer efectivamente a dignidade e a criatividade de cada pessoa, a capacidade de corresponder à sua própria vocação e, portanto ao apelo de Deus".
in " Compêndio da Doutrina Social da Igreja - Conselho Pontifício "Justiça e Paz" - Editora Principia - 1º edição- Novembro de 2005
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