Paula Rego - Assumpção
“Romance. Quando a sopa da noite tardava, era porque na manhã seguinte havia execuções.”
Albert Camus
“Romance. Quando a sopa da noite tardava, era porque na manhã seguinte havia execuções.”
Albert Camus
Caderno n.º 5 (Continuação) – 1948 – 1951. Tradução de António Ramos Rosa. Edição “Livros do Brasil”. (A partir de “Carnets II”, 1964, Éditions Gallimard).
Por esta época era Camus já um autor de sucesso e tanto assim é que, no Outono de 1947, se falava nele como candidato ao Prémio Nobel. No ano de 1948, em colaboração com Jean-Louis Barrault, cria a peça “O Estado de Sítio” que, tal como a que a antecedeu (“O Equívoco”) não alcançou grande sucesso. É conhecida a sua forte ligação sentimental à actriz Maria Casarès que participa nos elencos destas peças.
No verão de 1949 realiza uma viagem por vários países da América do Sul tendo sobrevindo uma recidiva da sua doença pulmonar. De regresso, doente, termina a peça “Os Justos” e, em breve, retira-se para o sul de França onde nasce o seu ensaio de referência “O Homem Revoltado”, publicado em 1951, que vinha sendo preparado desde os tempos da guerra.
O início da releitura deste Caderno nº 5 (continuação) criou em mim uma vontade, irrealizável, de o transcrever na íntegra. Foi neste Caderno que mais sublinhados, e mesmo anotações, pude encontrar resultantes da minha primeira leitura de juventude, pelos meus 20 anos. Esses sublinhados foram transcritos, aliás, no blogue Cadernos de Camus. Não os irei repetir.
Por ora fica o fragmento inaugural deste Caderno nº 5 (continuação) que, na edição portuguesa, da “Livros do Brasil, integra o volume intitulado “Cadernos III” (que me custou 15$00) sendo assinalável o facto do autor da tradução ser o grande poeta português, António Ramos Rosa. Um privilégio.
Por esta época era Camus já um autor de sucesso e tanto assim é que, no Outono de 1947, se falava nele como candidato ao Prémio Nobel. No ano de 1948, em colaboração com Jean-Louis Barrault, cria a peça “O Estado de Sítio” que, tal como a que a antecedeu (“O Equívoco”) não alcançou grande sucesso. É conhecida a sua forte ligação sentimental à actriz Maria Casarès que participa nos elencos destas peças.
No verão de 1949 realiza uma viagem por vários países da América do Sul tendo sobrevindo uma recidiva da sua doença pulmonar. De regresso, doente, termina a peça “Os Justos” e, em breve, retira-se para o sul de França onde nasce o seu ensaio de referência “O Homem Revoltado”, publicado em 1951, que vinha sendo preparado desde os tempos da guerra.
O início da releitura deste Caderno nº 5 (continuação) criou em mim uma vontade, irrealizável, de o transcrever na íntegra. Foi neste Caderno que mais sublinhados, e mesmo anotações, pude encontrar resultantes da minha primeira leitura de juventude, pelos meus 20 anos. Esses sublinhados foram transcritos, aliás, no blogue Cadernos de Camus. Não os irei repetir.
Por ora fica o fragmento inaugural deste Caderno nº 5 (continuação) que, na edição portuguesa, da “Livros do Brasil, integra o volume intitulado “Cadernos III” (que me custou 15$00) sendo assinalável o facto do autor da tradução ser o grande poeta português, António Ramos Rosa. Um privilégio.
Sem comentários:
Enviar um comentário