domingo, maio 22

Luanda Cozetti e Mafalda Arnauth



Luta eleitoral. A partir deste dia, pós congresso socialista, suceder-se-ão os episódios próprios de uma campanha eleitoral. Reina a paz social. Salvo uma ou outra greve, sempre dos mesmos grupos sociais protegidos pelo emprego público, o povo sustem a respiração para que não lhe caia em cima a desdita da fome e da miséria. O nosso povo aspira a ser remediado, por isso a sua sina para a acomodação e, ao mesmo tempo, a sua capacidade de resistência. Os que vierem de fora, com a missão de negociar a concessão de um pacote financeiro, se estiverem de olhos abertos, tomarão nota que este povo não é o que pensaram que fosse. Um povo secular que deu novos mundos ao mundo, um povo que inaugurou antes de tempo a era global. Um povo resistente à adversidade. Um povo sereno perante os perigos. Crente perante o insondável e destemido perante os desafios da sobrevivência. Como muito bem observou um cineasta O Bom Povo Português.

11/4/2011

1 comentário:

vai tudo abaixo disse...

O "povo manso" sempre fez as delícias dos "socialistas" paternalistas. Já Salazar dizia que os portugueses eram "pobretes, mas alegretes". Qual é a diferença? Soframos em nome dos idiotas socráticos, diz o cronista todo impado. Que parvoíce, mais serôdia!