segunda-feira, novembro 28

"Coragem na vida e talento nas obras ..."

Posted by Picasa “Gosto mais dos homens que tomam um partido do que das literaturas que não tomam partido. Coragem na vida e talento nas obras já não é nada mau. E, depois, o escritor só é comprometido quando quer. O seu mérito é o movimento. E se isso deve passar a ser uma lei, um ofício ou um terror, onde está então o mérito?

Parece que escrever hoje um poema sobre a Primavera é servir o capitalismo. Não sou poeta, mas fruiria sem rebuço uma semelhante obra se ela fosse bela. Serve-se o homem todo ou não se serve. E se o homem tem necessidade de pão e de justiça, e se é preciso fazer o necessário para satisfazer essa necessidade, não se deve esquecer que ele precisa também de beleza pura, que é o pão do seu coração. O resto não é sério.

Sim, eu desejá-los-ia menos comprometidos nas suas obras e um pouco mais na sua vida de todos os dias.”

Albert Camus

Caderno n.º 5 (Continuação) – 1948 – 1951. Tradução de António Ramos Rosa. Edição “Livros do Brasil”. (A partir de “Carnets II”, 1964, Éditions Gallimard).

Com o tempo o mandatário vira ... à direita


(admirável paciência de quem viu e ouviu o digníssimo dignitário do princípio ao fim. eu não fui capaz que se me atravessou uma azia mental tumultuosa e mudei de canal talvez para a bola ou para os anúncios. não que não tenha dado pela pose de confessionário mais do que de consultório e aquela descrição indescritível de quantos pacientes se lhe têm queixado dos males da nação. o digníssimo mandatário já foi do actual e é irmão do António das cartas de amor. dizem alguns que com as confissões de Filomena essas cartas são o que lhes dá o pão ázimo do natal … teria escrito acerca da prestação do sereníssimo algo de semelhante se tivesse a capacidade de sofrimento para assistir à abertura pública do celebro do neutro cirurgião deus me perdoe cheio de fé e ideias omissas para o bem da nação. Assim seja!)

Presidenciais: com o tempo o Messias vira besta.

Posted by Picasa Parece ser claro que se desenharam dois nacionalismos na disputa presidencial: um nacionalismo de direita, encarnado por Cavaco Silva, e um nacionalismo de esquerda, o “quadrado vazio” que Manuel Alegre tenta preencher.

Mário Soares, na verdade, o único verdadeiro patriota, com provas dadas, é esconjurado por aqueles que ele próprio defendeu, na primeira linha, no 25 de Novembro.

Falo com à-vontade pois, à época, estava do outro lado. É verdadeiramente vergonhoso o apagamento de Mário Soares da efeméride – mal amanhada – do 25 de Novembro de 1975. O que seria daqueles militares que se pavoneiam como heróis da vitória da democracia representativa – a chamada ala moderada – incluindo a esfinge que dá pelo nome de Ramalho Eanes – não fora o papel político desempenhado por Mário Soares.

Cavaco não desempenhou papel nenhum, em coisa nenhuma, verdadeiramente importante na história recente de Portugal. Governar 10 anos, com 1 milhão de contos a entrar no país, em cada dia, não é glória para ninguém. Sê-lo-ia se Portugal apresentasse, hoje, níveis de desenvolvimento socio-económico, no mínimo, semelhantes à vizinha Espanha cujo deficit das contas públicas anda ao nível dos 0%.
Alegre, além de poeta e deputado, sempre foi um ajudante de Mário Soares e nada mais.
Representa, nestas presidenciais, uma fracção do PS à qual se juntaram algumas personalidades e cidadãos de boa vontade.

O problema de Mário Soares é estar “entalado” entre dois nacionalismos, de sinais contrários, como no 25 de Novembro, estava “entalado” entre dois radicalismos de sinais opostos.

Soares, no fundo, é um internacionalista. Tem uma visão da Europa próxima do federalismo e uma visão do mundo que se opõe à luta entre todos os radicalismos, sejam de natureza económica, religiosa ou militar.

