sexta-feira, fevereiro 1

O CORVO

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Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais."

"O Corvo", de Edgar Allan Poe, Tradução de Fernando Pessoa.

Versão integral no IRAOFUNDOEVOLTAR

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