quarta-feira, setembro 6

O PICO DA PALMEIRA E OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

Posted by Picasa Fotografia Daqui

Hoje prosseguiu a odisseia da folhagem da palmeira ou melhor do pico da dita que se instalou no braço do meu filho. Corri o risco de ser obrigado a inverter o sentido da marcha da minha promoção do serviço público de saúde. Como proliferam os relatos mais macabros acerca das suas insuficiências e maldades! Mas não! Lá fui com ele à consulta de cirurgia do Pulido Valente. A coisa começou com um sobressalto. A marcação não deveria ter sido feita para aquele serviço pois o jovem não perfizera 16 anos. Confirmei que os 16 anos são uma barreira para além da qual se entra numa espécie de propedêutico para a idade adulta. Mas aconteceu que a burocracia cedeu o lugar ao bem senso e a médica resolveu de forma expedita manter a consulta tal qual. Aplausos. Sendo assim os horários marcados foram cumpridos quase a rigor. O atendimento dos serviços administrativos q.b. e dos serviços médicos eficientes e simpáticos. Devem pensar que estou a gozar com o pagode mas esta é a realidade dos factos. A taxa moderadora de pouco menos de 5 euros pois nunca se encontra maneira de fixar quantias certas é antipática e o azedume cresce quando o serviço é ineficaz ou pouco cordato. Não foi o caso. Saí do hospital com a sensação de uma estrutura que funciona e sem razões para qualquer crítica substantiva. O pico da palmeira a conselho médico vai ficar mais uns tempos. Entretanto vejam se desenvolvem esse site. Lá para Novembro dou mais notícias se antes não houver qualquer urgência. Desculpem lá estar sempre a falar bem de alguma coisa da qual se construiu a imagem porventura com montes de razão de que há que falar sempre mal. Nem falo de uma visita a uma empresa privada a Texto Editora na qual passei de caminho para comprar o livro de português para o meu filho cujo balcão de atendimento esse sim funcionava mal a valer certamente por azar meu. Se fosse um serviço publico!...

segunda-feira, setembro 4

PURA COINCIDÊNCIA

SUAS EXCELÊNCIAS OS CTT's

Posted by Picasa Imagem daqui

Este é o relato de um caso real de como em Portugal os “serviços de excelência” encobrem a captura de vantagens ilegítimas ao arrepio do interesse público. Ou de como os serviços postais prestados pelos CTT’s encobrem uma actividade financeira de porte duvidoso.

Como anteriormente já disse um dia destes no intervalo de uma venturosa ida a um centro de saúde com o meu filho a propósito da qual tive oportunidade de falar bem do dito o que acresce muito prazer ao meu quotidianos pois ser bem tratado é no fundo o nosso maior desejo fui aos CTT’s levantar uma encomenda à cobrança.

Ou seja para resgatar a mercadoria eu teria de pagar o preço da dita cujo fornecedor por sua vez já tinha pago o preço do serviço postal. Tudo bem. Normal. Regular. O acontecimento reporta ao venturoso dia 24 de Agosto do presente.

Para minha surpresa e diga-se profundo escândalo foi-me revelado no acto do levantamento da coisa que os CTT’s salvo na estação dos restauradores em Lisboa não dispõem dessa banalidade dos nossos dias que é um terminal Multibanco. Pagas a dinheiro ou em cheque e vais com sorte. É o progresso das novas tecnologias a todo o vapor empurradas pela estimável modernidade do Dr. Nazaré e dos seus antecessores.

Fui então cordialmente empurrado pela cordial funcionária porta fora para me dirigir à caixa Multibanco mais próxima enxofrado e ainda por cima zurzido pelas diatribes do meu filho que queria à viva força que eu exercesse o direito de protesto no livro de reclamações. Formou-se uma espécie de caravana – com outros infelizes clientes daquela modelar instituição – a caminho da dita caixa Multibanco da qual retirei os 200 euros para pagar em nota batida a dita mercadoria que importava em 195.

