Fotografia de António Pais
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No dia 7 de Novembro de 1981, passam hoje 25 anos, realizou-se um jantar/festa para celebrar o fim de um partido político. O MES (Movimento de Esquerda Socialista) colocava, por iniciativa própria, um ponto final na sua curta existência. Sem heróis nem mártires. A história do processo que conduziu até esse acontecimento singular está por fazer.
O grupo fotografado representa a maioria dos activistas do movimento estudantil de “Económicas” [Instituto Superior de Economia, que sucedeu ao Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras] que, por diversas vias, desembocaram no MES.
São duas ou três gerações de sonhadores, idealistas e libertários, aspirantes ingénuos à construção de uma sociedade, fraterna e solidária, da qual fossem erradicadas as injustiças.
O meu testemunho como protagonista do acontecimento, entre muitos outros, não é mais do que um gesto de saudação a todos os que viveram aquela aventura e que dela guardam vivas as memórias.
Não é o saudosismo que me leva à evocação desta data, nem sequer a defesa de interesses ou regalias, de natureza material ou política, que nunca fizeram parte do património genético daqueles que abraçaram a causa do MES mas, tão-somente, afirmar a vida que só existe quando a memória se não perde e as ligações se não desvanecem.
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No dia 7 de Novembro de 1981, passam hoje 25 anos, realizou-se um jantar/festa para celebrar o fim de um partido político. O MES (Movimento de Esquerda Socialista) colocava, por iniciativa própria, um ponto final na sua curta existência. Sem heróis nem mártires. A história do processo que conduziu até esse acontecimento singular está por fazer.
O grupo fotografado representa a maioria dos activistas do movimento estudantil de “Económicas” [Instituto Superior de Economia, que sucedeu ao Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras] que, por diversas vias, desembocaram no MES.
São duas ou três gerações de sonhadores, idealistas e libertários, aspirantes ingénuos à construção de uma sociedade, fraterna e solidária, da qual fossem erradicadas as injustiças.
O meu testemunho como protagonista do acontecimento, entre muitos outros, não é mais do que um gesto de saudação a todos os que viveram aquela aventura e que dela guardam vivas as memórias.
Não é o saudosismo que me leva à evocação desta data, nem sequer a defesa de interesses ou regalias, de natureza material ou política, que nunca fizeram parte do património genético daqueles que abraçaram a causa do MES mas, tão-somente, afirmar a vida que só existe quando a memória se não perde e as ligações se não desvanecem.
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Esta fotografia fixa o mesmo grupo retratado por uma outra, publicada tempos atrás, que foi replicada na blogosfera em busca do preenchimento de uma legenda que permanece, no entanto, incompleta.
Essa fotografia, de autor desconhecido, foi publicada, pela primeira vez, no absorto em 26 de Abril de 2006 e republicada, em 30 de Abril, no Tugir em português, com numeração dos fotografados para ajudar na legendagem.
Em 4 de Maio de 2006, por sua vez, o Glória Fácil publicou-a, sob o título “Última Ceia”.
Esta fotografia fixa o mesmo grupo retratado por uma outra, publicada tempos atrás, que foi replicada na blogosfera em busca do preenchimento de uma legenda que permanece, no entanto, incompleta.
Essa fotografia, de autor desconhecido, foi publicada, pela primeira vez, no absorto em 26 de Abril de 2006 e republicada, em 30 de Abril, no Tugir em português, com numeração dos fotografados para ajudar na legendagem.
Em 4 de Maio de 2006, por sua vez, o Glória Fácil publicou-a, sob o título “Última Ceia”.