quarta-feira, janeiro 5

Ano Novo

Para reflectir no princípio de um novo ano

Se fosse possível reduzir a população do mundo inteiro a uma aldeia de 100 pessoas, mantendo a actual proporção dos habitantes do planeta, tal povoação seria composta de:

57 Asiáticos
21 Europeus
14 Americanos (do Norte, Centro e Sul)
8 Africanos
52 seriam mulheres
48 homens
70 não brancos
30 brancos
70 não cristãos
30 cristãos
89 seriam heterossexuais
11 seriam homossexuais.
6 pessoas possuiriam 59% da riqueza total, e todas as seis seriam dos EUA
80 viveriam em casas inabitáveis
70 seriam analfabetos
50 sofreriam de desnutrição
1 estaria para morrer
1 estaria para nascer
1 teria computador
1 teria formação universitária

Se o mundo for considerado sob esta perspectiva, a necessidade de aceitação, compreensão, educação e desenvolvimento torna-se evidente.

Considera ainda que, se acordaste hoje mais saudável que doente, tens mais sorte que um milhão de pessoas, que não verão a próxima semana.

Se nunca experimentaste o perigo de uma batalha, a solidão de uma prisão, a agonia da tortura, a dor da fome, tens mais sorte que 500 milhões de habitantes da Terra.

Se podes entrar numa igreja sem o medo de ser bombardeado, preso ou torturado, tens mais sorte que 3 milhões de pessoas no planeta.

Se tens comida no frigorífico, roupa no armário, um tecto sobre a cabeça, um lugar para dormir, considera-te mais rico que 75% dos habitantes deste mundo.

Se tens dinheiro no banco, na carteira ou uns trocos em qualquer parte, considera-te entre os 8% das pessoas com a melhor qualidade de vida em todo o mundo.

Se puderes ler esta mensagem, recebeste uma dupla benção, pois alguém pensou em ti e tu não estás entre os dois mil milhões de pessoas que não sabem ler.

Vale a pena tentar:

a) Trabalhar como se não precisasses de dinheiro
b) Amar como se nunca ninguém te tivesse feito sofrer
c) Dançar como se ninguém estivesse olhando
d) Cantar como se ninguém estivesse ouvindo
e) Viver como se aqui fosse o paraíso!

O princípio do ano é uma espécie de Semana Internacional da Amizade!

Envia esta mensagem a quem consideras amigo, a quem queiras desejar um dia radiante.

Criemos um mundo mais tolerante, próspero e humano. Façamos do Homem a medida de todas as coisas.
(Esta é uma daquelas muitas muitas mensagens que se recebem e que merece divulgação)

terça-feira, janeiro 4

O Falhanço

“Mas então, que alegria triste assumir como última consequência de ser livre a responsabilidade do falhanço.”

“O Aprendiz de Feiticeiro” – Carlos de Oliveira
Fragmentos – Pag. 2 (5 de 7)

Facadas

A caminho do fim. Os dois episódios de hoje - recusa de Cavaco em autorizar a utilização da sua imagem na campanha do PSD e a trapalhada de Pôncio na lista do PSD (Porto) - foram mais dois passos para o abismo.

Faltam 46 dias. O PSD parece que só poderia recuperar lançando pela borda fora Santana Lopes. Mas já é tarde. Resta saber qual a dimensão do desastre e se o PS aproveita dele para obter a primeira maioria absoluta da sua história. O PP espreita a oportunidade para se arvorar na verdadeira alternativa de direita.

"Facada nas costas"

"A realidade é muito simples: quem não tem força para dominar o seu partido, com certeza que não tem tanta ou igual força para dominar um governo", continuou, acrescentando que Santana Lopes "não comanda o partido" e "não sabe o que anda a fazer". "Se calhar isto foi bom para o país, porque sabemos com quem contamos, sabemos o partido que temos e sabemos quem manda ou não no partido", concluiu Pôncio Monteiro.” SIC



Cavaco


Surpresa? Para mim, não!

segunda-feira, janeiro 3

Deserto

“A poesia portuguesa, sobretudo a moderna, está cheia de desertos. Deserto é a palavra chave, uma obsessão, como podia provar facilmente.”

