Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
domingo, julho 3
FÉRIAS, UMA CELEBRAÇÃO E VISITA
Férias, uns dias de férias na terra que me (nos) viu nascer, por acaso no Algarve, rececionados por uma temperatura baixa para a época, céu nuvrado (como dizia o meu pai), mas com os mesmos cheiros e esta luz tão especial. Ontem celebrou-se o dia internacional das cooperativas e organizamos um evento da Rocha de Conde de Óbidos, ali num dos dois edificios (o menos conhecido) no qual brilham, por entre a paisagem imponente do Tejo, seis painéis de Almada Negreiros, com datas de 46/48, passaram 75 anos. Curioso como quase ninguém dos presentes tinha antes visitado aquele edifício o que me levou a pensar como quase ninguém recorda os autores das obras que nos são úteis para a vida de todos os dias - obras de arte fisicas ou espirutuais. A velha questão da memória que deveria ocupar um dos capítulos de qualquer programa de governo ou mesmo a atividade de um Ministério da Memória (sonhos ...).
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