Os políticos paroquiais levam a melhor sobre os políticos universais. A imagem de um presidente messiânico – autoritário ou sonhador – que vende a panaceia da cura dos males da nação tem vantagens na conjuntura actual. A imagem de um velho político lutador pela justiça e liberdade tem a desvantagem de representar a realidade, pura e dura, dos males da nação arrostando com os malefícios dos efeitos imediatos das políticas destinadas a corrigi-los.

Soares é o candidato da situação. Todos os outros são candidatos da oposição. Irónico!
O problema é quando, mais tarde, passados, no máximo, dois anos todos se derem conta que afinal os males são os mesmos e o Messias, vencedor de hoje, amanhã, virou besta.

domingo, novembro 27

CÓRDOBA LEJANA Y SOLA

Posted by Picasa Ana Cristina Leite – S/T de la serie Sugar Cubes. 2003. [Acrílico, dibujo al carbón y resina sobre DM. 30 x 30 cm] – In Galeria ad hoc

(…)
Este céu passará e então
teu riso descerá dos montes pelos rios
até desaguar no nosso coração
(…)

Ruy Belo

CÓRDOBA LEJANA Y SOLA
"Aquele Grande Rio Eufrates"

Fernando Pessoa - nos 70 anos de sua morte

Posted by Picasa ACHO TÃO NATURAL QUE NÃO SE PENSE
Acho tão natural que não se pense
Que me ponho a rir às vezes, sozinho,
Não sei bem de quê, mas é de qualquer cousa
Que tem que ver com haver gente que pensa...
Que pensará o meu muro da minha sombra?
Pergunto-me às vezes isto até dar por mim
A perguntar-me cousas...
E então desagrado-me, e incomodo-me
Como se desse por mim com um pé dormente...
Que pensará isto de aquilo?
Nada pensa nada.
Terá a terra consciência das pedras e plantas que tem?
Se ela a tiver, que a tenha...
Que me importa isso a mim?
Se eu pensasse nessas cousas,
Deixaria de ver as árvores e as plantas
E deixava de ver a Terra,
Para ver só os meus pensamentos...
Entristecia e ficava às escuras.
E assim, sem pensar tenho a Terra e o Céu.

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Encuentro tan natural que no se piense
Que me pongo a reir a veces, solo,
No sé bien de qué, pero es de cualquier cosa
Que tenga que ver con que hay gente que piensa...
¿Qué pensará mi muro de mi sombra?
Pregúntome a veces esto hasta dar en mí
Por preguntarme cosas...
Y entonces me desagrado, y me incomodo
Como si diera en mí con un pie dormido...
¿Qué pensará esto de aquello?
Nada piensa nada.
¿Tendrá la tierra consciencia de las piedras y plantas que tiene?
Si ella la tuviera, que la tenga...
¿Qué me importa eso a mí?
Si yo pensara en esas cosas,
Dejaría de ver los árboles y las plantas
Y dejaría de ver la Tierra,
Para ver sólo mis pensamientos...
Entristecería y quedaría a oscuras.
Y así, sin pensar tengo la Tierra y el Cielo.

O Guardador De Rebanhos
Alberto Caeiro 13-03-1914

site de poesias coligidas de F E R N A N D O P E S S O A

(Nos 70 anos da morte de Pessoa - 29/11/1935-29/11/2005 - um poema de "O Guardador de Rebanhos", em edição bilingue português/castelhano, antes que me esqueça. Pensando em Galgata e em todos os falantes do espanhol).

Crónica de uma fidelidade (2)

Posted by Picasa Imagem daqui

Prosseguindo o percurso que explica a minha adesão à candidatura de Mário Soares remeto para a memória arquivada neste mesmo espaço. Aquando do 30º aniversário do 25 de Abril de 1974, o verdadeiro dia da libertação de Portugal e da vitória da democracia, relatei algumas facetas da minha participação pessoal nos acontecimentos.

