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quinta-feira, janeiro 1

50 ANOS


Um dos melhores retratos possíveis do fracasso da Revolução Cubana está contido neste post, entre todos os que já publiquei acerca de Cuba, intitulado “Cuba me dói”.
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domingo, dezembro 14

50 ANOS - VITÓRIA OU MORTE?


Mientras se preparan extensos dossiers sobre los cincuenta años de la Revolución Cubana, pocos se preguntan si lo celebrado es el cumpleaños de una criatura viva o sólo el aniversario de algo que ocurrió. Las revoluciones no duran medio siglo, les advierto a los que me preguntan. Terminan por devorarse a sí mismas y excretarse en autoritarismo, control e inmovilidad. Expiran siempre que intentan hacerse eternas. Fallecen por querer mantenerse sin cambiar.

Lo que comenzó aquel primero de enero lleva –según muchos– varios años bajo tierra. La discusión parece estar alrededor de la fecha en que ocurrió el funeral. Para Reinaldo, murió aquel agosto de 1968 cuando nuestro barbado líder aplaudió la entrada de los tanques a Praga. Mi madre vio agonizar la Revolución mientras dictaban la sentencia de muerte al general Arnaldo Ochoa. Marzo del 2003, con sus detenciones y juicios sumarios, fue el estertor final que escucharon algunos empecinados que la creían viva aún.

Yo la conocí cadáver, se los digo. Aquel año 1975 en el que nací, la sovietización había borrado toda la espontaneidad y nada quedaba de la rebeldía que evocaban los mayores. No había ya pelos largos ni euforia popular, sino purgas, doble moral y delación. Los escapularios con los que habían bajado de la montaña estaban ya proscritos y aquellos soldados de la Sierra Maestra, se habían vuelto adictos al poder.

El resto ha sido el prolongado velatorio de lo que pudo ser, los cirios encendidos de una ilusión que arrastró a tantos. Este enero la difunta cumple un nuevo aniversario, habrá flores, vivas y canciones, pero nada logrará sacarla del panteón, hacerla volver a la vida. Déjenla descansar en paz y comencemos pronto un nuevo ciclo: más breve, menos altisonante, más libre. [DAQUI]
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quinta-feira, dezembro 4

CAPRICHOS

Um exemplo prático do modelo das mais amplas liberdades que os comunistas portugueses seriam capazes de nos oferecer. [Aqui e também aqui.]
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domingo, outubro 12

CUBA - O DEBATE (IM) POSSÍVEL

Burt Glinn - CUBA. Havana. 1959. Bikini model on rooftop.

Tempos atrás relatei um encontro de acaso, ocorrido em Havana, com um médico, ex militar cubano, que, segundo ele, ficou maluco na guerra de Angola.

Reparei que Yoani Sanchez, en Generación Y, escreve, a propósito do filme Kangamba um post intitulado La guerra más larga questionando o sentido da participação militar Cubana em Angola. Ela sintetiza numa frase a sua perplexidade: Qué hacíamos los cubanos en Angola?

Trata-se, na verdade, da resposta à crónica que Fidel Castro publicara dois dias antes no Granma. Curiosas as formas do debate político, em ditadura, através dos meios digitais.
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quarta-feira, agosto 27

FIDEL ÁNGEL GORKY


Ao mesmo tempo, através de generacion y, tomo conhecimento da prisão de Gorky Avila e dou comigo a pensar como funcionam os mecanismos da linguagem dos dirigentes em defesa dos regimes políticos que apoiam – todos os regimes – mas, em particular, dos totalitários… pois a propósito de Gorky Avila também Fidel poderia afirmar: No pudo contenerse.
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terça-feira, julho 8

FIDEL: PRINCÍPIOS ELEMENTARES DE POLÍTICA QUE O PCP NÃO APREENDE

Rene Burri

A sua imagen no diploma escolar é uma surpreendente faceta do culto da personalidade que o regime cubano, apesar de todos os disfarces, presta a Fidel Castro. Mas acerca da Colômbia, Fidel, no fim da vida activa, dá uma elementar lição de política aos dirigentes do PCP que estes não apreendem. Vale a pena ler o artigo “La paz romana” na íntegra.