Ora no dia de hoje passados sete (7) dias úteis e 11 (onze) “corridos” tive de fazer um contacto telefónico com o fornecedor que curiosamente me informou que tinha acabado de receber a nota de pagamento dos CTT’s o que lhe permitia efectuar o depósito no seu banco e que na melhor das hipóteses demoraria quatro (4) dias a ver a cor do dinheirinho após o chamado processo da compensação.

O pícaro da questão está no facto extraordinário de só passados onze dias (11) após eu ter batido com a nota no dito balcão dos CTT’s o fornecedor ter recebido o documento que lhe permite realizar o depósito o que elevará para quinze dias (15) no mínimo o tempo durante o qual os CTT’s e o sistema financeiro estiveram na posse do dinheirinho destes seus incautos clientes.

Então dá para entender em toda a plenitude a esperteza saloia da administração dos ditos no que respeita à gestão das tecnologias nos processos de pagamento e fluxos financeiros. O negócio dos CTT’s já não é o de levar a “carta a Garcia” mas o do onzeneiro que se entrega a beneficiar de forma ilegítima do alheio resguardando-se certamente na lei e na boa vontade dos cidadãos clientes que assim são obrigados a financiar uma instituição que não sei por que carga de água agregou o prestígio que ostenta.

Ora os meus 195 euros aplicados pelo intermediário espertalhão durante x dias multiplicados por milhares de outras operações do género é um verdadeiro negócio da China. Os CTT’s dizem há muito que vão criar um banco postal. Cuidado! Devia o governo e o Banco de Portugal não largar de mão o assunto e já agora que Deus me perdoe! … Se for possível que se privatizem os CTT’s mas de forma a criar serviços postais em concorrência verdadeira.

sábado, setembro 2

ABRANGENTE

Posted by Picasa Fotografia de Angèle

Nesta época de despedida de férias o Abrangente honra-me com uma referência de primeira linha. Obrigado. É interessante que os favores do abecedário também colocam o absorto no topo dos seus links. Hoje, de facto, não deu Albert Camus mas pedi a minha mulher, que parte amanhã para Paris, para me trazer os dois primeiros volumes da edição recente das suas Obras Completas.

RESSONÂNCIA POLÍTICA

Posted by Picasa Marilyn Monroe

Ressonância, em tom de reflexão política, de 2 de Setembro de 2004 nas vésperas do Congresso do PS. As notícias do presente, ironicamente, parecem sublinhar esta reflexão passada. É interessante como na política a abdicação pode ser uma ideia forte. Não se diga o mesmo da vida.

sexta-feira, setembro 1

COISA DE POBRES!

EL ZARPAZO DE DIOS

Posted by Picasa Diego Valverde Villena

De un zarpazo Dios te muestra el mundo.
Él lo hace así, como jugando,
y te inocula el veneno de la percepción.
Ya toda la belleza se ofrece ante tus ojos
y el amor posible
y la fe necesaria para que hagas milagros.
Tu piel muta y también tus colmillos
y la caza menor te deja insatisfecho.
Dios con su zarpazo te ha hecho de los suyos
y estás absoluta, tremendamente solo.

--------------------------------------------------------

DIEGO VALVERDE VILLENA (Lima, 1967)

Licenciado en Filología Hispánica, Filología Inglesa y Filología Alemana. Ha realizado estudios de especialización en Lengua y Literatura en las universidades de Edimburgo, Dublín, Wroclaw y Salamanca, y estudios de Doctorado en Literatura Medieval en las universidades de Oxford, Heidelberg, Tubinga, Chicago y Complutense de Madrid.

Ha sido profesor de literatura en diversas universidades de Europa y América. Colabora habitualmente con numerosas revistas literarias españolas e hispanoamericanas, y también con instituciones como el Instituto Cervantes, la Agencia Española de Cooperación Internacional, la Casa de América y la Residencia de Estudiantes.