Esse relato está disponível, no arquivo deste blogue, entre os dias 14 de Março e 28 de Abril de 2004. Ao contrário do que alguns poderão pensar é importante falar acerca da nossa memória pessoal embora, como sempre, se corram os riscos inerentes à tarefa.

(Continua)

sábado, novembro 26

GRAÇA MORAIS (2)

GIL VICENTE

Posted by Picasa Imagem daqui

Gil Vicente já foi (e é) uma paixão minha. Imaginem só! Pela mão do Dr. Emílio Campos Coroa participei como actor (e “faz tudo”), ainda no final do liceu, em muitas representações de peças de Mestre Gil.

Isto é um tema de cultura um pouquinho pesado assim do género daquela do Dr. Soares ter dito que era de toda a conveniência que o Presidente da República conhecesse os “Lusíadas”.

Todos aqueles que choramingam sobre o leite derramado da nossa falta de competitividade se fartaram de zurzir, mesmo através do silêncio, nas palavras de Soares. Se alguém se lembrasse de Gil Vicente cairia o Carmo e a Trindade. Já o disse, e repito, que é uma vergonha nacional não haver um teatro nacional (talvez o “Teatro Nacional”, que anda a fazer?...) que mantenha em cena, de forma permanente e continuada, o vasto e rico reportório de Gil Vicente.

Pensei fazer isso no INATEL mas não me deram tempo. Fiz até um esboço de projecto, que ficou no meu exclusivo conhecimento, acerca desse e de outros dois projectos que muito me entusiasmavam. Mas, bem vistas as coisas, à distância, como diria o povo, eram “pérolas a porcos”.

Pois hoje fui comprar os “Autos das Barcas!” O meu filho precisa de estudar o “Auto da Barca do Inferno”. Faz parte integrante do programa de português do 9º ano. E muito bem, acrescento eu.

Representei vezes sem conta, pelo “Círculo Cultural do Algarve”, “Os Autos das Barcas” que são três: “Auto da Barca do Inferno”, “Auto da Barca do Purgatório” e “Auto da Barca da Glória”. Desempenhava 3 personagens, um em cada uma das barcas, o que me dava uma trabalheira dos diabos, com a particularidade de nunca as cabeleiras me caberem na cabeça… Ficavam apertadas e faziam-me sentir desconfortável. Só aí descobri que tenho um perímetro de cabeça descomunal, mas o espectáculo tinha de continuar!

Pois fui ler, hoje, as “falas” em cada um dos meus personagens tendo em vista verificar quais os excertos que resistiram à usura do tempo e ainda se mantêm reconhecíveis por mim próprio na relação com a memória de um passado longínquo.

Na “Barca do Inferno” fazia de “Procurador”. Entrava carregado de livros e, deparando-se com o “Corregedor”, iniciava este diálogo, aliás muito actual …:

Corregedor: Ó senhor procurador!

Procurador: Beijo-vo-las mãos, Juiz!
Que diz este arrais? Que diz?

Diabo: Que sereis bom remador.
Entrai, bacharel doutor,
e ireis dando à bomba.

Procurador: E este barqueiro zomba?
Jogatais de zombador?
Essa gente que aí está,
para onde a levais?

Diabo: Para as penas infernais.

Procurador: Disse! Não vou eu para lá!
Outro navio está cá
muito melhor assombrado.

Diabo: Ora estais bem aviado!
Entrai, muitieramá!
(…)

(O Procurador foi parar ao Inferno …)


Na “Barca do Purgatório” fazia de Taful (Jogador), última personagem desta “Barca”, com diálogos muito mais interessantes dos quais alguns fragmentos me ficaram profundamente gravados na memória.

A cena inicia-se com a entrada do Taful.

Diabo: Ó meu sócio e meu amigo,
meu bem e meu cabedal!
Vós, irmão, ireis comigo,
que não temeste o perigo
da viagem infernal!

Taful: Eis aqui flux de um metal.

Diabo: Pois sabe que eu te ganhei.

Taful: Mostra se tens jogo tal.

