Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, agosto 30
O DIA D - DESEMBARQUE DAS TROPAS ALIADAS NAS PRAIAS DA NORMANDIA/ FRANÇA
Acabei de ver na RTP3 mais um extraordinário documentário acerca do desenbarque aliado na Normandia com imagens recolhidas por operadores militares em plena ação- junho, julho e agosto de 1944. Impressionante e terrível da cenário da guerra ao vivo, os rostos, os corpos, a destruição, os sons de vitória e de derrota, os vencedores e os vencidos. É improvável que qualquer daquelas soldados sobreviventes de ambos os lados seja hoje vivo. A vitória dos aliados conduziu-nos aos tempos de paz na Europa de que o ocidente ainda beneficia. Por quanto tempo?
segunda-feira, agosto 28
FUTEBOL: OS LADOS OBSCUROS
O futebol feminino desencadeou uma crise que evidencia com violência um dos lados obscuros do futebol: o machismo. Aguardam-se os próximos episódios sendo certo que, de imediato, o negócio exigirá uma saída airosa. Outros escândalos rebentarão desde logo o que tem como epicentro a Arábia Saudita. Aguardemos.
segunda-feira, agosto 21
AS MISÉRIAS DO FUTEBOL - Desta vez de acordo com Raposo
"Neymar e Ronaldo não estão apenas a promover o velho cliché que diz que o futebolista é um mercenário desprovido de inteligência. Eles mostram sobretudo o fracasso do ar do tempo, o ar da cultura 2.0. Ambos cresceram muito pobres, sem acesso a bens materiais e a hábitos culturais. Já adultos, ambos consideram que a marca do sucesso é a seguinte: desprezar bens culturais e ostentar bens materiais de um luxo absolutamente pornográfico, sobretudo para os bairros pobres de onde vêm". Henrique Raposo in Expresso.
sábado, agosto 19
quinta-feira, agosto 17
HOJE REGRESSADO DE VISITA AO MINHO- OBRIGADO DULCE E ZÉ
Os combates feudais não puseram em causa o traçado da fronteira entre Portugal e a Galiza que, por consenso largamente aceite, seguia o curso do rio Minho e, mais para leste, o do rio Lima. (...) antes de meados do século XII, Portugal já era considerado um “reino”, o que significa, pelo menos, que tinha um território próprio.
Apesar disso, Afonso Henriques não desistiu facilmente de incorporar no seu reino os condados do Sul da Galiza. Em 1140, voltaria a tentar apoderar-se do território de Toroño, e na década de 1160 retomaria as suas pretensões sobre os distritos de além-Minho, conseguindo, até, uma posição de supremacia que o então rei de Leão Fernando II teve dificuldade em abalar, até que a conjuntura se alterou para sempre devido ao “infortúnio” de Badajoz.
In “D. Afonso Henriques” de José Mattoso, ”9. “A homenagem a Afonso VII”, pg. 104
terça-feira, agosto 15
15 agosto de 1109 - nasce D. Afonso Henriques
“Em 1109, nasce, pois, um menino, primeiro filho da condessa D. Teresa e do conde D. Henrique. Estava ligado por laços hereditários à família régia de Leão e Castela.” (…). “Os escribas do conde D. Henrique e da condessa D. Teresa quase nunca se esqueciam, nos seus diplomas, de recordar que ela era filha do “grande” rei Afonso; os de Afonso Henriques, sobretudo os primeiros, lembravam que ele era neto do mesmo rei; e por volta dos anos 1185-1190 o cónego de Santa Cruz de Coimbra que redigiu os Anais de D. Afonso, Rei dos Portugueses referia-se ainda a ele como ”o grande imperador da Hispânia D. Afonso”” (…). “Em 1109, ano de nascimento de Afonso Henriques, havia, sem dúvida, quem não esquecesse a humilhante derrota sofrida pelo mesmo rei em 1085, na Batalha de Zalaca, contra as tropas almorávidas, nem, nos anos seguintes, a perda de muitas outras cidades importantes da fronteira; mas o ambiente de angústia pelo risco de perder um esplendor tão elevado contribuía, até, para engrandecer a sua memória. Afonso Henriques ficou para sempre ligado a essa referência. Considerava-se, por transmissão materna, como o legítimo herdeiro de um avô glorioso, cuja memória tinha obrigação de honrar, procurando imitar os seus feitos. Era reconhecido como tal pelos seus súbditos”. In “D. Afonso Henriques” de José Mattoso, “1. A Juventude de um predestinado” – "O quadro familiar: o avô", pg. 18/19. (2)
sábado, agosto 12
JORNADAS
No rescaldo das jornadas da juventude é uma alegria olhar para a opinião de muitos dos comentadores encartados da direita (quase a totalidade dos comentadores!). Mostram em regra a sua satisfação com Francisco como se nunca tiverem lido as suas Encíclicas ou ouvido os seus sermões, mesmo os das jornadas. É uma muito curiosa fuga para a frente, fazem-se desentendidos, enfim...
quarta-feira, agosto 9
segunda-feira, agosto 7
FUTEBOL
Os negócios do futebol profissional ressoam a sujidade, opacidade, enriquecimento ilícito. Tanto que gosto jogo, nada da envolvente do jogo.
quinta-feira, agosto 3
FRANCISCO
As notícias estão submersas, como seria de esperar, pelas jornadas da juventude e nelas pela figura do Papa Francisco. A sua presença e discurso transmitem uma energia de vida inesperada para os incautos e uma poderosa mensagem de abertura à diferença desde que, sem preconceitos, lhe prestemos atenção. Não é por acaso que os partidos de extrema direita, populistas, se afastam o mais possível, neste caso, do palco das jornadas e, em geral,do Papa Francisco. Ele é a mais forte personalidade a nível global na defesa da paz e da concórdia entre as nações, do respeito pelo outro e pelas diferenças entre cada um de nós. Dá para entender quando lança o grito de TODOS, TODOS...?
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