Expresé con claridad nuestra posición en favor de la paz en Colombia, pero no estamos a favor de la intervención militar extranjera ni con la política de fuerza que Estados Unidos pretende imponer a toda costa y a cualquier precio a ese sufrido y laborioso pueblo.

Critiqué con energía y franqueza los métodos objetivamente crueles del secuestro y la retención de prisioneros en las condiciones de la selva. Pero no estoy sugiriendo a nadie que deponga las armas, si en los últimos 50 años los que lo hicieron no sobrevivieron a la paz. Si algo me atrevo a sugerir a los guerrilleros de las FARC es simplemente que declaren por cualquier vía a la Cruz Roja Internacional la disposición de poner en libertad a los secuestrados y prisioneros que aún estén en su poder, sin condición alguna. No pretendo que se me escuche; cumplo el deber de expresar lo que pienso. Cualquier otra conducta serviría sólo para premiar la deslealtad y la traición. [Sublinhado meu.]
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terça-feira, julho 1

CD-R GENERACIÓN Y

Yoani Sanchez en Generación Y publicou hoje um post que faz lembrar os tempos da luta contra a ditadura em Portugal: Red ciudadana. Hoje como antes “no hay nada que me resulte más atractivo que aquello que se me impide hacer.” Aqui está um sentimento que Fidel deveria conhecer melhor do que ninguém!
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sexta-feira, junho 20

UNIÃO EUROPEIA LEVANTA EMBARGO A CUBA

Thomas Dworzak - CUBA. Havana. March 2006. Ripped off government propaganda.

Uma transição pacífica para a democracia política em Cuba – que, pelo menos, aparentemente parece estar longe – não poderia sequer ser equacionada com a continuidade da política de sanções quer por parte da UE, quer dos Estados Unidos.

É mais fácil começar pela UE, com a Espanha na alinha da frente, mas Obama, caso seja eleito, também pode vir a influenciar, fortemente, a quebra do isolamento político de Cuba.

O regime cubano já deu mostras de estar disponível para encetar uma política de reformas pressionado pela situação de descontentamento, cada vez mais alargada, em sectores diversificados da sociedade cubana.

Para que essas reformas avancem e se aprofundem, nos planos económico e político, os embargos, sanções e medidas de isolamento, por parte de países ou blocos de países, não ajudam nada.
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Estados Unidos, Europa y los Derechos Humanos - Fidel desdenha da abertura política anunciada pela UE face a Cuba. Quererá Fidel que o mundo se renda às virtudes do seu regime? Advogue a aprovação de uma lei da liberdade de imprensa em Cuba ou uma amnistia para os presos políticos. Essas medidas básicas e elementares em qualquer abertura democrática. Não o faz e mesmo assim desdenha da abertura política anunciada pela UE!
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quarta-feira, junho 18

"CUBA ME DÓI"

O Mauro Malin publicou no Museu da Pessoa uma entrevista que Yoani Sánchez lhe concedeu, via telefone. Traduziu-a para português e colocou-a à disposição de todos, com voz áudio. Tendo o Mauro descoberto que me interesso pela realidade de Cuba, e pela sua entrevistada, teve a amabilidade de me enviar uma mensagem de alerta. Obrigada. Vale a pena ler e/ou ouvir pois é uma bela reflexão acerca da vida e da política. Que viva!

Assim fala Yoani Sánchez: “No bairro muito humilde chamado Centro Havana, com uma mistura de marginalidade e gente do povo, onde nasci, cresci até os 15 anos. Tive uma adolescência feliz, tranqüila. Mas o fundamental de minha adolescência foram as aflições materiais, produto da crise econômica cubana.