Diabo: Baralha o jogo e partamos.

Taful: Paga, que eu não jogo em vão …
(…)


Na “Barca da Glória” desempenhava o papel de “Cardeal”, penúltimo a entrar em cena, trazido pela “Morte” e recordo uma “fala” extraordinária, demonstrativa do génio de Gil Vicente, em resposta à determinação do “Diabo” que se lhe dirige nestes termos:

Diabo: (…) E não quero declarar
mais coisas para dizer.
Determinai de embarcar,
e logo, sem dilatar,
que não tendes que arguir.
Sois perdido!
Ouvis aquel´ grão ruído
lá no lago dos leões?
Apurai bem o ouvido:
vós sereis ali comido
Pelos cães, pelos dragões.

Lição

Cardeal: Todo o homem que é nascido
de mulher tem breve a vida,
que quasi flos é saído,
e prestes logo abatido,
e sua alma perseguida.
E não pensamos,
quando na vida gozamos,
como dela nos partimos,
e como sombras passamos,
e com dores acabamos,
pois em dores já nascemos!
(…)

Texto reproduzido da 7ª edição de bolso da “Europa-América”, de “Os Autos das Barcas”, da responsabilidade de J. Tomaz Ferreira.

(Será um prazer representar, a sós, com o meu filho o “Auto da Barca do Inferno” – ele fará de “Diabo” e eu todas as restantes personagens.)

ABRIL EM LISBOA

Posted by Picasa Fotografia daqui

Pelas ruas ouve-se o silêncio estranho da espera
Ou será de quem desespera por esperar o dia
Que há-de vir de novo e lhes traga uma alegria

Pelas ruas rareia o movimento como um regresso
Ao passado que se não reconhece no presente
Os homens transformados na sua sombra ausente

Pelas ruas não se notam sinais do riso de mulheres
Nem os fumos de verão saídos dos seus decotes
E nada se parece com as cores dos dias felizes

Pelas ruas não vagueiam os cães nem as carroças
Puxadas a cavalo nem quase uma só bicicleta
E os cheiros são vagamente inodoros de vícios

Pelas ruas corre o vento e o sol por vezes abrasa
Nada faz dormir a natureza e levá-la para casa
É decerto impossível mesmo a golpes de espada

Pelas ruas caminho com pressa ou devagarinho
E olho com fervor aqueles que em certos dias
Me olham com atenção que em outros dias não

Pelas ruas ouve-se um silêncio estranho de espera
Do dia em que desfilem às arrecuas as fanfarras
Anunciando uma boa nova porque se desespera

Pelas ruas por vezes acontece a solidão das mãos
Estendidas mas nada de notícias de boas vindas
Nem braços de polícias sinaleiros nas esquinas

Pelas ruas secou o rio do formigueiro humano
Vejo filas de espera por um lugar no autocarro
Que é feito do teu coração cidade que eu amo?

Lisboa, 12 de Abril de 2005

GRANDEZA DO HOMEM

Posted by Picasa Fotografia de Hélder Gonçalves – RIA DE AVEIRO I

Somos a grande ilha do silêncio de deus
(…)

Ruy Belo

GRANDEZA DO HOMEM
"Aquele Grande Rio Eufrates"

quarta-feira, novembro 23

VITA MUTATUR

Posted by Picasa Scarlett Johansson

(…)
Haja sempre novos olhos
abertos no muro do tempo
e braços que transmitam o sol
à volta da terra para lá do mar
(…)

Ruy Belo

VITA MUTATUR
Aquele Grande Rio Eufrates

ARIEL SHARON -78 ANOS

Posted by Picasa O Prof. Marcelo, na sua “conversa em família”, no domingo passado, fez uma alusão à idade do Dr. Soares. Como quem diz: presidentes candidatos com esta idade nunca houve… é esta a ideia. Já se sabe qual é a lógica e o objectivo da referência.