“O Aprendiz de Feiticeiro” – Carlos de Oliveira
Fragmentos (4 de 7)

Entreatos

Um post roubado ao Pentimento um blog brasileiro da minha preferência.

Para que tenhamos a noção das dificuldades em entender a descrição da realidade de países que falam a mesma língua. Reparem nas diferenças do português. Para ajudar a compreender Lula. Oportuno nas vésperas de uma campanha eleitoral em Portugal. Alguém que se lembre de rodar um documentário nos bastidores da campanha de Sócrates.

“Algumas observações atrasadas sobre Entreatos, filme de João Moreira Salles:

. O documentário é uma aula de política, justamente por registrar (com a usual elegância do João M. Salles) os bastidores, as conversas reservadas, os papos descontraídos, ou seja, tudo aquilo que está fora das declarações e dos atos oficiais cotidianos;

. Lula demonstra uma visão política global que, sinceramente, me surpreendeu. Destaque para as acuradas análises que faz a respeito da trajetória dos partidos de esquerda desde o pós-Guerra e sobre os conflitos do próprio PT;

. Mais uma vez a câmera de Walter Carvalho é operada com genialidade, buscando em meio à confusão que é o interior de uma campanha política planos significativos e de grande poder simbólico;

. Aliás, a opção pela "câmera invisível" é acertada. À medida que o filme transcorre, acompanhando no decorrer do tempo o desenrolar da campanha, é evidente que Lula e os demais ficam mais à vontade, esquecendo-se por vezes que tudo está sendo registrado;

. O personagem Lula é o filme. Espirituoso, bem-humorado, extremamente carismático, o presidente protagoniza cenas hilárias e demonstra uma simplicidade que me orgulha muito, em momentos como aquele em que vai ao barbeiro de sempre, um local humilde, para aparar a barba, ou quando, penalizado, dá carona no jatinho de campanha a um desconhecido que perdeu o vôo;

. É hilário ver o hoje ministro Palocci receitando remédio para a sinusite de Lula (e José Alencar imediatamente querendo a receita também);

. É tocante ver o carinho que Lula dispensa à mulher, cabeça recostada na dela, enquanto assiste aos programas de TV que retratam sua vitória;

. É impressionante ver com são atuais certas conversas travadas ainda durante a campanha. A questão dos dados do IBGE, por exemplo;

. É engraçado ver Lula, após receber os cumprimentos de Serra pela vitória, dizendo, em espanhol: "Perdio..."

. É de matar de rir ver Lula brincando ao telefone, como se atendesse Bush e, sem seguida, Dualde, a quem diz: "O quê? Você quer que mande o Favre de volta?"

. É bacana também vê-lo afirmar com sinceridade que não gostaria de voltar à vida na fábrica, ou o gosto pelo terno-e-gravata;

. É melhor ainda o momento em que responde um desses bobos "intelectuais de esquerda", que lhe dissera "preferir o Lula de macacão ao de terno". Retruca Lula: "Então por que você não tira esse terno e veste um macacão?"

. É alentador ver que temos um presidente bacana, concorde-se ou não com suas idéias e posturas políticas;

. É, acima de tudo, sensacional constatarmos novamente que nossos documentários estão anos luz à frente do que se faz lá fora, principalmente nos EUA, com seus incensados michael-moores. A visão chapada de Moore e seus imitadores lamentavelmente empolgam o público e grande parte da crítica, ainda que se valham de expedientes exatamente igual àqueles aos quais criticam: montagens manipuladoras e dados falsos.
Os trabalhos de João Moreira Salles e Eduardo Coutinho, mestre maior, são a prova mais absoluta de que o gênero documentário pode, sim, ser ético. E isso significa ser ético também na forma. E não se fechar em estrelismos ou maniqueísmos juvenis.
Escrito por Marcelo"

Os Amigos Nunca Morrem

Nos tempos em que a política era a resistência à ditadura, ao contrário do nosso tempo, em que a política é a resistência à inércia, havia uns heróis que se impunham por si próprios. Alguns são reconhecidos pela história, outros vivem na memória de uns quantos amigos que sobreviveram.