Ha traducido, entre otros, a Arthur Conan Doyle, Rudyard Kipling, George Herbert, Nuno Judice y Paul Éluard, y ha llevado a cabo ediciones críticas de la poesía de Álvaro Mutis y de Luis Alberto de Cuenca.

Ha publicado los poemarios El difícil ejercicio del olvido (1997), Chicago West Barry 628 (2000), No olvides mi rostro (2001), Infierno del enamorado (2002) y El espejo que lleva mi nombre escrito (2006), y han aparecido poemas suyos en antologías y revistas de Europa, América y Asia. En su vertiente de ensayista ha prestado especial atención a Borges, Álvaro Mutis, la literatura medieval y la literatura comparada.
---------------------------------------------

[Quase dois anos passados sobre a publicação do poema Libros, Diego Valverde Villena acaba de me enviar um poema inédito que publico com uma pequena biografia do autor. A colaboração, que muito me honra, realiza-se a meu pedido e o atraso na correspondência é de minha responsabilidade. Os meus agradecimentos.]

quinta-feira, agosto 31

GLENN FORD

"BLOG DAY"


O “Catatau” incluiu o absorto na sua lista de preferidos a propósito do “dia do blog” – “blog day”, que se cumpriu hoje. Obrigado. Ao interagir conhecemo-nos mesmo sem nunca nos termos ”conhecido”. A blogosfera é uma comunidade com as suas regras próprias. Uma rede com virtualidades comunicacionais aparentemente ilimitadas. É o futuro que nos ultrapassa a cada momento. É o confronto brutal com a realidade da nossa própria ignorância. É o utensílio de trabalho. É a carta com a palavra. A grafonola com a música. O telegrama com a frase. A TV com a imagem. O filme com o enredo. Tudo isso, e muito mais, numa fusão de meios e de sinais que já mudaram a vida da comunidade mesmo quando o fogo da mudança arde e não se sente.

quarta-feira, agosto 30

CAMUS E A GUERRA CIVIL DE ESPANHA

Posted by Picasa Guernica (1937)

“…porquê a Espanha? Confesso que sinto uma certa vergonha da fazer tal pergunta em seu lugar. Porquê Guernica, Gabriel Marcel? Porquê este ponto de encontro onde, pela primeira vez, face a um mundo ainda adormecido no seu conforto e na sua moral miserável, Hitler Mussolini e Franco demonstraram a umas crianças o que era a técnica totalitária? Sim, porquê esse encontro que nos dizia respeito também a nós? Era a primeira vez que os homens da minha idade viam a injustiça triunfar na História. O sangue da inocência corria então no meio de um imenso palavreado farisaico que, de facto, ainda hoje continua. Porquê a Espanha? Porque poucos são os que não têm que lavar esse sangue das mãos. Sejam quais forem as razões do anticomunismo, e eu conheço algumas boas razões, nunca nós o poderemos aceitar se ele vai ao ponto de esquecer essa injustiça, que se perpetua com a cumplicidade dos nossos governos. Já declarei o mais alto possível a ideia que tenho dos campos de concentração russos. Mas não é isso que me fará esquecer Dachau, Buchenwald e a inominável agonia de milhões de homens, nem a hedionda repressão que dizimou a República Espanhola. Sim, apesar da comiseração dos nossos grandes políticos, tudo isso terá de ser denunciado em conjunto. E não perdoarei esta peste horrível ao Ocidente, só porque ela lavra no Leste em mais ampla extensão. Escreveu você que, para quem estiver bem informado, não é da Espanha que neste momento chegam as notícias mais capazes de desesperar os que prezam a dignidade humana. Está mal informado, Gabriel Marcel. Ainda ontem cinco opositores políticos foram, em Espanha, condenados à morte. Você, porém, cultivando o esquecimento, já se preparava para estar mal informado. Esquece-se que as primeiras armas da guerra totalitária foram ensopadas no sangue espanhol. Esquece-se de que, em 1936, um general rebelde sublevou, em nome de Cristo, um exército de Mouros, que lançou contra o governo legal da República Espanhola, fez triunfar uma causa injusta, depois de inexplicáveis massacres, e deu início a uma repressão atroz que durou dez anos e ainda não acabou. De facto, é verdade. Porquê a Espanha? Porque você e muitos outros perderam a memória.”