A faculdade foi um período ao mesmo tempo difícil e lindo. Conheci meu marido, Reinaldo Escobar, e nasceu meu filho, Teo.

Em 2002, a asfixia econômica em Cuba e também a sensação de asfixia pela falta de liberdade me levaram a emigrar para a Suíça. Lá vivi dois anos. Para voltar a morar em Cuba, em 2004, tive que entrar como turista e destruir meu passaporte.

Na minha vida não tenho muitos paradigmas de pessoas importantes ou gente famosa. Ao contrário, sou permanentemente influenciada pelas pequenas pessoas – meus amigos, alguém que compõe uma canção, alguém que me conta algo na rua. E tenho também algumas premissas na vida. Uma delas é cada dia avançar um pouco mais na tolerância. A sociedade cubana necessita que os indivíduos aprendam a tolerar a diferença, as opiniões que não são similares às suas.

Não me agradam os apáticos. Meu país me dói. Se nada me importasse, se eu me alienasse de minha realidade, não escreveria as coisas que escrevo.

Em Cuba, respiramos política, comemos política. Eu me considero uma pessoa que é da sociedade civil, tratando de descrever como vive e de conectar-se com outras pessoas da sociedade civil. Claro, para o governo isso é oposição. Mas eu mesma não me defino como uma opositora.

A questão da comida é, no momento, uma preocupação geral dos cubanos. A maioria dos alimentos necessários para sobreviver não tem um preço correspondente aos salários.

Quase a cada minuto temos que transpor a linha entre a legalidade e a ilegalidade. Em Cuba, o mercado negro é muito importante para sobreviver.

Eu prefiro o anonimato, que nos permite criar com mais tranqüilidade, observar com mais objetividade. E penso que, se os políticos tivessem a intenção de ser mais anônimos, menos espetaculares, os problemas que temos se resolveriam melhor.

Tenho sonhos de viver numa Cuba plural, inclusiva, onde caibamos todos. Quero que meu filho encontre um espaço nesta Cuba onde hoje tantos jovens emigram, que ele não tenha que emigrar para ter uma profissão, para poder ter um teto próprio, manter sua família. Sonho que a sociedade civil cubana desperte, que não se deixe guiar por ideologia nem por líderes carismáticos, e que sinta que o país pertence à sociedade civil, que somos nós os responsáveis pelo que aqui se passa.”

Fiz por telefone uma entrevista de 40 minutos com Yoani Sánchez, no dia 13, depois de ler todos os tópicos de seu blogue. A conversa foi gravada, com autorização dela, e está reproduzida em seguida, dividida em treze partes, para facilitar a audição. Uma tradução para o português acompanha cada parte da gravação.

O segredo do blogue de Yoani Sánchez é que ela tem muito tempo para pensar e pouco tempo para colocar na internet o que escreve. Ou seja, muito tempo para pensar no que publica. Resultado: escreve pouco e bem.

Depois que se ouve essa jovem dizer que tem como premissa avançar a cada dia um pouco mais no caminho da tolerância, não será temerário prever que, seja qual for o desenlace da etapa castrista, Yoani Sánchez terá um papel relevante na sociedade cubana. Boa sorte.
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Parece que Fidel Castro, o próprio, já deu pela existência de Yoani Sanchez en Generación Y e esta, com suprema ironia, considera que a resposta ao dignitário é Cosas de hombres. Vai daí passa a palavra ao marido, o jornalista Reinaldo Escobar, que responde a Fidel: Sobre el tejado de vidrio . Isto está a aquecer!
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sexta-feira, maio 30

Generación Y (de novo)


Para que ninguém esqueça, em particular, muitos que ainda alimentam o sonho do socialismo real, Yoani Sanchez en Generación Y, dá-nos a conhecer o despacho No, “por el momento” no qual as autoridades cubanas a impedem de viajar para Madrid, a fim de receber um prémio de jornalismo, e Ala y ancla post em que nos explica como “Ser propietario de una casa no es siempre una fuente infinita de alegrias”.
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