O Matias, que ficou conhecido como o “estudante Matias”, foi o meu ídolo de juventude nas andanças iniciáticas da oposição à ditadura. Ele suscitava confiança, tinha carisma, mobilizava para a leitura e para a acção. O Matias era um “self made man” que a doença ceifou prematuramente da vida.

Uma das primeiras tarefas que cumpri, após a minha chegada a Lisboa, nos idos de finais de 1966, foi visitá-lo, no hospital Curry Cabral, onde agonizava à espera de autorização do governo para receber um transplante de rim, à época, só possível em França. Não foi autorizado, apesar das petições, e morreu cedo.

Foi, de facto, assassinado daquela forma mansa tão típica dos tiranos da nossa terra. Não me permitiram a visita e nunca mais esqueci o ambiente opressivo e abafado dos corredores do hospital.

Restou-me acompanhá-lo no funeral realizado na minha cidade de Faro. Lembro-me, como se fosse hoje, do percurso e dos rostos de muitos dos acompanhantes. No acto final a urna foi aberta e, estando eu colocado no sentido da brisa que corria quente, fui invadido pelo cheiro do seu corpo em decomposição. Fiquei agoniado, mas resisti.

Nunca mais me saiu da memória a figura do Matias nem das narinas o cheiro do seu corpo. Talvez seja a brutalidade deste acontecimento uma das razões da minha dificuldade em suportar as visitas aos hospitais e a aceitação dos cerimoniais fúnebres.

É que os povos, os familiares e os verdadeiros amigos nunca morrem.

Faltam só 47 dias

Chegou a hora de atirar esta maioria de direita para a oposição. As suas virtudes são os seus defeitos. O país não aguenta. Como diz o outro, nunca se viu tanta demagogia, incompetência, sacanice e mau carácter. É mesmo uma questão de saneamento básico.

Admito que seja difícil, neste combate, “manter o nível”. Mas até a direita, se levar uma “tareia” a sério, nas próximas eleições, mudará para melhor. A direita civilizada agradece! À esquerda nada de paninhos quentes nem de auto-flagelações.

Aqui é que a porca torce o rabo. Ouvem-se queixumes e ranger de dentes por todo o lado. Claro que é preciso um programa com medidas claras que garantam a credibilidade do governo PS no início e, mais importante, no meio e no fim do ciclo político que agora se abre. Estou certo que esse programa vai surgir.

Depois o que é preciso é ganhar as eleições. É isso, ganhar com maioria absoluta. A sequência dos resultados eleitorais do PS, desde que Ferro assumiu a liderança, apontam nesse sentido. O que será surpreendente é que o PS não alcance um resultado histórico.

Faltam só 47 dias.

domingo, janeiro 2

Escrever

"Escreve-se sempre num ponto morto, entre duas velocidades, a que se extinguiu e a que vai surgir."

“O Aprendiz de Feiticeiro” - Carlos de Oliveira
Fragmentos (3 de 7)

Tudo Dizer

Tudo o que se possa criticar aos governos da direita dos últimos 3 anos é pouco. Tudo o que se virá a saber deles, com o passar do tempo, é muito.

Só o facto de Portugal pertencer à UE evitou, de facto, males maiores. Entre esses o maior de todos teria sido, muito provavelmente, a própria perda da liberdade.

Os que pensam que esta afirmação é um exagero ainda não entenderam a natureza política e ideológica da direita que tem sustentado os governos em Portugal.

“Ex-Presidente da República confiante na maioria absoluta do PS
Mário Soares defende em entrevista ao "El País" próximo Governo de "salvação nacional".

Público on line




Certezas, Precisam-se

Preciso urgentemente de adquirir meia dúzia de valores absolutos,
inexpugnáveis e impenetráveis,
firmes e surdos como rochedos.
Preciso urgentemente de adquirir certezas,
certezas inabaláveis, imensas certezas, montes de certezas,
certezas a propósito de tudo e de nada,
afirmadas com autoridade, em voz alta para que todos oiçam,
com desassombro, com ênfase, com dignidade,
acompanhadas de perfurantes censuras no olhar carregado, oblíquo.