Albert Camus: “Porquê a Espanha” – Resposta a Gabriel Marcel, in “Combat”, Dezembro de 1948. – “Actualidades” – Contexto. (A propósito de duas passagens de um artigo de G M, publicado em “Les Nouvelles Littéraires”, criticando o facto da acção de “O Estado de Sítio” se situar em Espanha.)

A guerra civil de Espanha (1936/39) teve início no mês de Julho de 1936. Passam agora setenta anos. Este fragmento de “Porquê a Espanha?” é muito elucidativo das posições políticas de Camus. É também por isso que o escolhi sendo conhecida a sua militância, desde a juventude, em prol dos republicanos e a sua oposição, de toda a vida, à ditadura de Franco.

Foi o que o Joaquim Diabinho quis acentuar quando me enviou este link. Retribuo, pela minha parte, com este que contém muita matéria cinéfila.

IDENTIDADE

Posted by Picasa Fernando Pessoa com treze anos

Hoje foi o dia da renovação do BI (Bilhete de Identidade). O meu filho tinha-o perdido uns tempinhos atrás numa festa popular nas Azenhas do Mar. Fiz a respectiva participação mas ele não voltou a aparecer (o BI). Lá ficou também o cartão do Sporting esse sim verdadeiramente importante para ele. Aprendizagens da vida. E esta é a época de estágio para o início do ano lectivo. Treina-se a aterragem suave dos prazeres do ócio para a dura realidade do trabalho. Nestes dias de final de Agosto Lisboa tresanda de calor. Ontem pela hora de almoço o termómetro marcava 36º. O episódio presente está bem de ver não tem a emoção dos anteriores. O arquivo de identificação ali para o areeiro é um espaço conhecido e frequentado por todos ao contrário de uma esquadra de polícia ou mesmo de um SAP. Vou sempre lá quando se trata de assuntos de BI’s. A loja do cidadão tem as suas virtualidades mas neste caso sempre me mereceu mais confiança a sede do serviço. Crenças! O espaço é antigo mas tem sido remodelado ao longo do tempo. Amplo e organizado. A secção das renovações estava sobrecarregada. Senha 549! Qualquer sociológico encontraria ali as delícias para o seu mister. É uma quase perfeita representação social do país em busca da uma senha individual que torne cada um dos nós formalmente reconhecível perante cada um dos outros, as autoridades, o estado. Já sabia que é possível obter um BI no próprio dia desde que se apresente uma explicação plausível. No caso em apreço sem urgência demora uma semana. O modelo ainda é o antigo. Sem novidade ao contrário do passaporte. As fotografias tipo passe banalizaram-se. Fernando Pessoa fotografado com treze anos um pouco mais novo que meu filho ilustra uma verdadeira fotografia que tinha como um dos destinos o BI de outros tempos. Não sabia que em caso de roubo ou extravio para efeitos de renovação é necessário apresentar a certidão de nascimento. Erro meu que me devia ter previamente informado. Mas foi possível rapidamente resgatar a dita. Não sabia que o meu filho já mede mais de 1,70 cm. Não sabia que esta é uma época de ponta na procura deste serviço. Mas apesar da forte pressão do público o serviço funcionava com bastante fluência e eficácia. Ainda não foi desta que me foi dado o pretexto para falar mal de um serviço público. Próximo …!

