sábado, agosto 30

GORKY

.
.

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro "Absorto",
Será que o comunismo é substantivo banal ou qualquer coisa qualificativa de certo poder associado ao que nos foi transmitido de forma imperativa, nos "nossos tempos de escola"?
Comunismo é Staline ou Lenine?
Fascismo é Hitler, Franco e Mussolini?
(rock é só Led Zeppelin?)
Quais serão os verdadeiros descendentes-herdeiros que no presente podem suportar o título de "real praticante e conservador das doutrinas do século passado?
Teremos aqui outro falso comunismo e mais um artista a desaparecer, sabe-se lá como?
Se na União Soviética houve perseguição a certos artistas, será possível, nos dias de hoje, acontecer um "déjá vu" sinónimo de "novo totalitarismo?
Aqueles que praticam a arte excedem-se e os ditadores nunca tiveram nem terão sensibilidade para os interpretar, considerando seus resultados enquanto perturbaçoes ou mesmo oposições das regras que ditam só para mostrar quem é o verdadeiro Imperador !
Já tivemos perseguições cá em Portugal, felizmente, no presente, a arte fala alto e a censura até se tornou tolerante para certas coisas e abusiva para outras (depende de humor no grupo de ineresses que estiver a gerir a coisa…).
Prender um músico para o dissuadir...?! (não parece ser uma partida, soa mais a ameaça incondicional!)
Cuba terá coisas muito boas, pessoalmente nunca vivi lá, por isso limito-me a comentar este acontecimento, de forma um pouco comparativa…
Enquanto o povo não tem liberdade de eleger os seus governantes, parece que falta algo, no barato sentido de democracia, por nós conhecido.
Quatro dias dentro e o próximo disco do tal Gorky cubano terá uma letra assim:

Falei mal de Fidel,
Ataquei o nosso Rei,
Na verdade quero ser-lhe fiel
Pois eu sempre o amei
(tem a benção e já pode continuar a expressar-se)

(Se a poesia tem obrigatoriamente que rimar, pelo menos que seja resultado verdadeiro da sensibilidade de seus criadores)

Abraço,

Pierrot le fou