Preciso urgentemente de ter razão,
de ter imensas razões, montes de razões,
de eu próprio me instituir em razão.
Ser razão!
Dar um soco furibundo e convicto no tampo da mesa
e espadanar razões nas ventas da assistência.

Preciso urgentemente de ter convicções profundas,
argumentos decisivos,
ideias feitas à altura das circunstâncias.
Preciso de correr convictamente ao encontro de qualquer coisa.,
de gritar, de berrar, de ter apoplexias sagradas
em defesa dessa coisa.
Preciso de considerar imbecis todos os que tiverem opiniões diferentes da minha,]
de os mandar, sem rebuço, para o diabo que os carregue,
de os prejudicar, sem remorsos, de todas as maneiras possíveis,
de lhes tapar a boca,
de lhes cortar as frases no meio,
e lhes virar as costas ostensivamente.
Preciso de ter amigos da mesma cor, caras unhacas,
que me dêem palmadinhas nas costas,
que me chamam pá e me façam brindes
em almoços de camaradagem.
Preciso de me acocorar à volta da mesa do café,
e resolver os problemas sociais
entre ruidosos alívios de expectoração.
Preciso de encher o peito e de cantar loas,
e enrouquecer a dar vivas,
de atirar o chapéu ao ar,
de saber de cor as frequências dos emissores.

O que tudo são símbolos e sinais de certezas.
Certezas!
Imensas certezas! Montes de certezas!
Pirinéus, Urais, Himalaias de certezas!

António Gedeão

(Poema inédito, datado de 7/09/1954, até à sua publicação in “Poetas Visitados”, de Maria Augusta Silva, Edições Caixotim, Outubro de 2004)


sábado, janeiro 1

Tocar a terra

“Diz a fábula de Anteu, como sabem, que é preciso tocar de vez em quando a terra para não sucumbir. Pois para criar também.”

“O Aprendiz de Feiticeiro” – Carlos de Oliveira
Fragmentos
Página 2 (2 de 7)

BOM ANO

Aqui perto do ponto mais ocidental da Europa apresenta-se uma manhã escura e fria em que as aves sobrevoam a terra.

Com o passeio a pé na Praia Grande cumpriu-se um ritual. Despedidas e abraços. O ano de 2005 vai ser a continuação natural do de 2004. Nada de novo a ocidente. Mudam os cenários e alguns protagonistas. As mesmas dificuldades.

Mas como sempre se deseja um BOM ANO.

sexta-feira, dezembro 31

A Última Leitura do Ano

A minha leitura do “Aprendiz de Feiticeiro”, de Carlos de Oliveira, começa assim:

“Frases. Extractos. Textos completos. “O Aprendiz de Feiticeiro” de Carlos de Oliveira. Uma escrita exigente na nossa língua. Uma leitura pessoal dada por fragmentos aos amigos para comunicar simplesmente.

Uma frase explica quase tudo : “o que sustenta a obra literária é a sua capacidade de integrar-se no mundo pessoal dos leitores”, e esta integrou-se no meu.

As escassas notas pessoais são de Fevereiro de 1980 e de 24 de Julho de 1981. Nada disto tem a ver com a morte do autor. Este “livrinho” estava decidido desde Fevereiro de 1980.”

“O Aprendiz de Feiticeiro” – Fragmentos
Página 2 (1 de 7)


A Cilada

Antecipar receitas, adiar pagamentos. Todos os dias surgem novas notícias dessa prática do Governo. Ora o subsídio de desemprego, ora o abono de família, ora os reembolsos do IVA e o mais que se não sabe ...

Tantos e tão insistentes casos que dá para ficar em transe. Qual a herança que Santana, Portas e Bagão vai deixar para próximo governo?

Se fosse ao PS prevenia-me já!

quinta-feira, dezembro 30

A extrema direita existe

Não sei quantos portugueses se deram conta do que significou levar a extrema direita para o governo.

Dissimulada sob as vestes do nacionalismo social cristão a extrema direita projecta criar um partido com capacidade para disputar o poder. O poder de Estado, a sério. O PP é só a ponta do “iceberg”.