terça-feira, agosto 29

ESQUADRA DE POLÍCIA

Posted by Picasa Fotografia de Angèle

Ao início da tarde um telefonema do meu filho: havia sido assaltado no polidesportivo à porta de casa. O telemóvel foi à vida. Buscava conselho se havia de telefonar para o 112. Que sim. Mais uma peripécia do quotidiano envolvendo uma entidade de serviço público. O carro patrulha surgiu pouco depois mas o alerta tinha sido tardio. Seguiu-se, já com a minha presença, a apresentação da respectiva queixa na esquadra da PSP. Atendimento correcto e eficiente. Os agentes são jovens e demonstram agilidade a lidar com a informação, a informática e as pessoas. Uma diferença abissal em relação a um passado não muito longínquo. Não adianto mais detalhes que não interessam para aqui. Mas tal como no serviço público de saúde mostramos ser uma família de sortudos. Também neste caso os reparos possíveis são amplamente compensados pelos aspectos positivos.
……

Mais tarde já noite o meu filho desceu para se reunir com os amigos e estar de olho vivo à envolvente. Os agentes tinham-nos dito que eles voltariam de novo ao local. Tinha acabado de escrever a primeira parte deste post quando tocou a campainha. Um jovem pelo inter comunicador pedia-me para descer. Dois polícias precisavam de falar comigo. Desci. Os agentes que à tarde tinham tomado conta da ocorrência acabavam de prender os presumíveis ladrões. Acontecera que uma jovem tinha avistado nas redondezas do prédio o que lhe pareceu ser um dos assaltantes da tarde que, uns dias atrás, a tinha assaltado a ela. Especialidade: telemóveis. Idade: dezasseis anos. Tez da pela: branca. O meu filho ligou rápido do telemóvel de um amigo para o 112 e os agentes em poucos minutos “voaram” da esquadra e lançaram-lhes a mão. Eram mesmo eles como se veio a comprovar pelas diligências seguintes que não vou descrever. Os dois telemóveis foram recuperados. O do meu filho poucas horas após o furto.
…….

Suponho que estas situações positivas na relação com os serviços públicos só me acontecem a mim e à minha família. Os factos são reais e acabaram de ocorrer tal qual um episódio de uma célebre série americana. Mais uma vez o serviço público neste caso de polícia funcionou como deve. Os jovens que foram os protagonistas dos factos de um lado e de outro vão reter na memória uma polícia que já não é a mesma de outros tempos. Não relato mais detalhes que dariam para uma longa e interessante conversa. Há dias de sorte! Durou umas horas e desta vez não paguei taxa.

segunda-feira, agosto 28

O texto político

Posted by Picasa Frank Grisdale

Ressonância de 28 de Agosto de 2004 dos meus fragmentos de leitura de “Roland Barthes por Roland Barthes”, vertidos para um livro artesanal que, desta vez, incorpora uma frase da minha lavra que, aparentemente, nada tem a ver com o texto. É, pelo menos, surpreendente até para mim próprio.

“O político é, subjectivamente, uma fonte permanente de aborrecimento e/ou de prazer; é, além disso e de facto (isto é, a despeito das arrogâncias do sujeito político), um espaço obtinadamente polissémico, a sede privilegiada duma interpretação perpétua (uma interpretação, se for suficientemente sistemática nunca será desmentida, até ao infinito). Poderíamos concluir a partir destas duas constatações que o Político é textual puro: uma forma exorbitante, exasperada, do Texto, uma forma inaudita que, pelos seus extravasamentos e pelas suas máscaras, talvez ultrapasse a nossa compreensão actual do Texto. E, tendo Sade produzido o mais puro dos textos, julgo compreender que o Político me agrada como texto sadiano e me desagrada como texto sádico."
Escrevi nesta pagina: "visitam-se lugares e acontecimentos mas, de facto, visitamo-nos a nós próprios apertando os contactos entre os "viajantes". Quando assim não sucede a viagem reduz-se à excursão."