O General Norton de Matos, em 1949, por acaso, candidatou-se à presidência, com 80 anos, num contexto político com inaceitáveis limitações à liberdade, próprias de uma ditadura. Mas um reputado jurista, como o Prof. Marcelo, devia saber que essas eleições foram, formalmente, realizadas por sufrágio directo e não indirecto.

Mas o facto mais interessante e actual, a propósito de idades de candidatos, é o caso de Ariel Sharon. Como resultado das eleições internas no Partido Trabalhista Israelita o governo de Sharon caiu. O que fez Sharon? Lançou-se na criação de um novo partido e prepara-se para concorrer às próximas eleições que vão ocorrer em 28 de Março próximo.

O seu novo partido, antes mesmo de ser criado, já vai à frente nas sondagens.

Sabem qual é a idade de Sharon? 78 anos! O que é que acham, ainda por cima, para concorrer a uma função executiva? Sabem que o que sempre contou nos líderes políticos é o seu carisma e a vontade de combater!

Ariel (“Arik”) Sharon was born at Kfar Malal on February 27, 1928. He served in the IDF for more than 25 years, retiring with the rank of Major-General. He holds an LL.B in Law from the Hebrew University of Jerusalem (1962).

terça-feira, novembro 22

Romance

Posted by Picasa Paula Rego - Assumpção

“Romance. Quando a sopa da noite tardava, era porque na manhã seguinte havia execuções.”

Albert Camus
Caderno n.º 5 (Continuação) – 1948 – 1951. Tradução de António Ramos Rosa. Edição “Livros do Brasil”. (A partir de “Carnets II”, 1964, Éditions Gallimard).

Por esta época era Camus já um autor de sucesso e tanto assim é que, no Outono de 1947, se falava nele como candidato ao Prémio Nobel. No ano de 1948, em colaboração com Jean-Louis Barrault, cria a peça “O Estado de Sítio” que, tal como a que a antecedeu (“O Equívoco”) não alcançou grande sucesso. É conhecida a sua forte ligação sentimental à actriz Maria Casarès que participa nos elencos destas peças.

No verão de 1949 realiza uma viagem por vários países da América do Sul tendo sobrevindo uma recidiva da sua doença pulmonar. De regresso, doente, termina a peça “Os Justos” e, em breve, retira-se para o sul de França onde nasce o seu ensaio de referência “O Homem Revoltado”, publicado em 1951, que vinha sendo preparado desde os tempos da guerra.

O início da releitura deste Caderno nº 5 (continuação) criou em mim uma vontade, irrealizável, de o transcrever na íntegra. Foi neste Caderno que mais sublinhados, e mesmo anotações, pude encontrar resultantes da minha primeira leitura de juventude, pelos meus 20 anos. Esses sublinhados foram transcritos, aliás, no blogue Cadernos de Camus. Não os irei repetir.

Por ora fica o fragmento inaugural deste Caderno nº 5 (continuação) que, na edição portuguesa, da “Livros do Brasil, integra o volume intitulado “Cadernos III” (que me custou 15$00) sendo assinalável o facto do autor da tradução ser o grande poeta português, António Ramos Rosa. Um privilégio.

O Novo Aeroporto da Ota

Posted by Picasa Paula Rego – No Deserto

Afinal os estudos existem, anos e anos de estudos, decénios de estudos! O que custa realizar uma obra estruturante e estratégica para o futuro do país. Tal como as outras grandes obras públicas do passado – mais ou menos longínquo – um drama, uma tragédia num país cheio de gente mesquinha, que anda sempre a espreitar para a janela do vizinho e a valorizar o que não tem importância nenhuma, para desvalorizar o que tem verdadeira importância. Haja a Deus!

Mário Lino: aeroporto fora da Ota poderia inviabilizar fundos comunitários

JFK

Posted by Picasa Jackie grieves beside her husband's grave on November 25, 1963, the day he was laid to rest. She holds the flag that covered the president's coffin during the procession from Saint Matthew's Cathedral to the cemetery.

Em memória de John Kennedy assassinado a 22 de Novembro de 1963.

Veja aqui e aqui e aqui