Enquanto não chega a sua hora e, para não perder tempo, faz negócios, aproveitando as suas posições no governo e coloca muito pessoal no aparelho de Estado. O PSD – Social Democrata – hipotecou o seu futuro quando “deu” as finanças ao PP e, em particular, a Bagão Félix.

Foi como se tivesse criado um espaço vital para a extrema direita ensaiar a demolição do PSD. Vamos ver nas eleições se o golpe resulta.

Mas lá que a extrema direita existe, existe. E tem ambições de tomar o poder.

Relíquias

Encontrei hoje quatro exemplares de outros tantos "livros artesanais" que criei no início dos anos 80.

Os meus “livros artesanais” são montagens a partir de fotocópias, policopiadas, no formato A6 (é esse formato que corresponde a metade do A4?). Um já foi aqui divulgado. Trata-se de fragmentos de “Roland Barthes por Roland Barthes”.

Os restantes três são: “O “testamento” de Jean-Paul Sartre” (entrevista a Henry Levy, publicada na “Le Nouvel Observateur”/”O Jornal”); fragmentos de leitura de “Fragmentos de um Discurso Amoroso” de Roland Barthes, do Natal de 1980 e fragmentos de “O Aprendiz de Feiticeiro”, de Carlos de Oliveira.

Este último, de que já não me lembrava, é o mais interessante, contém algumas notas pessoais e vou dele reproduzir, nos próximos tempos, os fragmentos mais curtos e alguns outros.

Revisitação

No outro dia na visita de Natal aos lugares da minha infância desci o caminho do monte à estrada. Estava um frio de rachar no campo entre as árvores dos frutos secos. Revisitei a figueira, defronte ao poço, e encontrei-a, nesta época, descarnada.

Revisitaram-me as descrições impressivas dos campos da Argélia de Camus e a figueira gelada de René Char. Neste meu caminho nem havia gelo, nem sol escaldante. Senti frio, somente frio. Por ironia na partida do monte o velho vizinho despediu-se fechando o punho como sinal da esperança.

No tempo em que aquele caminho era, para mim, novidade percorri-o acompanhado pelos meus primos Gervásio e Ezequiel. Eles nasceram na casa velha lá no cimo do monte e nela cresceram e se fizeram homens. O Gervásio permanece fiel à terra e ao seu mester de agricultor. O Ezequiel morreu já homem maduro.

Eu sempre fui um jovem visitante urbano ao qual "os primos do campo" lançavam ousados desafios aos meus pudores sexuais. Corava e mudava de conversa tanto quanto me deixavam as suas insistências.

Hoje nenhum primo desafia o meu filho que desce o caminho esperançoso a meu lado. Ele opina que devia levantar-se aquele telhado ... arranjar-se a “charrete” abandonada ... cuidar dos pormenores mais descuidados. Tem razão. Mas se o campo morreu deixado ao abandono pela maioria dos homens nele nascidos como dar-lhe esperanças de um novo dia.

Rumamos à cidade. Com a certeza de que as figueiras, agora descarnadas, resistem e, apesar de nós, no próximo verão, darão frutos suculentos.

O Já Visto

O governo de gestão vai anunciar tudo e mais alguma coisa. No caso dos incêndios fica-se com a sensação de que tudo já tinha sido anunciado antes.

Muitos milhões para investimento, “reforço de meios”, “estrutura única de comando”... É o que sempre se diz.

É o já visto.

“Estado vai investir 131 milhões de euros na prevenção e combate aos incêndios

O Governo anunciou hoje um investimento para 2005 de 131 milhões de euros na prevenção e combate aos incêndios florestais e o "significativo reforço" de meios humanos e aéreos. O Executivo refere que pretende evitar "situações de descoordenação" através de uma estrutura única de comando.” Lusa

quarta-feira, dezembro 29

Listas

As notícias da política eleitoral são listas, meus senhores, listas que incluem não só as de candidatos a deputados como as dos candidatos a todos os lugares possíveis e imaginários.

Não tarda os futuros titulares estão cansados, antes de exercer!